Uma droga chamada AMOR (romance gay)

15º: Tempestade - Parte II

Minha mente estava em outro planeta. Não conseguia raciocinar absolutamente nada. Era como se o tempo literalmente parasse bem na minha frente.

Inúmeros pensamentos passam pela minha cabeça.. como a vida é traiçoeira. Quando você consegue se erguer, falo da vida amorosa, algo te faz cair de novo, e essa é a vida.

Passei a odiá-la!

Não sei quanto tempo fiquei nesse transe, parado, olhando para aquela cena.. logo escutei meu nome sair como um grito da boca de Arthur.

- SAMUEEEEL!!!!

Arthur estava tão assustado e seus olhos esbugalhados que parecia ter visto um fantasma.

- Samuel, o que você está fazendo aqui? Diz Arthur, com uma voz falha.

Eu, com toda a calma do mundo, porém fervendo por dentro, respondo:

- Eu que pergunto Arthur! você viaja, nos últimos dias não manda mais mensagem, não avisa que volta, por quê??

- E.. Eu..
Arthur gagueja, e não responde minhas perguntas.

- Não vai falar? Ótimo! Volte lá para sua irmã! Achei que todo aquele seu discurso fosse real e que realmente você se importasse comigo.

- Samuel, espera! Vamos conversar! Diz Arthur sem confiança na voz.

- Não sei se quero conversar agora Arthur!

Amanda, a tal irmã de Arthur se mete na conversa, confesso que não queria ouvir, mas ela mesmo assim disse:

- Você deve ser o Samuel, estou certa?! Muito prazer, meu irmão fala bastante de você, confesso que vi a vida dele mudar depois que ele começou a falar de você, seja lá o que você fez, devo te agradecer. Meu irmão cabeça dura aqui as vezes é como uma criança de 5 anos.

Não soube o que responder. Arthur se manifestou:

- Mil desculpas Samuel, queria fazer uma surpresa para você! Sobre as mensagem, meu celular teve uma pane a uns dias atrás, fiquei sem o mesmo, por isso vim sem avisar. Passei no mercado antes e encontrei minha irmã, aliás meu pai é o dono dessa rede de mercados, minha irmã trabalha aqui, passei pegar algumas coisas e iria direto ver você. Me dá um abraço? Diz Arthur todo carente

De repente uma lágrima escorre do meu olho e eu sem pensar abraço aquele homem que mexe tanto comigo. Me senti culpado por pensar coisa errada, mas feliz por não ter sido nada pior.

Depois do abraço, eu me recompus e já estava até com cara de alegria. Arthur se propôs a me levar para casa e disse que passaria um tempo comigo para compensar o tempo de viagem.

Arthur por mais durão que ele aparenta ser, eu sei que ele é uma pessoa sofrida, frágil, e eu reafirmei isso a ele, que estaria aqui dando total apoio ao que ele precisasse. Sei que esse sentimento é como se fosse de dois irmãos, como Arthur e Amanda, e eu estou muito feliz por isso. Arthur se tornou importante para mim e eu para ele. Nos vemos quase todos os dias, conversamos sobre tudo, quase irmãos!

Aprendi a controlar meus sentimentos, porém aquela última chama de esperança de ter algo a mais com Arthur está lá guardada, bem no fundo do peito.

Capítulo reestruturado!!!

Olá baby's, sei que estou bastante sumido, sem atualizar a história pra vocês, mas não pensem que desisti ou que não vou mais postar, pois se tem uma coisa que eu vou fazer, é POSTAR capítulos SIM!!!
Fiquem aí com mais um, e espero que gostem! Beijin!! ❤️