Inocente e Só!

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Saio da sala do Andrei com muita raiva, eu não aguentava, eu precisava chorar, desci até o segundo andar, entrei na cabine do meio e fiquei ali chorando, algumas pessoas notaram que eu havia me trancado e forma chamar pessoas que pudessem me ajudar.

-Sofia, está tudo bem? –perguntou uma pessoa atrás da porta.

Não respondi e continuei a chorar.

-Sofia, aqui é Daniely, vamos sair dai meu anjo? –perguntou Daniely.

-Eu não vou sair daqui. –falei com raiva.

-Susana, pede para as meninas saírem daqui e busque uma cadeira para mim. –disse Daniely.

Ouvi alguns passos até a porta central, Daniely pedia que as meninas saíssem da porta e um grande tumulto começou.

-Sofia, olha pra cima. –disse Daniely.

-Não, eu não vou, eu odeio vocês. –falei ficando vermelha.

-Sofia, sabemos que nada está sendo fácil para você, mas querida, estamos tentando te ajudar, mas você não deixa. –fala com uma voz baixa.

-Daniely, quantas vezes eu vou ter que dizer que eu não vou sair daqui, eu ficarei aqui até quando for possível. –falo gritando.

Percebo que Daniely fala algo baixinho com Susana, mas ainda si é possível identificar.

-Susana, pede para o seu Antônio vir até aqui para arrombar a porta e assim que ele abrir ligue para o hospital e diga que uma de nossas alunas está tendo um surto para uma ambulância vir busca-la. –fala Daniely.

Quando percebo que Antônio está perto, abro a porta e saio correndo, mas Susana me para na porta principal que está fechada.

-Susana rápida, segure-a, vou chamar alguém para nos ajudar. –grita enquanto sai do banheiro.

Logo após alguns minutos imobilizados, um professor chamado Tiago vem me ajudar. Ele pega nos meus braços e pede para que eu vá andando tranquilamente até a sala da direção.

Eles me colocam deitada e pedem para que eu mantenha a calma. Percebo que o psicólogo chega à sala e pede para que eu fique sozinha.

-Sofia, vamos deixa-la sozinha para que se acalme, vou lhe dar este comprimido, isso vai acalma-la. –fala fazendo com que eu tome o comprimido.

***Despenco no sono***

Ao acordar percebo que estou em meu quarto, mas o que faço aqui?

-Sofia, minha filha, você está bem? –pergunta minha mãe.

-Por que você se trancou no banheiro? –pergunta meu pai bravo.

Fim do décimo primeiro Capítulo!

Ao acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora