Consultando Loucuras!

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-Tudo bem mãe, se este é seu desejo. –falo séria.

Depois de conversarmos mais, vou até a cozinha para Jantar, realmente estava muito bom, mas sinto que preciso dormir, o dia será longo amanhã. Ainda são oito horas da noite, escovo meus dentes, coloco meu celular para carregar e vou dormir.

***De manhã***

Minha mãe me acorda e sinto um pouco tonta. Mas não é minha culpa, se o psicólogo me deu aquele remédio ontem.

-Vamos Sofia, não podemos demorar, mesmo que seja particular, sempre tem filas lá. –fala minha mãe abrindo meu guarda roupa e tirando algumas peças.

Levanto-me sem fazer muito esforço, vou até o banheiro, lavo meu rosto, escovo meus dentes penteio meus cabelos e agora é só colocar minha roupa. Vou até o meu quarto e coloco uma calça jeans e uma blusa rosê, coloco minha rasteirinha prateada e vou até o carro.

A viajem foi silenciosa, ninguém me perguntou nada, o que foi mais tranquilo.

Depois de algum tempo, chegamos a Monte Castelo, é uma cidade encantadora e linda.

-Venha Sofia. –fala minha mãe.

Fico seguindo ela até que chegamos perto de um consultório, então entro em sua frente fazendo com que ela pare.

-Mãe, tem certeza? –pergunto triste.

-Filha, estamos preocupados com você, sua avó também está. –fala minha mãe.

-Ah, então até a minha avó sabe? Eu disse para você não contar a ninguém. –falo com raiva.

-Sua avó está realmente querendo te ajudar, enquanto algumas pessoas só querem seu mal. - fala nervosa.

-Quero ir embora. –falo com mais raiva ainda.

Minha mãe faz com que eu entre na farmácia, lá o médico psiquiatra me esperava.

-Bom dia, como posso ajudá-las? –pergunta o doutor.

-Minha filha está tendo alguns transtornos, o psicólogo da escola dela disse que ela sofre de depressão. –fala minha mãe.

-Deixe me ver... Vou medir sua pressão, talvez possa ser isso. –fala o doutor.

-Ah, está normal, não tem nada demais. –fala novamente.

-Talvez não seja isso doutor. –fala minha mãe.

-Você está menstruada? –pergunta o doutor.

-Não, e isso não lhe importa. –falo com raiva.

-Olha muitas pessoas podem estar assim, por causa da menstruação, ou por causa da pressão. –fala o doutor.

-Tem como você passar um remédio para minha filha? –pergunta minha mãe.

-Sim, este aqui é um remédio de tarja preta, ela deve tomar antes de dormir e este outro é uma vitamina para acalmar os nervos. –fala o doutor.

-Fala sério mãe! –falei em seu ouvido sem que o doutor escutasse.

-Quando eu devo voltar? –pergunta minha mãe.

-Não é necessário, o remédio não será de uso contínuo. –fala o doutor.

-Tudo bem. –diz minha mãe.

-Aqui está à receita, é só pegar em uma das farmácias de Monte Castelo, a senhora terá que comprar. –diz o doutor.

Saímos do consultório e fomos à farmácia.

-Bom dia, em que posso lhe ajudar? –pergunta a balconista.

-Preciso desses dois remédios que o doutor passou para minha filha. –fala minha mãe entregando a receita.

-Aqui está, o total si em R$150,00. –diz a balconista.

-Tudo bem, onde é o caixa? –pergunta minha mãe com uma cara feia.

-Ali minha senhora. –diz a balconista.

Minha mãe paga os remédios e saímos da farmácia, mas logo começam as intrigas novamente.

-Viu só quanto custou esses remédios? –pergunta minha mãe com uma cara de decepção.

Fim do décimo quarto Capítulo!

Ao acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora