19° ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ

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P.o.v. Drew ("Psycho")

   Fiquei feliz por ver minha mãe, depois de um tempo, poder abraça-la, senti-la. Estou morrendo de saudades dos meus irmãos, só vou poder ver eles quando sair daqui, e para eu sair daqui preciso "melhorar" de algo que não tem como.

   Como eu disse à minha mãe, não mato pessoas inocentes, pelo ao contrário, ajudo-as matando aqueles que não são.

  Eu não sou um psicopata, que só pensa em matar e torturas seres, e se eu fosse, seria um caso perdido...

   Quando eu sair daqui, óbvio que vou  continuar matando pessoas se for preciso, já disse que só mato com motivos, motivos realmente bons. Então se alguém fizer algo que eu não goste com alguém que amo... Não vejo problema em matar-lo.

   Se eu penso em ter a minha família, não penso não. Quero só recuperar o tempo perdido que estou aqui, com minha família (mãe e irmãos), voltar a viajar o mundo e a tirar fotos...

   Lembrando nos meus irmãos, eles mandaram um pacote azul, mal embrulhado, rasgo-o revelando o quê há dentro, meu livro Esquadrão Suicida, e uma Bíblia.

   Agora passarei meu tempo lendo, acho que vou dar uma pausa na música tudo que consigo escrever é sobre minha ex, e não gosto de ficar lembrando dela. Quando tiver vontade de escrever, escreverei.

   Primeiro pego a Bíblia Sagrada, abro em uma página qualquer, e se abre em I Coríntios, capítulo 15. Passo meus olhos pelos versículos até parar no 33.

   Não se enganem: As más companhias corrompem os bons costumes.

   ...Me fazendo parar para pensar em minhas antigas companhias...

⏩🕧⏩

    — Lendo, Drew? - Srta. Gomez pergunta, fazendo sua voz ecoar na sala chamando minha atenção.

   Levanto os livros em minhas mãos, mostrando-os, ela resmunga 'hum'.

    — Vai parar com a música? - pergunta me observando, dou uma risadinha.

    — Acho que vou dar uma pausa... - falo e o silêncio reina por algum tempo, até eu quebra-lo.  — Srta. Gomez... - ela fica me observando em quanto encaro o chão. Tomo coragem e a encaro.  — Gostaria de te agradecer por o que está fazendo por mim... - ela sorri, sorrio.  — Não fica chateada, por eu dar uma pausa na música, pois você correu atrás para mim, obrigada mais uma vez... - olho em seus olhos, estão marejados, não acredito... Ela... Ela vai chorar. Aí meu Deus.  — Ei Princesa, não chora não, se não eu também choro. - falo e poço ouvir sua gargalhada ecoar pela sala, me junto a ela.

...

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My PsychopathOnde histórias criam vida. Descubra agora