*~* Adelaide narrando *~*Já havia alguns dias que eu estava a tomar as pílulas anticoncepcionais. Durante este período, poucas foram as vezes que vi o líder do tráfico.
Agradeci aos céus por isso, mas sabia que logo mais ele voltaria e me faria perder algo que tanto zelei por todos estes anos: a minha virgindade.
Sempre fui muito sonhadora e confesso que os romances clichês e contos de fadas que eu costumara ler antigamente me fizeram ter uma visão muito idealizada do amor e de como as coisas deveriam ser.
Eu sonhava com um conto de fadas, mas atualmente minha vida mais se parecia com um filme de terror.
Me ponho a chorar, após refletir sobre o caos em que eu me encontrava. Não tinha notícias de meu pai, mas sabia que o mesmo não estava bem. Eu havia o contrariado mesmo sabendo o quanto ele repudiava isso.
- "Me perdoa, pai" - Sussurrei para mim mesma antes de ser vencida pelo cansaço e me entregar de vez ao sono.
*~*~*~*
Mãos balançam-me incansavelmente, abro os olhos com dificuldade devido aos fortes raios solares vindos da janela que acabara de ser aberta e de imediato não identifico a pessoa ao meu lado.
- Pensei que estivesse morta, cara pálida. - A pequena loira azeda diz enquanto recolhe uma caixa média vermelha do canto esquerdo da cama.
- O que está fazendo aqui? - Pergunto rispidamente.
- O chefe mandou-me lhe entregar isto. - Falou e atirou a caixa sobre mim.
Abro a mesma e logo me deparo com algumas peças íntimas pretas e extremamente vulgares.
- Para quê isto? - Questiono-a mesmo já tendo em mente para quê eu iria usar aquela lingerie.
- Não se faça de sonsa, fofa. Ele quer te foder, porém creio que desistirá e irá me procurar logo após se deparar com essa sua cara de enterro. - Falou-me com desdém e prontamente retirou-se da suíte.
Coloco a lingerie novamente dentro da caixa e jogo-a para longe de mim. Tapo o rosto com as mãos e respiro fundo.
Hoje será o pior dia da minha vida.
*~*~*~*
A contra gosto, levanto-me da cama e sigo para o banheiro. Encaro o espelho e sou obrigada a dar certa razão à loira azeda, estou horrível!
Lavo o rosto e escovo os meus dentes.
Após encarar meu reflexo desprezível por alguns instantes, resolvo encher a banheira para me banhar posteriormente, me dispo enquanto isso.
Eu precisava relaxar.
"É apenas uma droga de virgindade, Adelaide." - Penso alto, enquanto entro na banheira e despejo alguns sais de banho.
Olá, gente lindaaaaaaaaaaa!!!
Espero que estejam a gostar da Estória.
Por favor, não se esqueçam de votar e comentar muitoooo
Beijos <3
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Nas mãos de um traficante
RomanceAdelaide Kane é uma jovem rica que acabara de perder tudo. Seu pai, Otto Kane, vai à falência, após afundar-se em meio a dívidas provenientes da compra de drogas ilícitas, necessárias para suprir seu vício. Gustavo González, o líder do tráfico, exi...