(Narrado por Natasha)
Imaginei durante a viagem para Guiana que Steve estava ansioso para ver a performance de Bucky na missão. Mas na divisão da equipe, ele me escolhe para sua cobertura. Isso me deixou levemente curiosa. Eu sabia que Steve queria algo comigo ali.
Não encontramos ninguém pelo corredor enquanto andavamos rápido, então aproveitei o momento:
- Olha, eu sei que me ama Steve, mas não precisava deixar tão na cara. - bem sínica.
Ele me deu ouvidos logicamente, mas estava ocupado demais sendo o Capitão América sério à minha frente.
Enfim, uma sala com pessoas dentro. A porta era de vidro e analisamos rapidamente para invadir com perfeição.
Eram dezenas, havia algumas mulheres e homens de jaleco, logicamente não demonstravam perigo. Mas tinham mais de dez armados, e também não estavam preparados para um ataque. Uma pena.
Steve arrombou furioso fazendo um estrondo e começar o desespero. Totalmente desnecessário, a coitada da porta já estava encostada.
Atirei nos armados como se minha vida dependesse daquilo enquanto ele fazia questão de lutar a corpo, com ajuda do escudo, derrubando os infelizes.
Os possíveis cientistas de jaleco, não ficaram com tanto medo. Trabalhavam pra HYDRA e estavam conscientes de que momentos como esse seria comum. Após os dez já caídos, mas não todos mortos, contamos os de pé, parados e nos olhando com as mãos levantadas. Nem pedimos para fazerem isso. Quanta educação da parte deles.
Eram oito. 3 mulheres e 5 homens. Eu e Steve nos olhamos brevemente. Tinhamos que matar eles. Mas não era necessário. Por mim, não fazia diferença, mas Steve Rogers leva uma conduta bem mais humanitária. Eu compreendi e fiz o que precisava fazer.
Caminhei calma até a porta arrombada e apontei uma pistola para um dos homens. O Capitão demonstrava estar cansado. Pelo menos mentalmente. Ele se escorou quase sentando numa mesa com a cabeça baixa:
- Queria que estivesse comigo porque... - falava como se estivesse recuperando o fôlego - Preciso me abrir com alguém.
Agora tudo fazia sentido para mim naquele instante. Rogers não era um homem que desabafava com qualquer um. Aliás, com ninguém. Estamos há seis anos trabalhando como Vingadores, e esse foi o tempo que fui íntima o bastante para ele depositar certa confiança em mim. E ultimamente, pelo jeito, não havia tempo de estarmos só nós dois para conversar.
Aquele era um momento ideal.
Antes de responder, atirei no peito do homem que estava mirando. Os outros sete, enfim começaram a se desesperar pedindo por misericórdia.
- Fala.
Acabei de executar um, e estava prestes a atirar em outro. Mas manti um sorriso no canto da boca para o loiro.
Ele não me encarava. Parecia que estivesse tímido pelo possível assunto ou apenas não queria assistir aquelas execuções. Mas fitei um sorriso dele.
- Não sei nem por onde começar.
É. Ele estava encabulado com o que queria dizer. E isso me deixou mais curiosa.
Mais um tiro.
- Vamos dizer que estou... - ele pausou, e dessa vez com os olhos em mim. - Pensando em uma pessoa.
Outro tiro. Sorri com aquilo. No fundo eu queria rir alto. Mas seria insano demais. As minhas vítimas pensariam que sou sádica.
- Vou trocar o pensando por apaixonado. - Gesticulei com a sobrancelha.
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Nossa Proibida Conduta
Fiksi PenggemarNum momento de paz de espírito, após se livrar da índole má que a HYDRA injetou em sua mente, Bucky Barnes vive sob os cuidados e afeto de seu melhor, e único amigo, Steve Rogers. Vivendo juntos num apê em Brooklyn, sentimentos são despertados em a...