Natasha sofre grandes dificuldades por ser a filha do presidente.
Ela não tem uma vida ruim, mas também não tem liberdade nenhuma.
Seu sonho sempre foi fazer faculdade de direito, mas seu pai nunca a deixou sair de casa e o mundo não sabe como é o s...
ㅡ Prometa que irá ligar, assim que você colocar os pés naquela faculdade.- Minha mãe pediu pela milésima vez, assim que passamos pela porta de casa.
ㅡ Prometo.- A respondi, entediada.- Não se preocupe.
Se algo der errado...- Meu pai falou segurando os meus ombros.- Basta uma ligação e eu irei te buscar! - Assenti.- Tome cuidado. Não confie em ninguém.
ㅡ Sim, senhor.
ㅡ Está tudo pronto.- Robert, o motorista avisou se aproximando.- Podemos ir, senhorita? - Perguntou para mim.
ㅡ Claro, Robert! - Respondi.- Já estou indo.- Me virei para meus pais.- É hora de ir.
ㅡ Ah, minha filha! - Minha mãe exclamou.- Por favor, tome muito cuidado.- Assenti e nos abraçamos.
ㅡ Agora vá! - Meu pai mandou.- Antes que eu mude de ideia.
Eu o abracei também, mas diferente da minha mãe, ele não retribuiu da mesma forma e deu apenas dois tapinhas em minhas costas e me afastou. Sorri tentando disfarçar meu desapontamento e fui para o carro.
Entrei no mesmo e fechei a porta. Acenei para os meus pais quando Robert deu partida no carro. Logo, estávamos na estrada indo em direção a faculdade!
👑
Alguns minutos se passaram antes de Robert adentrar no estacionamento. A beleza do lugar é formidável, e tenho certeza de que eu parecia uma boba observando tudo aquilo. Saí do carro ainda hipnotizada.
Caraca! Que lugar maravilhoso!
ㅡ Senhorita? - Robert me chamou.- Deixo suas coisas aqui, ou quer que eu leve para o seu quarto?
ㅡ Pode deixar aí, Robert. Obrigada.- Sorri para ele. O mesmo abriu o porta-malas e tirou minha bagagem.
ㅡ B-boa sorte n-nessa nova fase.- Ele gaguejou, sem graça.
Fofo.
ㅡ Obrigada.- Robert apenas assentiu e voltou a entrar no carro, saindo dali.
Me virei para o lugar na minha frente e dei um longo suspiro. Peguei minhas duas malas e entrei, puxando-as.
Observei cada canto e corredor dali. A cada passo que eu dava, ficava ainda mais impressionada. As pessoas aqui tinham várias formas diferentes de encarar. Algumas como se fosse uma doida, outras apenas sorriam, e outras se quer ligavam.
Minha primeira vez fora de casa, lógico que ficaria surpresa com tudo isso na minha frente!
Continuei andando até encontrar o meu quarto. Na porta tinha meu nome, e em baixo dele tinha o de outra garota.
Lúcia Barr.
Abri a porta e me deparei com uma menina de costas para mim. Um corpo de dar inveja, mais ou menos da minha altura, cabelos castanhos e ondulados.
Ela mexia em algo na sua mala, mas se virou para me olhar quando abri a porta.
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