Prólogo.

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[...]

Los Angeles estava debaixo d'água, às ruas estavam sendo fechadas, estabelecimentos decretaram falta de suprimentos com o fechamento das estradas, seria 5 dias de alerta, escolas e locais públicos funcionavam apenas se houvesse necessidade, e após um tornado atingir uma cidade vizinha, os jornais anunciaram que tudo estaria fechado por segurança até o temporal acabar.

E o fim do mundo - Dinah falava agarrada a negra enquanto ambas pregavam tudo que achavam necessário pra sobreviver durante a tempestade.

Amor e só uma tempestade, vamos sobreviver - Normani colocava algumas coisas no carrinho e sorria da namorada dramática.

Não, olha isso - Ela diz apontando pras prateleiras vazias - Acabou a Nutella, o chocolate - Faz bico - E o fim do mundo, como vou sobreviver a isso senhor? - Normani gargalhou e deu um tapa na loira.

Tão dramática, ate parece que você não tem estoque naquele seu armário que só você tem a chave - Dinah engasga e a morena gargalha - Sabiá, deixa a Ally descobrir isso - Afirma e Dinah cora.

Sou inocente até que se prove o contrário, agora acelera esse carinho que nossas mulheres nos esperam - Afirma se agarrando a negra e terminando de comprar o necessário.

[...]

Lanternas? - Ally checava uma listinha junto com Lauren.

Tem aqui - Afirma. 

Baterias, gerador de energia, carregadores portáteis, materiais de primeiros socorros? - Lauren assentiu e Ally sorriu - Agora só falta às duas desnaturadas voltar do mercado - Afirma se jogando no sofá junto com a esposa.

Acha que isso vai durar quanto tempo? Naquele ano ... - Lauren engoliu em seco - Durou quase 2 semanas - Ela odiava lembrar daquela época, e odiava mais ainda ver o olhar perdido da esposa.

Faz 14 anos e eu ainda me lembro daquele pesadelo como se fosse ontem, então eu espero que não dure muito - Afirma Ally com o olhar perdido.

Vamos acha-la amor, eu sei que um dia ela voltará pra nós - Afirma acariciando o rosto da esposa.

Não podemos nem dar um nome a ela, eu não pude segura-la, amamenta-la, eu não pude ver o rosto da nossa filha Bunny, isso ... e difícil - Ally abaixou o rosto no intuito de esconder as lágrimas.

A porta foi aberta e Dinah e Normani entraram carregadas de sacolas e sorrindo, o olhar delas voltaram pra loira que subiu às escadas praticamente correndo e bateu a porta do quarto.

De um tempo a ela - Lauren se levantou e deu um selinho em cada uma e ajudando com as sacolas - Ela lembrou da nossa filha - Fala com pesar e todas tem o mesmo semblante.

Tristeza, Vazio e dor.

Poliamor.Onde histórias criam vida. Descubra agora