O médico esteve novamente cá. A minha infeção urinária está curada e disse que estou bem para voltar a
trabalhar amanhã. Como é que ele sabe? Como é que alguma de nós estará bem para trabalhar? Será que
ele não sabe que não é apenas o lado físico, mas também o mental?Isto foram só as primeiras más notícias que recebi hoje.
Quando o médico saiu fui até ao quarto da Christina. Agora já tem a porta destrancada, mas está num
estado lastimável. Não consegue falar porque o Violador quase a estrangulou até à morte. Tem
hematomas em volta do pescoço e só consegue dar gemidos assustados e baixos, como um animal ferido.
Sinto a sua dor.O médico deve ganhar uma fortuna nesta casa.
Sentei-me na cama a seu lado, passando-lhe a mão pelo cabelo, o que parecia acalmá-la. Tenho a sensação de que ela me quer contar algo importante. Talvez este lugar fique mais suportável se tiver outra
pessoa aqui proveniente do mesmo local que nós. Sei que é assim que funciona comigo.Sinto tanta raiva. Está a fervilhar sob a superfície e a ameaçar explodir. Raiva por mim, pela Christina, pela Sasha e por todas as outras raparigas. Raiva contra todos os que estão envolvidos nisto.
Fiquei com ela durante uma hora até que a Angelina me mandou preparar para receber os homens. E, claro, não disse nada. Não explodi. Não gritei, nem me passei, nem chorei. Fiz o que me mandaram, porque assim tem de ser.
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ESCRAVA 🔞 (Concluído)
Ficción históricaHá cerca de cinco anos assisti a uma minissérie sobre raparigas da Europa de Leste que tinham sido traficadas. Isto assombrou-me durante muito tempo e, gradualmente, foi desvanecendo da minha mente e consegui seguir com a minha vida. Depois, há pouc...