É agora que construímos
As pontes ilusórias
E esperaramos elas desabarem
Quando estivermos sobre elasAs palavras machucam a alma
E a memoria é o pesadelo
As lembranças são facas duradouras
Que desfazem a calmaNão sou do mundo
Sou julgada
Quando sou do mundo
Sou criticadaFoi daí que comecei a escrever
As poesias de inverno
Catalogadas em papeis do meu infernoEscrever nestas paginas me rouba
Paz
E a harmonia que meu corpo se fazTempestade!
Eu sou a própria calamidade
E a tristeza é a minha cruel epidemiaMe faço gente a cada colisão
De sentimentos que me matam
Meu nome é solidão
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O Último suspiro (Concluído)
HumorE destes versos me faço viva, me faço livre e me faço triste, eis minha alma solitária vagando na minha alma sem corpo ou no meu corpo sem alma E neste livro escrevo das mais belas palavras que nunca direi a ninguém nem a quem ela ama, ela que é...