Então vesti-me de senhorinha
E cantei longas canções de companhia
Me arrumei e fiquei bonitinhaEnquanto todas apareciam com borrifadas de forte perfume
Eu contava versos, como de costume
Peguei a minha flor e ajudei a florescer com o estrumeDe longe, saltos altos repletos de elegância
Rondavam o salão da vida, cheios de implicância
Enquanto eu contava véusE para o rei que dançou com todas as donzelas
Daquela noite cheia de velas
Não me viu, mesmo com a minha fita chamativa e amarelaEntão desenhei em minha pele
Um mapa para longe daquela terra
Que trazia desgraçaInundada em palavras que se iriam ser ditas ao rei
Eu fui me embora e vaguei
E nunca novamente o espereiMas ouço o nome dele
Em aldeias variadas
Dizendo que o rei procura
Uma Dama para esposar
Mas não viu ela no doce baile da vidaEntão ela se foi com sua doçura
De açucares e ternura
E para uma vida sem amargura
De tentar entender esse rei de cabeça dura
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O Último suspiro (Concluído)
HumorE destes versos me faço viva, me faço livre e me faço triste, eis minha alma solitária vagando na minha alma sem corpo ou no meu corpo sem alma E neste livro escrevo das mais belas palavras que nunca direi a ninguém nem a quem ela ama, ela que é...