Então esses serão versos de alegria
Que foram escritos em qualquer dia
Talvez em breve nostalgiaÉ olhar para cima e gritar
Achei amor em uma mulher
Que cambaleava nas ruas a caminhar
Enquanto sonhava com chocolate em uma grossa colherNão vem com interesses
Tem olhos florescentes
E caminha disparadamenteEla dizia coisas sem pé nem cabeça
Mas cantava e interpretava peças
Era doidinha da cabeçaEntão lhe dei seis euros
Alguns dólares
E um meticalEla era velha de mente
E jovem de idade
Ela é novidadeRecusou minhas moedas e notas
Parecia despreocupada e com cara de alguém que não paga contas
Apenas se distrai na vida e não se preocupa com cotasNem diárias, nem mensais e nem anuais
Ela disse antes de desaparecer a esquina
“Tudo que tenho não se compra
Não se vende e nem se rouba
Se compartilha e se rogaEu sou rimas ao vento
As vezes interpoladas
Mas me perco em cruzadas
E me prendo em encadeiadasTudo que sou são números
As vezes naturais
Quando decido sou decimais
Mas talvez nunca inteirosEntão menino
Não me dê esses euros, dólares ou meticais
O que farei com eles"Afinal, eu como poesia
Vivo de amor a fantasia
E me perco em utopia"”♠♣♪♥♦♣♠♪♥♦♣♠♪♥♦
"Afinal, eu como poesia
Vivo de amor a fantasia
E me perco em utopia" — Trecho do meu outro poema, “Não me leve ao alto, esquece me nos montes”, aqui ele foi adaptado
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O Último suspiro (Concluído)
HumorE destes versos me faço viva, me faço livre e me faço triste, eis minha alma solitária vagando na minha alma sem corpo ou no meu corpo sem alma E neste livro escrevo das mais belas palavras que nunca direi a ninguém nem a quem ela ama, ela que é...