Ela caminhava em pontes
Que lhe fizeram
Para atravessar os montesSe esgueirou em seu próprio moletom
Com angustia limpou o seu doce batomE pedia desculpas ao vento
Ao chão que pisava
Namorava com o frio
E seu corpo maltratavaEnquanto suas canções
Era burburinhos de muitas emoçõesA alma ficava estendida a amostra
Ela decalcava com o pé, uma ostra
E fingia felicidades
Mas só conhecia doresCom seu olhar sereno
Deitou-se na neve naquele dia de inverno
Deixava que qualquer um acaricia-se
A sua doce pele.Mas ali só estavam três pessoas
Que lhe faziam longas venias
E eles sorriam.
O frio, o vento e o diabo.Ela se desmanchou de suas armaduras
Deveria senti a dor e a suas lagrimas pareciam causar queimadurasQuando se tocou, viu que morreria de frio
Propositalmente, poderia se atirar no rio
Mas via o diabo sorrindo porque o inferno teria mais um hospedeiro
E seria pior do que o trabalho triste sem graça do carteiroCarregou as migalhas de esperança
Que sondavam seu corpo
E foi andando alem das colinasMas felizmente bem no meio da caminhada.
Ela viu algo que a deixou encantada
Seu peito de muita alegria palpitava
De braços abertos, Deus a esperava
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O Último suspiro (Concluído)
HumorE destes versos me faço viva, me faço livre e me faço triste, eis minha alma solitária vagando na minha alma sem corpo ou no meu corpo sem alma E neste livro escrevo das mais belas palavras que nunca direi a ninguém nem a quem ela ama, ela que é...