Companheiro das noites frias
De madrugada invejável
Vai te embora
E leva essa solidão indesejávelMatas a alma da poesia
Que me encanta
E me privas do amor que nunca me encontraDe minha poesia ao vento
E limpa o sangue da magoa
Que morra em meu peito dolorido
De coração iludidoAdormeço nos braços da dor
Que me esmaga e me arrasa
Não sinto nenhum temor
Pois é o único que me abraçaHoje vou vestir me de versos mudos
Do poeta que me encanta
Vou vestir me de mim mesma
Pois eu sou o poeta vagabundo que te espanta
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O Último suspiro (Concluído)
HumorE destes versos me faço viva, me faço livre e me faço triste, eis minha alma solitária vagando na minha alma sem corpo ou no meu corpo sem alma E neste livro escrevo das mais belas palavras que nunca direi a ninguém nem a quem ela ama, ela que é...