O poeta vagabundo II

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Queria eu ser o poeta vagabundo e espalhar versos em cartazes
Conhecer minha essência e estar bem com a vida
Mas a tristeza vem embalada de lembranças que sufocam a alma
E deixam as cicatrizes se abrirem.

Quem me dera que o mundo me calasse e eu só me expressasse através de um olhar.

Quem me dera que eu não tivesse sentimentos que afogam a paz
Sou do mal as vezes, mas não o faço porque quero. Eu culpo extremamente a tempestade que aqui dentro se faz.

Tenho sapatos fartos empoeirados
Mas são os meus pés que estão cansados
De uma estrada rochosa e com espinhos espalhados.
Vai nascer um amanhã mas nunca um novo eu.
Amigo larga minha mão porque esses sentimentos são tão tóxicos, que são capazes de envenenar o seu eu!

O Último suspiro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora