Agarrem os forninhos um novo ciclo se inicia!!!!
Romeu olhou aquele monte de papel e com o coração na mão ele se aproximou abaixando e pegando alguns para ler e o primeiro que veio em sua mão era o depoimento dela de quando Marcos a sequestrou e os relatos ali o deixaram sem chão, sem rumo e ele chorou amargo por sua menina.
Não podia ser verdade tudo que ele estava lendo ali em sua mão, tremia, suava e não podia acreditar, ou melhor, aquela era a única verdade que ele custava a acreditar por estar cego e comprado por dinheiro. Seu vício e desejo de ter dinheiro o cegou e agora ele estava ali recebendo a verdade na cara da pior maneira possível que um pai pode saber.
Romeu levantou depois de pegar todos aqueles papéis e caminhou para o escritório, estava arrasado e caminhava sem vontade, mas foi e guardou tudo no cofre e dali tirou uma arma que ele olhou era tentado a atirar sem sua própria cabeça como o covarde que era morreria como um merda que tinha sido sua vida toda, mas não faria guardaria aquela bala para Marcos.
E foi pensando nele que a campainha tocou e como estava sozinho ele caminhou ainda sentindo o meio de suas pernas. Quando abriu a porta foi como se seu sangue todo gelasse e ele não teve reação apenas o olhou e Marcos adentrou a casa dizendo.
- Aquele maldito me deixou preso por horas! - foi direto ao bar enquanto era olhado por Romeu. - Eu fui falar com ela contar a verdade, mas ele estava lá e como sempre arrumou um jeito para que ela acreditasse nele. - bebeu de seu copo fazendo-se de vítima.
Romeu apenas caminhou para o sofá e sentou não conseguia dizer nada.
- Você está bem? - se aproximou com um copo para ele. - Conseguiu se divertir?
Romeu bebeu de seu copo em um só gole precisava manter a sua calma ou o mataria ali naquele momento, mas assim Refúgio não teria vingança e ele queria que Marcos sofresse e ele respirou mais uma vez e incorporando o homem ódio que ele era sorriu.
- Minhas meninas sempre me agradam! - Esticou os braços no sofá.
- Se não amasse tanto sua filha eu até poderia conhecer esse lugar que tanto me oferece! - sentou. - Precisa me ajudar, Romeu ou nossa Refúgio não vai aguentar! - era a verdade de sua cabeça.
Marcos estava doente e com a ideia fixa de que precisava salvar Refúgio de seu algoz que ele era o homem certo para ela e que Dionísio era quem fazia o mal quem a tinha estuprado entre outras coisas e ele precisava ajudar sua mulher ou ela morreria nas mãos de Dionísio.
Uma cabeça doente é capaz de tudo achando que é amor e Romeu agora entendia isso estava tão doente como ele, mas o levaria como sempre até que pudesse atirar em sua cabeça ou fazer coisa pior, pois enquanto o ouvia falar apenas pensava em quantos cabos de vassoura cabia em seu rabo.
- Vamos conseguir salvá-la! - falou com a frieza que chegava a doer.
- Você é o melhor sogro que eu poderia ter!
Romeu sorriu, também seria seu pior pesadelo e ele nem imaginava na cama de gato que estava caindo e ali eles ficaram conversando por um longo tempo...
[...]
NO HOSPITAL...
Dionísio adentrou o quarto estava com o coração na boca e quando a viu sentiu-se fraquejar, mas segurou suas lágrimas e caminhou até a cama e a beijou na boca. Refúgio o segurou pela camisa e o beijou com gosto precisava daquele contato pra se sentir viva e ele a segurou sorvendo de seus lábios para que ela entendesse que ali era sua casa e que nunca a deixaria ir.