Preparem os foninhos a coisa vai pegar fogo... Boa leitura mores!!!!
- Eu sei que sim e você foi bem insistente que conseguiu o que queria! - sorriu mais para ele que sorriu mais para ela. - Mesmo tendo... - ele a beijou novamente.
- Não termine a frase porque eu não ligo para a sua idade! - beijou mais e mais adorava estar assim com ela. - Só vamos nos amar!
Ela sorriu assentindo e eles voltaram a almoçar com ela tendo a sensação de que tudo seria muito melhor dali para frente tanto para ela quanto para sua filha...
[...]
LONGE DALI...
Depois de tudo pronto na casa e Refúgio ter feio o almoço para eles ali estavam sentados na praia sobre uma canga com Milly no meio das pernas de Refúgio brincado enquanto Patrício corria para todo lado pegando água para molhar a areia e ele poder brincar com a irmã que hora ou outra queria colocar areia na boca, mas nem Patrício e muito menos Refúgio permitia que ela o fizesse o que causava ainda mais amor pela união dos dois.
Dionísio estava sentado atrás de Refúgio enquanto ria dos filhos que conversavam como se um entendesse o outro, mas na verdade nada era entendido nem por eles que apenas riam do momento em família e da paz que aquele lugar transmitia aos dois.
- Está mais tranquila agora? - alisou os braços dela enquanto a cheirava.
Ela suspirou calminha.
- Eu estou sim... - o olhou. - Tenho tudo ao alcance de minhas mãos! - beijou a boca dele.
- Mamãe, ta tomendo aleia. - Patrício falou cuidadoso.
Refúgio o soltou de imediato e segurou a filha de pé e a limpou depois deu água.
- Pare de comer areia, Camilly! - falou seria como se ela fosse entender e ela somente gritou e puxou os cabelos dela. - Meu Deus, que agressiva! - teve que rir e ele também.
- Papai, vamu nada um poco? To cum calozinho no meu pipi! - falou rindo.
Dionísio beijou seu amor e levantou pegando o filho no colo e saiu correndo para a água que gritou agarrando o pai e Dionísio deixou que a primeira onda acertasse nele que riu mais que tudo adorando a bagunça. Refúgio foi para a água também com a filha deixando que ela molhasse apenas os pezinhos, ela queria se soltar, mas mal sabia ficar de pé imagina ficar sozinha.
O momento era dos quatro que ficaram ali curtindo o dia e o sol com os filhos deixando que o mundo fora dali caminhasse sem que preocupasse a eles. Já na cidade mais especificamente na casa de Romeu, ele chegava em casa depois de passar na casa da filha e ser informado que ela não estava e que não tinha dia de retorno o que ele estranhou, mas como esperar ser recebido numa casa que sempre fez mal. Mas o que já estava ruim poderia ficar ainda pior.
- Romeu? - Marcos caminhou até ele.
- O que faz aqui? - falou sem paciência.
- Podemos entrar? - estava afobado e Romeu mesmo a contra gosto permitiu a entrada dele. - Eu sei onde eles estão e podemos pegar Refúgio e meus filhos! - falou sorrindo achando que as coisas ali para ele continuavam a mesma.
Romeu sentiu o sangue ferver naquele momento e largou as sacolas no chão procurando apenas um motivo para extravasar sua raiva e era nele que o faria.
- Eu vou ser feliz por fim com sua filha e vamos ter tudo, meu sogro... - foi o único que disse antes de cair ao chão desmaiado depois de uma pancada na cabeça.
Romeu o olhou ali caído com a cabeça sangrando e se certificou que ele não estava morto porque não era isso que ele queria e sim torturar aquele maldito verme que por anos torturou sua menina. O amarrou forte e o levou para o porão e depois que o amarrou, saiu de casa e foi a uma loja de ferramentas. Comprou tudo que precisava para lacrar aquele porão para que ninguém ouvisse os gritos dele quando começasse a tortura com aquele maldito homem.
Voltou para casa e depois que tudo foi entregue para ele, ele desceu para o porão e o olhou assustado sem entender o que estava acontecendo, mas Romeu não queria conversa com ele naquele momento e começou seu trabalho. Foram duas horas ali lacrando aquele lugar e por fim ele terminou e se aproximou de Marcos, tirou sua mordaça e ele gritou.
- Você ficou louco? - respirava pesado.
Romeu sentou a mão na cara dele um tapa de mão aberta o fazendo virar o rosto.
- Você vai aprender a nunca mais encostar em uma mulher a menos que ela queira! - estava com sangue nos olhos.
- Do que está falando? - respirava alto. - Eu, não toco em mulher sem consentimento! - estava bem nervoso e tentava se soltar.
Romeu sentou mais um tapa em sua cara.
- Você vai ter muito tempo para dizer a verdade seu maldito! - se aproximou mais dele. - Eu, não vou ter pena de você!
- Romeu, pelo amor de Deus... - estava desesperado. - Eu, não estou entendendo nada!
A cada nova palavra dele Romeu se enfurecia mais e ele o socou agora na barriga e para não perder o controle naquele momento ele saiu dali, subiu para a cozinha estava com fome e iria fazer algo para comer. Aquele seria o modo de vingar sua filha e sua família, depois iria sumir da vida delas, mas antes Marcos iria pagar por tudo ou ele não chamaria mais Romeu Chavero! Marcos no porão tentava de todas as formas se soltar ou morreria ali porque tinha visto a morte dele nos olhos de Romeu e se não sumisse dali estava perdido.
Era chegada à hora de pagar tudo que tinha feito aquela família, principalmente a Refúgio a quem mais tinha destruído a vida. Sabia que era o fim e estava aterrorizado com a morte chegando nele o rondando e tinha um gosto e o cheiro tão ruim que chegou a chorar tentando se soltar, mas era impossível porque Romeu tinha feito um ótimo trabalho ali ao prendê-lo, chorou gritando, mas ninguém iria ouvir os apelos e muito menos seu desespero era a hora do fim para Marcos...