É acho que foi um dos capítulos mais dificeis para ser feito e espero que tenha conseguido fazer direito!!! Boa leitura meus amores.
Era chegada à hora de pagar tudo que tinha feito aquela família, principalmente a Refúgio a quem mais tinha destruído a vida. Sabia que era o fim e estava aterrorizado com a morte chegando nele o rondando e tinha um gosto e o cheiro tão ruim que chegou a chorar tentando se soltar, mas era impossível porque Romeu tinha feito um ótimo trabalho ali ao prendê-lo, chorou gritando, mas ninguém iria ouvir os apelos e muito menos seu desespero era a hora do fim para Marcos...
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Com o passar dos dias Romeu tratou de aterrorizar Marcos com tortura psicológica, queria ele bem perturbado e somente parava quando ele desmaiava, as sessões eram sempre no mesmo horário e Marcos gritava por socorro em vão porque ele ligava uma musica bem alta e como castigo o deixava lá dentro ouvindo até seus ouvidos sangrarem. Eram pequenas torturas que ele nunca esqueceria em sua vida se saísse vivo o que ele não deixaria acontecer.
Diferente do que acontecia ali na casa de Romeu, a casa de Refúgio era somente alegria e ela estava em paz com seu amor, mas tentava controlar seus ciumes que era sempre maior do que ela imaginava um dia poder sentir. Mas Dionísio sabia como dobrar o seu amor e muito bem porque o que ele queria era ela assim sempre boa mesmo tendo um ciúmes incontrolável.
Os dias que passaram fora foram os melhores que poderiam ter, apenas os quatro ali sendo um do outro, sendo pais e ao mesmo tempo "amantes" nas horas vagas. Refúgio era a mulher mais feliz do mundo ali junto a seus três amores, mas também sabia que a mãe tinha algo a dizer e sempre que ligava desconversava mais sabia e sentia que ela também era uma mulher feliz.
Quando voltaram pra casa, uns três dias depois Refúgio tratou de marcar um jantar para eles para que Renata pudesse contar a novidade. Mas ela estava nervosa ele tinha a idade de Dionísio e eram amigos, nem sabia como poderiam tomar aquele romance dos dois, mas ela estava disposta a tentar já que todos os outros relacionamentos tinham dado errado.
Quando Renata chegou àquela noite as sete e meia, estava tão nervosa que quase derrubou o jarro na entrada da casa. Refúgio sorriu e entendeu que para mãe aquele momento era tudo e a abraçou passando confiança.
- Eu te amo minha filha! - falou toda amorosa tocando seu rosto. - Eu fico tão feliz de poder te ver assim sorrindo e bem! - dizia a verdade porque Refúgio era a vida dela.
Refúgio sorriu ficava tão orgulhosa de saber que estava mostrando mesmo o quanto estava bem porque era assim que se sentia é abraçou novamente sua mãe.
- Obrigada, mamãe por tudo! - a beijou. - Vem, Helena está aqui! - segurou a mão da mãe e caminharam para a sala onde ela foi agarrada e beijada pelo neto e Camilly que imitava tudo que o irmão fazia ciumenta.
Dionísio veio até elas e ficou agarrado a seu amor enquanto conversavam os quatro ali sobre qualquer coisa que não fosse problema e Patrício se intrometia em tudo como que ele realmente soubesse do que estavam falando.
Eles riam muito com ele, mas Renata sempre olhava o relógio e assim que a campainha tocou muitos minutos depois ela foi a primeira a levantar e todos a olharam.
- O que está aprontando, mamãe? - Refúgio podia sentir o quanto ela estava nervosa.
- Eu quero que vocês saibam que nada foi planejado e que tudo aconteceu porque tinha que acontecer! - respirou pesado mexendo as mãos como uma adolescente. - Eu estou namorando! - falou de uma vez e Refúgio ficou de pé.