- Papai, ele disse que ela o meu papai e eu disse: - é mentila seu bundão o meu papai tá tabaiando. - ajoelhou no colo do pai o segurando pelo rosto. - Ele disse que meu papai é ele e não você é mentila né papai?
E Dionísio sentiu seu peito disparar com todas aquelas informações e olhou seu filho era tudo para ele.
- Qual o nome dele, meu filho, ele disse? - segurava seu menino.
- Ele disse que ela Macos...
Dionísio sentiu seu sangue ferver mais uma vez aquele maldito estava na vida deles, mais uma vez Dionísio teria que tomar medidas contra aquele homem que tanto mal fez a sua esposa e agora que eles estavam bem o maldito estava novamente em suas vidas não adiantava quantas cidades eles estivessem não importava quantas suras Dionísio mandasse dar nele ele sempre voltava para atrapalhar e desestruturar Refúgio.
- Papai, ele é mentiloso né? - insistiu na pergunta tocando o rosto de seu pai.
Dionísio o beijou muito e o abraçou com calma.
- Claro que sim, meu amor, você é meu filho só meu! - o olhou nos olhos.
- Eu só memo que sou memo, papai! - beijou Dionísio e voltou a sentar no colo dele e segurou sua chupeta enquanto comia seu pão.
Dionísio segurou o corpo que tremia não queria assustar seu filho mais ele estava se comendo de raiva por dentro e deu graças a Deus que Refúgio ainda dormia, ficou ali acarinhando o filho que comia concentrado e sua mente voou longe...
Inicio da lembrança...
Refúgio desceu do táxi na frente de sua casa, estava um tanto abatida e sentia um aperto no coração que ela não sabia explicar e quando girou a chave destrancando o portão sentiu seu braço ser puxado bruscamente e suas costas bateram no portão e ela gemeu sentindo dor e o olhou. Marcos estava ali em sua frente transtornado querendo a atenção dela.
- Marcos... - falou sentindo dor pela batida.
- Até que enfim consegui te achar! - se aproximou mais apertando o braço dela e ela tentou se soltar enquanto gemia de dor.
- Me solta! - usava de toda sua força com ele apertando cada vez mais. - Me solta! - gritou.
- Você vai vir comigo e nós vamos ser felizes juntos! - forçou um beijo na boca dela e ela virou o rosto apavorada não queria nunca mais aquele contato com ele.
- Dionísioooooooooooo. - ela gritou chorando em desespero.
Dionísio que estava na sala a espera dela ouviu seu grito e nem pensou saiu correndo e viu Marcos arrastá-la para o carro e ele correu mais quase que atravessando o portão pelas grades e o agarrou pelo pescoço o jogando no chão com todo ódio que cabia dentro de si.
- Eu já falei pra ficar longe de minha mulher! - bufou.
Marcos riu e se levantou do chão o encarando.
- Sua mulher? - riu mais. - Essa ai já foi rasgada por mim como gosta!
Dionísio nem pensou apenas deferiu uma sequência de seis socos em sua cara o derrubando no chão novamente Refúgio correu para ele e o segurou pela camisa enquanto os olhos dele estavam negros de ódio e ela percebeu que não conseguiria controlá-lo e grito.
- Para! Para, por favor! - tocou o rosto dele e o fez olhar em seus olhos. - Vamos entrar, ele não merece... - os olhos estavam banhados em lágrimas.
- Eu vou acabar com ele e você não vai me impedir! - falou com calma mais bufava de ódio com Marcos tentando se levantar ainda zonzo pelos socos.