#Prometida - 19

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Boa leitura mores espero que gostem da minha ciumentinha!!!!

- Veio me jogar mais suco? A já sei vai fazer a louca só porque descobriu que seu marido é meu? - provocou. - Patrício já contou quantas noites passamos juntos e quantos beijos trocamos nesse tempo que ficamos juntos? - sabia que iria apanhar mais queria afrontar a "louca".

Refúgio a encarou e nem pensou em mais nada o ódio a pegou de tal maneira que ela sentou a mão na cara de Rebeca que ao tentar revidar foi empurrada no mesmo momento em que um carro vinha... Foram segundo em que a desgraça se formou nos olhos de Refúgio e ela gritou não queria jogar aquela maldita na frente do carro parecia tudo em câmera lenta quando Dionísio puxou o corpo de Rebeca evitando o pior com o carro passando e buzinando para eles.

Rebeca estava tão assustada quanto Refúgio naquele momento e se aproveitando da situação agarrou Dionísio iniciando um choro que mais parecia falso do que verdadeiro para Refúgio que a puxou de perto de seu marido e ela foi ao chão.

- Fique longe de meu marido! - gritou com ela que chorava agora de verdade no chão pela queda.

- Pare com isso, Refúgio! - ele a segurou. - Vamos embora!

- Eu vou te processar por tentativa de homicídio sua louca! - gemeu de dor. - Dionísio, me ajude, por favor, meu braço... - chorou sem conseguir se levantar.

Dionísio sabia que se Rebeca processasse Refúgio a coisa iria se complicar e por seu histórico medico poderia se mandada para um sanatório e não era o que precisavam naquele momento em que ela estava tão bem. Soltou sua esposa mesmo sabendo que ela iria ficar uma fera e foi até Rebeca a ajudando a ficar de pé.

- Eu preciso de um médico! - falou sofrida sendo amparada por ele.

- Solte essa mulher! - berrou com ele.

- Vá pra casa! - ele disse serio com ela. - Eu vou levá-la ao hospital!

- Você, não vai levar essa mulher a lugar nenhum! - gritou de novo e ele se aproximou bem dela que disse somente para ele ouvir. - Se você for não precisa nem voltar pra casa!

Dionísio respirou bem fundo e disse para ela.

- Vá para casa! - beijou seus lábios e voltou até Rebeca e saiu dali com ela.

Refúgio sentiu os olhos se encherem de lágrimas e foi rapidamente para o carro e saiu dali quase que cantando pneu. Dionísio sentiu uma pontada no peito por ter que fazer aquilo com sua mulher, mas apenas queria evitar o pior, mas para o ciúmes louco que ela estava dele agora não seria interpretado daquela maneira, mas ele não tinha escolha e seguiu para o hospital junto a Rebeca.

Quando o carro parou na garagem Refúgio pegou o filho nos braços e entrou queria chorar, mas não iria fazer na frente do filho e logo o deixou com a babá queria sumir dali, mas ao passar pela sala Renata a chamou estava com Camilly nos braços e a mesma chorava querendo mama. Refúgio a pegou e sem dizer nada a mãe subiu para o quarto e ali chorou enquanto a filha mamava alheia aos problemas de sua mãe.

[...]

MAIS TARDE...

Quando Dionísio passou pela porta já passava das oito da noite e ele sabia que o que estava ruim iria ficar ainda pior, tudo estava quieto e escuro no andar debaixo com toda certeza as crianças já estariam dormindo e Refúgio certamente estaria o esperando para conversar, ou melhor, brigar com ele pela hora chegada e tudo mais. Ao chegar a porta do quarto ele moveu a maçaneta com calma e entrou.

- Refúgio? - chamou por ela que não estava na cama. - Amor? - caminhou até o banheiro, mas ela não estava por ali e o coração dele acelerou cheio de medo.

Caminhou novamente para fora do quarto e foi ao quarto do filho que dormia tranquilamente todo jogado na cama aquilo o aliviou de um jeito que até o fez respirar, foi até seu menino e o beijou arrumando a coberta nele e novamente saiu do quarto com calma e foi até o de Camilly entrou com calma e ali estavam as duas adormecida na cama com a filha sugando o seio de Refúgio com toda fome do mundo.

Ficou ali sorrindo para elas duas por um longo tempo até que tocou seu amor estava nítido em seu rosto o quanto tinha chorado e ele se amaldiçoou. Camilly soltou o seio dela virando para ele e a mão de Refúgio foi a ela de imediato como se a protegesse mesmo que estivesse num sono profundo e ele pegou a filha e a colocou no berço depois de cheirá-la muito e ao voltar a cama Refúgio já estava de olhos abertos o que o fez se assustar.

- Meu Deus... - levou a mão ao peito. - Vamos para o quarto!

Ela suspirou e se cobriu melhor.

- Não temos nada para conversar e você não tem mais o que fazer nessa casa! - a voz era baixa mais cheia de raiva. - Vai com sua gostosona que te mostra os seios! - queria avançar nele por aquela merda que tinha ouvido.

Dionísio perdeu a compostura e a pegou nos braços todo bruto pela primeira vez a pegava daquele modo e a tirou do quarto da filha e a levou para o deles sem ouvir os apenas dela para que a soltasse. Quando entrou no quarto a colocou no chão e bateu a porta.

- Bruto! - gritou com ele o empurrando.

- Já chega dessa palhaçada! - falou alto com ela. - Eu, não sou um vagabundo qualquer, Refúgio, que você tem que desconfiar! - estava cheio de raiva e arrancou seu blazer. - Eu sou seu marido o homem que esteve com você por todos esses anos nos bons e nos maus momentos! Eu nunca te deixei e muito menos te dei motivos para que desconfiasse de mim!

Refúgio nunca tinha o visto daquela forma, mas como se ela era sempre quem precisava de ajuda, de apoio e ele esteve sempre ali para ela e isso ela não podia negar, mas o ciúmes dentro de seu corpo gritava maldades e sua mente já projetava varias imagens deles dois pela sua casa e isso estava acabando com ela que começou a chorar.

Dionísio sentiu o peito arder odiava ver que ela sofria daquele modo tudo para Refúgio pesava o dobro e ele sabia bem disso, mas não iria permitir que ela desconfiasse de sua honestidade perante aquele casamento, nunca em sua vida tinha se quer colocado os olhos em outra mulher e Rebeca não passava de uma amiga e no momento que teve que escolher entre uma e a outra ele escolheu a sua mulher e a colocou para fora de sua casa.

Refúgio não tinha porque sofrer daquele modo, não por ele porque ele a amava mais que a si mesmo. Aproximou-se dela e tocou em seu rosto que ela tentou sair, mas ele não permitiu.

- Eu, não te quero assim! - ficou ainda mais próximo dela. - Você é a única mulher da minha vida e eu não vi o seio dela porque quis e sim por acidente! - começou a explicar e ela o segurou pela camisa tremendo com aquelas palavras. - ela estava na piscina com nosso filho e Patrício puxou o cordão do biquíni e foi só isso... - acariciava o rosto dela. - Eu só quero os seus, eu só quero você pra sempre!

- Ela é uma oferecida! - ainda deixava as lágrimas rolar. - Eu, não quero você perto dela!

- Nem eu quero estar perto dela! - sorriu mais calmo. - Você me seguiu!

- Me desculpe! - falou mais calma e com vergonha. - Eu só...

- Você me ama só isso! - beijou a boca dela que o agarrou. - Não quero mais que isso se repita!

- Eu, não posso garantir nada! - beijou mais a boca dele estava enlouquecida por seu amor. - Não posso...

Ele suspirou nos braços dela e sorriu cheio de amor ela era doidinha, mas ele queria mesmo que ela estivesse bem sendo a sua mulher, mesmo que cheia de ciúmes porque isso só mostrava o quanto ela estava lutando para ficar bem e ser a mulher dele...

PROMETIDA - TEKILAOnde histórias criam vida. Descubra agora