Capitulo 4: Trabalho em primeiro lugar?

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Dakota Johnson

Eu estava atendendo alguns pacientes, era incrível o amor que eu sentia por cada um deles e pelo o que eu fazia, cada olhar deles eu me sentia mais preenchida.
Na hora do almoço fui almoçar com as minhas colegas, e vi Jamie passando com a bendita pra não dizer outra coisa.
- Você não sente ciúmes? - Luna a enfermeira pergunta.
- Não, ele é meu marido.
- Eu não to querendo deixar você louca Dak, longe disso você me conhece... Mas não da nem um pouco de insegurança? Seu marido é lindo e ela também não que você não seja, você é maravilhosa.
Eu rio com a confusão dela.
- Ele é meu marido e eu o amo é normal sentir insegurança mas a partir do momento que ele me trair, eu mando ele pra puta que pariu e arrumo outro. - Falo fazendo elas morrerem de rir.
Termino o meu café e vou pra minha sala...
Quando entro nela tomo um susto ao ver o homem mais lindo do mundo sentado na minha cadeira.
- Acho que entrei no consultório errado e acabei entrando no paraíso. - Brinco e ele sorri levantando vindo até mim, ele me abraça fortemente e me da um selinho.
- Tive mais uma promoção, estou ganhando 15 mil dólares a mais.
- Seu salário está chegando a 150 mil Jamie? Você acha isso normal pra um médico?
- Sou um médico presidente, acho que é normal sim...
- Já parou pra pensar que o chefe pode ter algum interesse por trás disso?
- Claro que não Dakota, para com isso. - Ele fala e eu o sinto literalmente tenso, a ambição pelo o dinheiro estava fazendo ele ficar cego, mas eu não consigo imaginar que tudo aquilo seja apenas bondade.
- Você entrou na presidência ganhando 80 mil, você não está nem um ano nela e já teve duas promoções e seu salário já está em quase 70 mil a mais? Você tem noção? Três médicas normais como eu ganha isso.
- Isso é nosso Dakota, você sabe o quanto eu to lutando pra conseguir ir bem nesse cargo.
- Desculpa amor. - Falo vendo que ele estava literalmente triste, sento no colo dele e lhe dou um beijo, podia passar o tempo que fosse que o beijo do Jamie sempre seria o melhor do mundo.
- Sabe o que faz tempo que não fizemos? - Ele fala e eu olho pra ele curiosa.
- O que?
- Sexo aqui.
- Toma vergonha na sua cara.
- É excitante.
- Não temos mais idade pra isso.
- Tenho 35 anos não estou morto.
Ele fala e eu começo a rir, e volto a beija-lo.
Depois que paramos por falta de ar eu junto minha testa na dele e fico olhando para seus hipnotizantes olhos azuis.
- Eu te amo, nunca esqueça disso... - Falo e ele ri.
- Eu te amo Dak, mesmo que um dia você duvide desse amor.
- Eu nunca irei duvidar. - Falo e ele sorri.
- Preciso voltar pra sala, e você precisa trabalhar se não o chefe do chefe do seu chefe vai ter que tomar providências. - Ele fala e eu começo a rir.
- Vai trabalhar, eu te amo.
- Te amo. - Ele da um gritinho e eu começo a rir.

(...)

- Oi mãe. - Atendo o telefone, nada mudou de uns anos atrás minha mãe continua com ficando com as crianças pois ela gosta e os baixinhos ama ela... Então ela pega eles na escola 1h30 da tarde e fica até eu chegar 6 horas.
- Filha, a hope esta tendo uma convulsão.
- O que mãe? Meu Deus! Você está com o carro? Traga ela até aqui. - Falo desesperada.
- Seu pai está com o carro.
- Calma. - Falo tentando manter a calma e levantando indo até a sala de Jamie para pegar a chave do carro. - Remove a roupa dela se tiver muito apertada, coloca um travesseiro na cabeça dela, tira tudo de perto que ela possa bater, levanta a cabeça dela pra ela não engasgar com a saliva que está saindo, e fica observando se ela consegue respirar, em 15 minutos eu estou ai. - Falo desligando o celular.

- Jamie!!! - Bato na porta e a recepcionista vem até mim já que não pedi pra ser anunciada.
- Você não pode simplesmente entrar na sala dele.
- Eu não entrei estou do lado de fora batendo, eu sou a mulher dele. - Falo e ela logo acrescenta.
- Ele não está, faz 5 minutos que saiu com o dono para uma reunião.
Ele não tinha avisado nada!
Pego meu celular e ligo pra ele.
- Jamie, a Hope está tendo uma convulsão, da onde você estiver volta.
- Como assim uma convulsão? Dakota pelo amor de Deus! - Ele fala ficando desesperado. - Eu não posso voltar, o dono depende de mim pra essa reunião hoje.
- Eu não estou ouvindo isso Jamie. Sua filha está tendo uma convulsão minha mãe está sem carro E VOCÊ ESTÁ ME DIZENDO QUE NÃO PODE VOLTAR PORQUE O DONO PRECISA DE VOCÊ? VAI PRO INFERNO JAMIE!
Falo gritando e nessas horas eu já não conseguia segurar minhas lágrimas, desespero, tristeza, então eu apenas desligo o telefone

- Desculpa eu ouvi a conversa, me manda o endereço que eu vou pedir pra ambulância ir, é até o indicado e é mais rápido. - um enfermeiro da área de neurologia fala, e eu respiro fundo passando o endereço.
As enfermeiras daquela área me sentaram e me deram água, eu estava visivelmente alterada...
Passou 15 minutos o enfermeiro volta falando que ela tinha chego e que estava na emergência da pediatria.
Agradeço todos que me ajudaram e levanto correndo indo para área de pediatria que era do outro lado do hospital, ninguém entendia porque eu corria tanto... Quando cheguei vi minha mãe com George que olhava tudo assustado, e Hope na maca já sem convulsionar.
- O que aconteceu? - Pergunto pra doutora e encho minha princesa de beijos, ela estava um pouco grogue por causa dos remédios anti convulsivos, mas deu um sorrisinho fraquinho.
- A mamãe tá aqui, tá meu amor? Você nunca vai estar sozinha e nunca vai precisar sentir medo. - Falo me debruçando na maca e chorando.
- Deu uma febre nela, muito rápida e muito forte por isso sua mãe não notou, e ela convulsionou. - A pediatra explica e eu concordo.
- Vocês vão fazer mais exames né? Pra ver se não tem nada na cabeça.
- Claro que sim, já pedi uma tomografia... Mas só por desencargo de consciência Dakota, realmente foi a febre e ela já está controlada, 38,5 mas esta baixando. - Ela fala e eu sorrio agradecendo.
- Obrigada.
- Vamos levá-la pro quarto da internação, pelo menos dois dias. Você assina os documentos?
- Assino claro, estou indo lá. - Falo e ela concorda levando Hope que já dormia.
Olho para trás e vejo mamãe e George olhando pra mim assustados.
Pego meu filho no colo e abraço a minha mãe, ficamos nós três abraçados chorando, minha mãe tremia. Eu imagino o susto que ela tomou em ver a neta daquela forma.
- Vou pedir pra te darem um calmante tá? Obrigada mamãe.
- Eu preciso mesmo, que bom que mandou a ambulância, mas porque não foi buscá-la?
- O Jamie se importa mais com o trabalho mamãe, eu não sei o que eu faço. Ele tinha acabado de sair com o dono do hospital e não quis voltar.
Falo e ela abre a boca pra dizer alguma coisa, mas ela não tinha palavras.
Eu entendia, nem eu sabia o que fazer ou dizer.


Que capítulo 💔
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