Capitulo 9: De volta pra casa

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Dakota Johnson.

15 dias tinha se passado, e eu posso dizer que foi os melhores 15 dias da minha vida, eu aproveitei tanto com as crianças, passei tanto tempo com eles que às vezes a loucura do meu trabalho não permitia, eu estava incrivelmente feliz e grata, mas infelizmente minha vida não está aqui, e ela não pode parar... Eu nasci pra salvar vidas, e é isso que eu tenho que voltar a fazer.

- Vocês vai vir me visitar né? - Travis pergunta abraçando Hope fortemente.
- Pelo menos a cada três meses, não é tão perto você sabe... Mas eu prometo. - Falo o abraçando, ele sorri e me ajuda a tirar as coisas de dentro do seu carro, ele tinha me trago até o aeroporto.
- E você tem que ir lá em casa visitar a gente também, você sabe né? - Hope fala e ele sorri nervoso.
- Nunca andei de avião tenho medo, e seu pai não é muito meu fã. - Ele fala olhando pra mim que começo a rir.
- Eu sou sua fã isso que importa, obrigada por tudo Travis. - Dou mais um abraço nele, e pego na mão das crianças indo até o portão de embarque.
Entramos no avião e depois da pequena briga de George com Hope pra ver quem iria na janela, finalmente estávamos voltando pra casa.
- Eu tinha deixado a Hope vir na janela mamãe, e era pra ela deixar eu voltar. - George fala deitando no meu colo e limpando as lágrimas dos olhos.
- Eu sou a rainha de tudo, e eu mando em tudo. - Hope fala e eu olho pra ela com a cara mais feia que eu consigo.
- Você não manda em nada, e você é uma mal criada... Não tem mais idade pra dar chilique no meio de um avião por causa de um lugar pra sentar. - Falo e ela revira os olhos olhando pra fora do avião novamente, respiro fundo e passo a mão nos cabelos de George o acalmando, Hope sempre foi impossível mas eu pensei que conforme ela fosse crescendo ela ia ficar melhor, mas com o tempo parece que ela só piora.

Depois de algumas horas voando finalmente chegamos em casa, eu não podia mentir dizendo que não estava com saudade desse lugar, eu estaria mentindo.
- Leva sua mala, você não tem empregada. - Falo entregando a mala pra Hope que olha pra mim de cara feia puxando a mala da minha mão.
- Papai tem que saber que Hope está assim. - George fala.
- Ele não se importa George, para de ser idiota! Se ele não se importou comigo no hospital vai se importar com isso? - Ela fala gritando.
- Ei mocinha, abaixa sua bola aí. Seu pai errou sim, mas ele ama vocês dois, e é o seu pai e precisa de respeito, então bem menos. - Falo e ela faz um bico enorme começando a andar.
- Vocês chegaram, aí meu Deus que saudade.  - Mamãe fala pegando George do meu colo com dificuldade, afinal o menino era um cavalo de tão grande e pesado.
- Você cresceu mais? - Ela pergunta e ele faz uma carinha de confuso.
Abraço meu pai que me ajuda com as malas e pega Hope no colo levantando ela no alto como ele sempre fazia desde pequena.
- Você sabe que uma hora não vai conseguir fazer isso né vovô? - Ela fala o abraçando.
- Eu sei, por isso vou aproveitar o máximo.
Meu pai ajudou nos com a mala e quando estávamos saindo do aeroporto vejo Jamie entrando, com a respiração ofegante, ele tinha corrido.
- Quase não cheguei a tempo, desculpem. - Ele fala dando um aperto de mão com meu pai é um abraço na minha mãe.
Ele vem até mim e me rouba um selinho, tenta dar um beijo em Hope que se esconde atrás de mim, eu sei que ele era super apegado com ela e quanto isso machucava ele, então ele não insistiu apenas pegou George no colo e o encheu de beijos.
- Vocês podem levar as malas lá pra casa? Tenho um negócio pra mostrar pra eles. - Jamie pede e minha mãe concorda dando um sorrisão, ele leva as malas com meu pai pro carro, e entramos no nosso carro.
- Por que? E por que correu?
- É difícil fazer um consultório em 15 dias, está muito corrido.
- Você estava falando sério?
- Claro que sim, está tão lindo... Ah e fica tranquila que consegui transferir seus pacientes já, e você tem consulta marcada até pro final do mês, e a tendência é melhorar. - Ele fala e eu não consigo controlar o sorriso.
Chegamos em um prédio comercial muito lindo no centro da cidade, ele aperta o botão do 10° andar, e então a porta do elevador abre.
Ele abre a porta de vidro do consultório e eu fico de boca aberta, era tudo tão lindo... Tinha um cheiro de novo, um papel de parede que deixava tudo harmonioso, um clima leve tão diferente da tristeza do hospital, era um lugar alegre.
- Tem um clima leve aqui, eu estou encantada. - Falo olhando a sala de espera.
- Estamos aqui pra fazer as pessoas se sentirem melhor, ter uma vida melhor... Ao contrário do hospital vai ser só isso. - Ele fala e eu dou um abraço nele, ele retribui fortemente.
- Vem ver seu consultório.
Ele me puxa pela mão e as crianças nos seguem olhando absolutamente tudo de forma curiosa.
Meu consultório era lindo, tinha uma cadeira extremamente confortável de couro branco, na mesa tinha vários portas retratos com momentos da nossa família, um MacBook...
- É tudo tão lindo.
- Essas fotos que eu escolhi são dos meus momentos favoritos com vocês, se bem que todo momento que eu estou junto com vocês é meu preferido. - Ele fala e Hope da um sorrisinho, eu me sinto aliviada. - Sei que o papai não foi o melhor pai o tempo todo, mas os adultos são idiotas e eles cometem erros de vez em quando, no meu caso é com uma frequência maior, mas a mamãe é uma guerreira é sempre bota o papai na linha. - Ele fala e as crianças dão aquela risada de criança gostosa.
- Eu te amo. - Falo e ele me puxa colando nossos lábios, as crianças vem até nos e abraça as nossas pernas, paramos o beijo e eu pego George e Jamie pega Hope, então ficamos assim abraçados por um longo tempo, matando a saudade.
E eu cheguei à conclusão que o tempo cura tudo.


Que família ❤️
Comentem meus amores!

Dr & Dra DornanOnde histórias criam vida. Descubra agora