Capitulo 12: Hope

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Dakota Johnson

Aqui estava eu mais uma vez sendo chamada na escola de Hope, dessa vez foi porque ela defendeu uma menininha que estava sendo zoada por ter pais gays, e apesar de saber que violência não é certa eu estou extremamente orgulhosa da minha bebê.
- Eu poderia abaixar a cabeça quando te visse mamãe, mas eu sei que não estou errada. - Ela fala acompanhada da diretora, eu abro meus braços e a abraço com força, e ela chora me surpreendendo.
- Eu sei que não está errada amor, e eu estou orgulhosa de você por ter defendido-a, mas não resolvemos violência com violência por isso que a mamãe está aqui, pessoas desse jeito precisam de amor entende?
- Não, por que eu queria bater em todos eles. - Ela fala e eu começo a rir.
- Sem mais violência por hoje filha, vamos embora.
- Minha aula não acabou.
- Não quer sair mais cedo?
- Claro que eu quero. - Ela fala rapidamente e eu começo a rir.
Entramos no carro, e eu resolvo parar no MC Donalds com ela.
Ela começa me contar exatamente como aconteceu e eu fico com meu coração na mão pela criança, ela era feliz e tinha pais ótimos segundo Hope, mas na escola ninguém a aceitava por ser "diferente"
Fomos para o consultório, e eu já tinha explicado para Jamie a situação pra que ele não brigue com ela e faça um show, então quando ela chegou ele apenas a abraçou.
- Você fez certo mas perdeu a razão com a violência.
- Mamãe falou a mesma coisa, mas eu não ligo muito papai... Depois de tudo que eu vi hoje, eu percebi como o mundo é cruel. - Ela fala olhando pra Jamie que sorri pra mim surpreso com que a filha tinha acabado de dizer.
- Verdade meu amor, mas honre seu nome e tenha esperança que o mundo ainda pode ser um lugar melhor tá bom? - Ele responde e ela sorri concordando.
Entro no meu consultório para pegar algumas coisas e Jamie vai atrás de mim me dando um beijo no pescoço
- Impressionante como Hope sempre nos impressionou né? Desde pequena com sua sabedoria. - Ele fala e eu concordo.
- Filha de quem né. - Falo jogando os cabelos e ele ri.
- Tô querendo saber quando virão mais. - Ele fala passando a mão na minha barriga eu sorrio e tiro a mão dele de lá.
- Acho que estamos tentando pouco hein. - Dou um beijo em seu pescoço fazendo o arrepiar, ele ri e me surpreende me pegando no colo e me colocando em cima vá mesa.
- Estamos mesmo. - Começamos a nos beijar e se eu não tivesse um pouco de saúde mental eu teria esquecido que minha filha estava brincando do lado de fora de minha sala e teria transado com ele ali mesmo.
- Estou indo buscar o George. - Falo e ele concorda me soltando e dando um suspiro.
Saímos da sala e encontramos Hope tagarelando alguma coisa na cabeça de recepcionista que sorria e concordava com ela.
- Ela fala bastante, desculpa por isso.
- Aí, ela é muito inteligente eu estou chocada.
- Até demais pra idade dela.
- O que você quer ser quando crescer Hope? - Ela pergunta e minha filha sorri, eu já sabia da resposta e isso me preocupou muito.
- Garota de programa. - Ela diz com todas as letras e eu fecho os olhos envergonhada, olho pra ela que sorri pra mim sem entender.
- Ela quer apresentar programa, ser apresentadora mas me faz passar uma vergonha monstra com essa resposta.
- Entendi, meu Deus menina. - Ela fala e Hope olha pra ela de cara feia não diz mais nada e sai da sala, me despeço dela e vou atrás de minha filha.
- Que braveza é essa meu amor? - Pergunto e ela olha pra mim irritada.
- Ninguém me leva a sério, toda vez que eu falo que eu quero ser garota de programa as pessoas me olham com espanto, o que tem demais? Eu acho que eu falo super bem e que eu daria super certo nisso.
- Amor, a mamãe já conversou com você... Não se fala garota de programa, se fala apresentadora de TV, garota de programa é outra profissão não tão legal assim e nem pra uma criança na sua idade pensar, então por isso que as pessoas olham você com cara de espanto. - Falo e ela sorri, eu espero agora do fundo do meu coração que ela tenha entendido.
Volto mais uma vez no mesmo dia naquela escola, e a monitora chama George que vem sorrindo e olha a irmã de um jeito estranho.
- O que foi? Que cara é essa.
- Ela apronta e sai mais cedo?
- EU ESTAVA DEFENDENDO ELA.
- Não deixou de aprontar.
- George, menos que quem sabe o que Hope fez e o castigo ou punição que ela merece sou eu, então fica na sua e vamos logo para casa que eu estou cansada, hoje o dia foi cheio.
Falo e ele me olha com os olhinhos cheio de água, era incrível a forma que ele era sentimental.. Eu me arrependo de ter falado daquele jeito com ele na mesma hora.
- Eu não quis ser grossa com você meu bebê.
Ele não fala nada e entra no carro,talvez não entenda o que é uma pessoa grossa, já  Hope olha pra mim com um sorrisinho e eu a repreendo com o olhar.
Fomos em silêncio até em casa, minha filha subiu correndo pra tomar banho e eu peguei as mochilas e segurei George no colo com a maior dificuldade já que ele estava cada dia mais pesado e gordo, e o levo até o chuveiro.
Meu filho é a parte boa de ser criança e inocente, ele já tinha esquecido o que tinha acontecido no carro e já estava brincando comigo e tagarelando sobre como foi a escola eu amava isso e fica extremamente aliviada.
Término de dar o banho e desço com ele vendo Hope já trocada no sofá assistindo alguma coisa.
Vamos até a cozinha e eu esquento a janta.
- Cheguei na hora certa. - Jamie entra e dá um beijo em mim e nas crianças.
- Todos já tomaram banho, vai você também meu porquinho. - Falo e ele ri subindo as escadas.
Depois da janta as crianças ficam brincando um pouco enquanto eu vejo o histórico das consultas que tenho pra atender no dia seguinte.
Coloco as crianças pra dormir e deito do lado de Jamie cansada.
- O que foi? - Ele dá um beijo em meu pescoço.
- Eu não sei se quero ter mais filhos. - Falo o que estava perguntando meus pensamentos e ele me olha surpreso e sem acreditar, eu não queria magoa-lo mas eu tinha que ser sincera.
- Como assim não quer? Por que?
- Amor, olha o trabalho que as crianças da... Você não percebe tanto pois quem faz comida, leva na escola, busca, da banho sou eu.
- Eu já falei que poderíamos contratar uma babá e uma cozinheira.
- Eu amo fazer isso amor, não quero me privar e não estou reclamando. Eu só acho, que agora que eles estão crescendo e aos poucos vão dar um pouco menos de trabalho para nós, deveríamos aproveitar isso, e não arrumar mais trabalho, temos um casal de filhos lindos já tivemos o gosto de ser pais tanto de menina quanto de meninos.
- Eu sempre quis uma família grande.
- E temos, podemos adotar um cachorro e um gato. - falo sorrindo achando que ia arrancar um sorriso dele mas não é isso que acontece, ele apenas concorda com a cabeça e apaga o abajur do seu lado virando pra dormir.

Eu sabia que tinha o magoado e estava me sentindo péssima por isso, levanto e vou finalmente tomar o meu banho, leio um pouco pois estava sem sono e finalmente deito pra dormir, eu odiava rotinas, e odiava deixar o meu marido triste.

Oi lindezas ❤️ como vocês estão? Capítulo novinho pra vocês e espero que gostem, e me digam nos comentários, Dakota está certa ou está errada? Até a próxima.
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Dr & Dra DornanOnde histórias criam vida. Descubra agora