A reforma da mansão não ficou pronta no prazo estipulado, por mais que
Mário tenha se
esforçado. Alguns atrasos dos fornecedores, problemas inesperados na casa
que precisaram
de solução mais demorada impediram que o cronograma de trabalho se
cumprisse com
exatidão.
Se para o engenheiro foi um transtorno, para Nico foi um prazer.
Acompanhar passo a
passo o decorrer da obra permitiu-lhe aprender muito. Saber como as coisas
eram feitas
fascinava-o, e, principalmente, ver as ruínas serem transformadas em beleza
e conforto
maravilhava-o. Não pensava em outra coisa. Todos os seus pensamentos
eram para o que
estava acontecendo na mansão.
Ele já não ficava mais na porta do armazém à espera de algum trabalho.
Depois da escola ia
para a mansão e lá ficava até que o mandassem para casa.
Uma manhã, enquanto tomavam café sob a mangueira, Ernestina
considerou:
- Me disseram que a mansão já ficou pronta.
- Quase, mãe. Faltam ainda algumas coisas.
- A Dona Engrácia disse que o doutor engenheiro já fez até as malas pra
voltar pra capital.
- Não é verdade. Ele só vai embora depois que os donos chegarem.
- Como é que você sabe?
- O Dr. Mário me disse. Ele quer entregar tudo funcionando direito. Por isso,
só vai voltar
para São Paulo quando os donos tiverem chegado. Até agora não veio
ninguém.
Ernestina olhou para o filho com um pouco de preocupação. Ele estava muito
absorvido
com a mansão. Só falava nisso, só pensava em ir lá. Como ficaria quando
tudo acabasse?
- Eles vão vir logo, e aí o trabalho vai acabar. Você precisa pensar no que vai
fazer depois
que o doutor engenheiro for embora.
- Vou sentir falta dele! É o homem mais inteligente e bom que eu conheci. Sabe fazer de
tudo!
- Ele é da cidade. Logo vai embora e nunca mais volta.
- Ele disse que é amigo da família do Dr. Norberto. Vai vir muitas vezes para
cá.
Ernestina tomou um gole de café e não respondeu. Compreendia a
admiração de Nico. Não
sabia se havia sido bom o engenheiro dar tanta atenção ao menino. Quando
ele fosse
embora, seria difícil para Nico retomar a vida de sempre. Aquela
convivência o fizera
conhecer coisas novas, descortinara oportunidades que ele nunca vira. Diante
da triste
realidade de suas vidas, ela temia que ele se desiludisse.
Calou-se, porém. Ela também, na idade de Nico, havia sonhado com coisas
maravilhosas.
Com fadas e príncipes. Contudo, sua realidade tinha sido muito diferente.
Agora, em meio
às lutas de seu dia-a-dia, Ernestina perguntava-se muitas vezes qual teria sido
seu destino se
seus pais não a houvessem obrigado a casar-se com Jacinto.
De vez em quando, deitada ao lado do marido na cama pobre, enquanto ele
roncava
sonoramente, ela reencontrava seus sonhos de moça, pensava no amor que
nunca sentira e
como seria poder amar e ser amada, como no filme a que assistira uma vez,
quando Nico ia
trabalhar de noite como lanterninha do cinema e conseguira uma entrada
para ela.
Depois disso, sem que nunca tivesse coragem de contar a ninguém, quando
ela acordava no
meio da noite ou se levantava de madrugada, enquanto o marido dormia,
imaginava-se
vivendo uma aventura de amor como aquela! Esse desejo, esse sonho que
guardava
escondido de todos, fazia parecer ainda mais triste sua realidade, mas ao
mesmo tempo era
dele que ela tirava forças para continuar a cumprir suas funções com a
família.
- Mãe, o Dr. Mário me perguntou se eu queria ir estudar na cidade.
- Ele não devia de perguntar essas coisas. Sabe que você não tem como.
Não tenho agora. Mas quando eu puder eu vou. Sei que um dia, quando eu
for grande e
todos já estiverem trabalhando, vai dar para ir.
Ernestina olhou pensativa para o menino. Muitas vezes sentira que a pequena
cidade onde
residiam era pouco para Nico. Ela sabia que um dia ele não conseguiria mais
conter sua
necessidade de conhecimento e iria embora em busca de outros caminhos.
Não pensava em
contê-Io. Mesmo sabendo que sentiria muita falta dele, gostaria que ele
pudesse ter as
oportunidades que ela não tivera. Por isso respondeu:
- Se eu tivesse como, mandava você amanhã mesmo.
- Sei, mãe. Mas eu não iria. Não quero deixar vocês. O Zé não ajuda; a Nilce,
o Jaime e a
Neusinha são muito pequenos. Só eu posso ajudar você.
Ernestina passou a mão sobre os cabelos ondulados de Nico num gesto
carinhoso.
- Você me ajuda muito mesmo. Mas sabe de uma coisa? Eu ia me arranjar e
ficar muito
feliz em ver você aprendendo coisas novas, estudando na cidade. Aí eu ia
ficar muito
orgulhosa quando você estivesse estudado, bonito, ganhando muito dinheiro, e
voltasse pra
me visitar. Eu só queria ver a cara da Dona Edinete e do Jacinto!
- O pai não ia ligar.
- Ia mais é ficar com inveja. Até o Zé ia deixar a preguiça e, quem sabe, se
decidir a estudar
e trabalhar um pouco.
- Ele ainda é novo, mãe, não percebe como as coisas são. Logo ele vai querer
ter mais
dinheiro e então vai começar a procurar o que fazer.
- É. Pode ser. Você é mais novo do que ele e já entendeu.
- As pessoas são diferentes, mãe.
- É verdade.
Naquela tarde, quando Nico foi até a mansão, viu um movimento desusado.
Um grande
caminhão estava parado em frente à porta principal da casa e vários homens
descarregavam
móveis e caixas.
Interessado, Nico entrou na casa. Mário andava de um lado para o outro, determinando
aonde cada coisa deveria ir. Havia também duas mulheres que iam e vinham,
limpando,
fazendo arrumação. Nico não as conhecia e deduziu que deveriam ter vindo
da capital,
porque eram muito diferentes das pessoas locais.
Nos jardins, Aurélio e Maninho cuidavam das plantas e chamaram Nico para
ajudar. Ele
pegou a mangueira e começou a molhar um dos canteiros enquanto Maninho
afofava a terra
e arrancava o mato.
- Isto aqui está movimentado hoje - comentou Nico, curioso.
- É - respondeu Maninho. - Parece que os donos vão chegar amanhã. As
criadas já vieram
pra deixar tudo em ordem.
- Será que vai dar tempo?
- A nossa parte ficou pronta faz tempo. Estamos só conservando.
Agora, lá dentro, não sei.
- Acho que vai. Está tudo uma beleza. Elas já estão arrumando as roupas
dentro dos
armários, e o Zeca já trouxe as compras que fizeram no armazém do Seu
Nestor.
- Minha tia diz que eles não vão ficar muito tempo morando aqui.
Que gastaram essa dinheirama à toa.
- Bobagem. Eles vão vir para ficar.
Maninho levantou a cabeça e com um ar de incredulidade perguntou: - E o
fantasma do
coronel? Você acha que ele vai deixar?
Nico riu com gosto e respondeu:
- Qual nada! Essa história é de gente ignorante. Cadê ele esse tempo todo?
Alguém viu? Eu
vim aqui todos os dias. Ele nunca apareceu.
- Cruz credo, Nico! Não desafia alma do outro mundo! Ele pode estar
ouvindo e correr
atrás da gente.
- Pois eu não tenho medo. Se ele vier mesmo, eu falo com ele.
- Ah ah ah! Isso eu queria ver!
- Chega de palavrório e vamos ao trabalho. Tem muita coisa ainda pra aguar
e temos que
aproveitar agora que o sol está indo embora interveio Aurélio.
A noite já havia caído quando eles acabaram o jardim. Os três olhavam embevecidos para
os canteiros floridos. Estava tudo uma beleza!
Dentro da casa, a azáfama ainda continuava. Aurélio foi conversar com
Mário sobre o
serviço. Quando os donos chegassem, ele gostaria de continuar cuidando dos
jardins.
- Falarei com o Dr. Norberto. Pelo que sei, ele não vai trazer jardineiro. Se
ele quiser,
mando avisar.
Os dois saíram e Nico ficou.
- Dr. Mário, posso ajudar?
- Não está cansado?
- Não, senhor.
- Paramos um pouco para comer alguma coisa. Você já jantou?
- Não, senhor. Mas não precisa se preocupar. Minha mãe deixa meu prato no
fogão. Eu
como quando voltar.
- Nada disso. Hoje você janta comigo aqui. Sente um pouco aí, enquanto elas
aprontam a
comida.
Nico já se havia lavado, penteado os cabelos e se trocado. Sempre que ia
trabalhar na
mansão, ele vestia um macacão de brim que ganhara do engenheiro e, ao
terminar, tomava
um banho e se trocava.
Ele se sentou em um banquinho que estava ao lado e que servia de escada na
arrumação.
- Me disseram que o senhor vai embora e que já fez as malas.
- Não ainda. Ficarei mais três ou quatro dias.
Nico ficou silencioso por alguns segundos. Depois disse:
- Vou sentir muito a sua falta.
- Eu também vou sentir a sua. Temos sido bons companheiros, Nico.
Em outros lugares que for trabalhar, não vou ter você para me ajudar.
- Se o senhor me chamasse, eu iria!
Mário riu bem-humorado.
- Iria? E a família? E sua mãe?
- Hoje tive uma conversa com ela. - O que foi?
- Ela me disse que, se eu pudesse ir estudar na cidade agora, ela ia se
arranjar. Apesar da
falta que eu iria fazer, ela ficaria muito feliz em saber que eu estava
progredindo. E que um dia, quando eu viesse visitá-Ia, estudado, ganhando muito dinheiro, ia ficar
muito
orgulhosa.
- Sua mãe é uma mulher muito inteligente, Nico. Gosta muito de você e
coloca sua
felicidade em primeiro lugar.
Nico concordou satisfeito:
- Não tem no mundo mulher melhor do que ela!
- Ela disse isso, mas eu não sei se você teria coragem de ir embora agora.
Nico balançou a cabeça de um lado para o outro, e em seus olhos passou um
brilho
emotivo.
- Não sei, não. Eu ficaria dividido entre a vontade de ir e a vontade de ficar.
- Para conseguir o que se quer, é preciso força e coragem. Se você for,
poderá melhorar sua
vida, progredir e melhorar também a vida dos seus. Se ficar, sua vida poderá
continuar a ser
como sempre foi e não poderá fazer muito para si nem para sua família.
- Pelo que o senhor diz, o melhor seria eu ir mesmo. Pode ser. Quem sabe um
dia, se
aparecer a oportunidade. Agora sou pequeno e não posso ir para a cidade
sozinho. Quando
eu crescer um pouco mais, vou me lembrar de suas palavras.
- Para ser rico, é preciso não perder nenhuma das oportunidades que a vida
nos oferecer.
- É o que eu sempre faço. Todo trabalho que aparece eu pego.
Mesmo quando não sei, tento aprender.
- É por isso que você sempre encontra trabalho.
A empregada aproximou-se, dizendo:
- Doutor, arrumei a mesa na copa. Amesa da sala de jantar está cheia de
louças.
- Está bem, Maria. Ponha mais um prato. Nico vai jantar comigo. - Sim,
senhor.
Olhando o menino sentado à mesa, Mário pensava: era de admirar que
aquele moleque
humilde soubesse se portar tão bem. À mesa, ele mantinha uma postura
educada, servindo-
se delicadamente, usando guardanapo e faca corretamente, com uma
dignidade e finura
invejáveis. Onde aprendera isso?
Não se conteve e perguntou:
A família de sua mãe era da cidade?
- Não. Os meus avós são lavradores.
- Ela morou na cidade, freqüentou alguma escola?
- Não. Meu avô a fez se casar quando tinha treze anos. Ela nunca esteve na
escola. Eu a
ensinei a ler e ela aprendeu depressa. Sempre penso que, se ela tivesse ido à
escola, não
precisaria lavar tanta roupa e ficar tão cansada.
- É verdade, Nico. A escola faz muita falta.
Depois do jantar, eles foram para o andar de cima. Mário queria verificar
alguns detalhes
em um dos quartos.
- Este quarto é diferente dos outros - observou Nico.
- É o quarto de Eurico. Ele tem sua idade.
- É? Puxa, este quarto é dele? Deve ficar muito feliz por morar em um quarto
tão bonito.
- Ele é muito doente, Nico. O Dr. Norberto faz tudo que pode
para alegrar esse filho, mas ele não se entusiasma com nada. É fraco e triste.
Passa a maior
parte do tempo na cama.
- Que pena! Não poder aproveitar tudo isso...
- É verdade.
Havia um problema na parte elétrica: um abajur que não acendia. Mário não
conseguiu
descobrir o que era. Tudo parecia estar direito, mas ele não acendia.
- Vamos deixar, por hoje. Amanhã trago o eletricista. Ele vai ter de dar jeito.
- O Dr. Norberto tem muitos filhos?
- Apenas dois, Eurico e Amelinha.
- A casa tem seis quartos. Alguns vão sobrar.
- Gente rica ocupa todo o espaço da casa. Não usa todos os quartos para
dormir.
- Eu vi que alguns não têm cama e fiquei pensando como seria.
Mário riu gostosamente.
- O Dr. Norberto e a esposa vão ocupar dois, Amelinha um, Eurico um e dois
são para
hóspedes.
- O Dr. Norberto é médico?
- Não, ele é advogado.
- O povo não entende por que um homem estudado, rico, da cidade, vem
morar aqui. Mas
eu penso que, se tivesse uma casa como esta, não ia querer morar em outro lugar.
- Na cidade há casas melhores e mais bonitas do que esta. Eles vêm para cá
por causa do
clima. O médico aconselhou por causa da saúde de Eurico. Só por isso.
- Puxa! Ele deve gostar mesmo desse menino!
- Adora. Tanto ele como Dona Eulália fazem de tudo para Eurico sarar. Até
na Europa eles
o levaram.
- E a Amelinha, também é doente?
- Não. Ela é como todo mundo.
- O quarto dela também ficou muito bonito. Só que tem muito babado. Vai dar
muito
trabalho quando for a hora de lavar as cortinas e as colchas.
Mário riu de novo. Nico tinha cada idéia!
- Aí eles vão chamar sua mãe para lavar tudo e ela vai ganhar mais dinheiro!
Nico franziu a testa pensativo.
- O que foi, não quer que ela ganhe mais dinheiro?
- Eu queria que ela trabalhasse menos. Carrega cada bacia de roupa tão
pesada!
Mário ficou sério. Não havia pensado nas dificuldades de Ernestina
para lavar roupas de maneira tão primitiva como fazia.
- Você gostaria de poder sustentar sua família só para que sua mãe pudesse
trabalhar
menos.
- Isso mesmo.
Mário deu uma última olhada ao redor e disse:
- Acabei por hoje. Vamos embora.
Uma vez no jardim, Mário tornou:
- Vou levá-lo para casa. Tenho mesmo de passar por lá.
A noite estava escura e alguns relâmpagos pressagiavam chuva. Nico subiu
no carro e
foram conversando animadamente. Ao chegarem perto de casa, Nico desceu
quando os
primeiros pingos da chuva começaram a cair.
- Corra para não se molhar - gritou Mário, acelerando o carro para chegar
logo ao hotel.
Nico entrou em casa e Ernestina disse:
- Não se molhou? Estava preocupada com você. Vem aí uma chuva danada.
- Não. O Dr. Mário me trouxe, mãe. A chuva começou agora. - Teu prato de
comida está no
fogão.
Obrigado, mãe, mas já jantei. Guarde para amanhã, que eu como.
- Vocês ficaram na mansão até agora?
- Ficamos. Um abajur não acendia e o doutor fez de tudo, mas não adiantou.
- Isso é coisa de eletricista.
- Ele sabe. Mas quem comanda tudo é ele. Não quer descuidar de nada.
Quando o Dr.
Norberto chegar, tudo tem que estar em ordem. - Ficou bonito mesmo?
Nico suspirou.
- Uma lindeza! Você precisava ver o quarto do filho do Dr. Norberto. O
doutor disse que
ele tem a minha idade. Só que ele é muito doente e vive triste. Os médicos
não dão jeito na
doença dele. Para ver se ele melhora é que eles estão vindo morar aqui. O
Dr. Norberto e a
Dona Eulália sofrem muito por causa da doença dele.
Foi a vez de Ernestina suspirar.
- Pra você ver, meu filho. Eles têm dinheiro, mas o filho é doente. É
preferível ser pobre e
com saúde.
- É preferível ser rico e com saúde. Mas, já que ele é doente, é preferível ser
rico mesmo. Já
pensou se ele fosse doente e pobre?
- Você tem mania de grandeza - tomou Jacinto, que aparecera na porta do
quarto. - Não
enxerga o teu lugar. Não devia estar andando por aí no carro do engenheiro,
amolando ele.
Qualquer dia ele vai te dar um pontapé e eu quero ver a tua cara!
Nico não respondeu. Habituara-se a não ligar para as críticas constantes que o
pai lhe fazia.
Ernestina não gostou:
- Deixa o menino. Ele estava trabalhando até agora.
- Trabalhando! Imagine só! Uma criança. Não sei como esse doutor tem
tanta paciência
com ele.
Ernestina olhou para ele com raiva. Queria gritar sua revolta, dizer que, se ele
fosse
trabalhador como Nico, ela estaria bem e não precisaria fazer tanto esforço
para sustentar a
família. Mas preferiu não dizer nada. De que adiantaria? Ela iria se irritar
mais e implicar
mais ainda com Nico. Não ia resolver nada. Ela olhou para Nico e disse:
Vai se lavar antes de dormir.
- Está bem.
Nico tomou banho, entrou no quarto e deitou-se. Olhos abertos no escuro,
enquanto ouvia
Nilce cantarolar tentando fazer Neusinha dormir, ele pensava:
Um dia ele teria seu próprio quarto, onde poderia acender a luz, ler revistas
sem que
ninguém reclamasse. Começou a imaginar como seria seu quarto, sua casa.
E, dando vazão à sua fantasia, todos os cômodos que idealizava eram
parecidos com os da
mansão.
A casa estava silenciosa, todos já estavam dormindo, porém Nico continuava
pensando em
seus sonhos, vendo-se rico, rodeado de todas as coisas de que ele gostava. Sua
mãe, vestida
como aquela mulher do retrato que ele vira na revista, bonita e alegre. Sua
irmã Nilce,
Jaiminho e Neusinha eram lindos e educados. Em seus sonhos não estavam
nem José nem
Jacinto. Às vezes ele achava que estava sendo injusto não os incluindo e
tentava visualizá-
Ios na riqueza, mas logo desistia. Por mais que desejasse, não conseguia vê-
Ios progredir.
Era muito tarde quando finalmente conseguiu adormecer.
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Quando Chega a Hora
SpiritualRomance espírita, psicografado pelo espírito Lucius. Os herdeiros do coronel Firmino mudam-se para o seu antigo casarão, há muito abandonado e assombrado pelo espírito do antepassado. Nico, Eurico e Amelinha são as crianças cujas brincadeiras desper...