Capítulo 7

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Nossa que dor de cabeça.

Meu Deus!!!

Acho que vou morrer...

Quando estou finalmente pegando no sono escuto o despertador.

O maldito despertador! O desligo e levanto mesmo sem querer, vou direto ao banheiro tiro minha camisola rapidamente e me jogo em baixo do chuveiro com a água bem fria descendo da cabeça até os pés.

Uma tentativa em vão da dor de cabeça pelo menos aliviar.

Passo um bom tempo tomando banho, não queria sair...

Mas precisava.

Tinha que ir trabalhar, estagiar, ir para a residência, como você preferir chamar.

Pelo menos hoje é sexta-feira.

Saio do chuveiro me seco, termino minha higiene e logo vou até meu closet.

Coloco uma lingerie cor de pele, uma calça skini e uma blusa branca da faculdade, e finalmente meus tênis brancos de todo dia.

Passo um perfume suave, faço um coque bagunçado, pego minhas chaves e meu celular que estavam no criado-mudo e sigo direto para meu carro.

Percorro o caminho até o hospital pensando em Elliot.

Já faz duas semanas que estamos fazendo aulas na academia, e desde o segundo dia não paramos de brigar.

Ele é o primeiro homem há querer me desafiar.

Ele me tira do serio com um simples olhar.

Oh, Não! Não! NÃO, DEFINITIVAMENTE NÃO!

Eu não posso me apaixonar por ELE!

Minha cabeça martela com o pensamento de que ele é igual aos outros, mas meu coração insiste em dizer ao contrário.

Maldito Deus Grego.

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Até que enfim cheguei ao hospital.

E bufando de raiva para variar.

Além de estar morrendo de dor de cabeça, algum filho da puta cego estacionou o carro na vaga reservada para mim, e tive que deixar o carro na última vaga livre.

Ou seja, a mais longe do hospital.

Droga! Bela maneira de começar meu dia.

-Aiii que droga! Puta que pariu!- Eu grito ao chegar perto da porta de entrada do hospital. Esqueci meu jaleco, meu estetoscópio e minha maleta com meus instrumentos de trabalho em casa.

Estou vendo que meu dia vai ser ótimo.

Corro depressa até meu carro.

Vou me atrasar de novo...

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Ao entrar no hospital coloco meu jaleco e meu estetoscópio no pescoço e quem estava há minha espera?

Sim, Doutora Laura.

Hoje eu estou em um dia que se ela falar qualquer coisa que eu não gostar vou manda-la para o inferno.

- Olá senhorita Amanda! Atrasada novamente?- Seu olhar me desafia, mas hoje não vou levar desaforo pra casa.

- Olá ''Doutora'' Laura – Fiz questão de enfatizar.

E quem nunca se atrasou na vida, não é?

-Você é só uma estagiária, tem a obrigação de cumprir pelo menos os seus horários se quiser ser alguém na vida. - Ela fala de uma forma fria, com ar de superioridade.

Descobrindo-meOnde histórias criam vida. Descubra agora