Suicída e o popular - revisão

Capítulo 20

Estava pensando onde a gente podia ir, queria que fosse algo especial para que ele morresse feliz só que eu não faço a menor idéia de onde começar. Resolvi que vou perguntar a ele o lugar em que adoraria visitar.

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- Felix qual lugar vc gostaria de visitar??
Admv (amor da minha vd) - Ñ sei!! Talvez Itália.
- Pq?? Lá parece ser bm bonito!
Felix - Pq é a origem da minha fml.
- Então nós vamos pra lá ;-)
Felix - :O ☆.☆ Adorei.
- Tenho que ir dps a gente se fala.

[][][][][] Mensagem off [][][][][]

Estava cansada porque já eram 22:00 e hoje tive grandes emoções.
Mas tenho que comprar as passagens para nós irmos viajar e assim fiz. Era exatamente 3:47 da madrugada e eu não estava com sono, então fui dar uma volta e claro peguei minha glock 40 e uma das minhas dagas e sai.

Estava andando pelo condomínio e por incrível que pareça o pessoinha  não estava dando uma festa, ainda bem porque hoje o que eu pretendia era ir para a praça mesmo eola ainda não esteja pronta da reforma, depois do incêndio e sabendo de todas as lembranças, mas pelo menos assim eu já chorava sobre tudo.

Cheguei lá e não avistei ninguém para a minha sorte, então me sentei na grama ainda crescendo mesmo e me permiti chorar já que provavelmente ninguém estará acordado agora ou andando por aqui. Eu tirei a daga da minha cintura e com a parte de trás comecei me arranha só então sem querer vi que estava com a parte que cortava por sorte não tinha apertado muito, mas foi o suficiente para arder e não consegui me segurar e fiz mais e mais eu via o sangue escorrendo e por algum motivo estava contente e aliviada, mas começou a chover e a água caia e ardia muito, mas não parei até que uma sombra parou do meu lado com guarda-chuva.
??? - O que você está fazendo aqui? - Ele estava gritando por causa da chuva que estava forte e barulhenta.
- Não te interessa. - Levantei a cabeça e vi que era o Guilherme e escondi rapidamente o pulso e daga. Ele se abaixou e me levantou.
Guilherme - Me interessa sim. Vem vamos entrar. Se não você vai ficar doente.
- Não seria nada mal, pelo menos poderia ver se morria pra não sofrer. - Ele soltou o guarda-chuva e com as duas mãos segurou meus braços me virando para ele.
Guilherme - Nunca mais diga isso. - Ele me puxou pelo pulso e me segurei para não gemer de dor já estava cortado e me levou provavelmente a sua casa.

Me colocou na sala e saiu, provavelmente foi a algum lugar para pegar a toalha.

- Por que me trouxe aqui? - Falei quando vi ele com duas toalhas, cobertores e travesseiros. - E por que tanta coisa?
Guilherme - Você vai se secar e se aquecer pra não ficar doente. E vai dormir aqui para que eu possa ficar de olho em você caso fique com febre ou alguma outra coisa.
- Não precisa eu vou pra casa.
Guilherme - De jeito nenhum. Você vai ficar aqui. - Me entregou uma toalha e eu me enrolei rapidamente.
- O... o...
Guilherme - O... - Fez sinal para que continue.
- Obrigada
Guilherme - Que isso. - Percebi que ele estava segurando a risada, mas ignorei e de repente ele fechou a cara e parece ter ficado assustado.   - O que é isso? - Olho para a toalha e vi estava uma mancha grande de sangue na toalha e estava pingando no chão.
- Nada. Deve ser nada. - Forcei um sorriso e fui me afastando e ele percebendo que estava escondendo algo foi se aproximando.
Guilherme - Não parece ser nada. O que você está escondendo? Não quis comentar mais você está vermelha, com os olhos inchados provavelmente estava chorando e agora uma mancha de sangue?!
- N-n-naa-a-a-ada. - Acabei encostando na parede e sem saída e se aproximou e olhando nos meus olhos tirou a toalha e levantando o braço de onde era a origem do sangue. Ele abaixou o olhar até o braço.
Guilherme - Meu o que você fez? Me fala o que você estava fazendo antes de eu chegar.

Guilherme narrando...

Quando vi os cortes no pulso fiquei sem saber como agir estava preocupado do que poderia ter acontecido se eu não tivesse visto ela na chuva.
Celina - Não foi nada. Não estava fazendo nada. - Puxou o braço rapidamente e desviou seu olhar para os lados.
Peguei a mão dela e fui em direção a cozinha onde sabia que tinha kit de primeiros socorros. Coloquei ela em cima da bancada e abri o armário, quando achei coloquei ele ao lado dela e tirei a faixa e a fita junto com algo para limpar os ferimentos.
- Por que fez isso? - Perguntei depois de terminar o curativo.
Celina - Porque não aguento mais. Todos que gosto vão embora, minha melhor amiga Natália morreu tentando me proteger, agora o Felix doente, minha mãe e meu pai nunca estão em casa por causa do trabalho, não sei mais quem vou perder. - Ela desabou chorando a única coisa que eu pensei em fazer foi abraçar ela, não sabia o que fazer, não sabia o que ela tava passando ou sofrendo e não sabia como ajudar. 
- Você nunca vai me perder sempre estarei aqui para te ajudar quando precisar, sei que temos maus entendidos mais sempre que precisar de mim é só vir aqui que te ajudarei com oque precisar.
Celina - Nunca pensei que diria isso mais obrigado.
- Não foi nada.
Eu sabia que ela estava passando por muita coisa, mas apenas ignorei e percebi que não posso mais fingir que não sei de nada, então hoje eu faço uma promessa:
Apartir de hoje nunca mais deixarei a Celina ficar sozinha, sofrer sozinha, e passar por isso sozinha. Eu juro e prometo.
Celina - Obrigada, mais preciso ir dormir. - Ela sai e se deita no colchão e se cobre. Em alguns minutos ela dorme e eu também