Fartei de ser "Comportada"

7 3 0
                                    

Adivinhem quem chegou às 500 views e aos 100 votos? That's right (isso mesmo) a nossa historinha conseguiu bater esse recorde e foi graças a vocês e eu só tenho que agradecer por isso, mesmo que eu não tenha muito feedback da vossa parte agradeço na mesma porque se continuam a ler o meu livro é porque gostam dele e que é uma história considerada boa, isso ou porque não têm mais nenhuma história para ler (eu prefero acreditar que é a primeira opção), mas bem mais uma vez muito, muito obrigada deixo-vos aqui um capítulo explosivo porque é neste capítulo que a guerra vai começar, é a partir daqui que tudo vai mudar, a Patrícia vai deixar de ser uma tapadinha, mas bem chega de spoilers. Obrigada por me "ouvirem", boa leitura :)  Ah e aqui em cima mesmo ao lado da imagem da história, tem uma músiquinha para descontraírem um bocado enquanto lêem!!

Já passava um bom tempo desde que liguei para o 112. Será que eles se esqueceram? Começo a ficar cada vez mais tensa e cada vez a chorar mais, eu não posso deixar... eu não quero que o Rodrigo... Eu não quero.

Pouco depois de eu quase dar em doida a ambulância chega. Eles começam a sair da carrinha mal vêem-no deitado no chão inconsciente.

- Boa tarde, menina. Pode dizer o que se passou aqui?

- Sim ele foi espancado por um adulto, ele deu-lhe vários socos e chutos na barriga, tronco e costas. Eu tentei fazer com que ele ficasse acordado mas ele está realmente muito magoado. 

Eu começo a chorar ainda mais recordando aquele momento terrível.

O médico começa a analisar o Rodrigo enquanto a enfermeira fala comigo para eu lhe dizer informações acerca dele. 

Pouco tempo depois eles estenderam a maca para poder levá-lo para a carrinha.

- Por favor deixem-me ir com ele (pedia eu desesperada).

- A menina é familiar? Tem mais de 18 anos?

- N-Não...

- Então peço imensa desculpa, mas não o poderá acompanhar.

- Mas ele, a mãe dele não pode saber o que se passou, por favor deixe-me ir.

- Peço desculpa, menina. A família vai ter que ficar a saber e eu não posso quebrar as regras do hospital, mas posso dar-lhe um cartãozinho (ele entrega-me um cartão do hospital) Agora com licença, temos que ir de urgência para o hospital.

O médico fecha as portas e seguem pela estrada fora até ao hospital. Eu estou desesperada! O quê que posso fazer será que devo ir para casa e enfrentar o sermão dos meus pais ou será que devo ir para o hospital?

O Rodrigo sempre pôs o seu bem estar à frente do meu... Está na altura de eu fazer isso também.

Chamo um táxi e peço que me leve até ao hospital indicado no cartão. O hospital é bem longe fica muito mais para lá da escola, um local onde nunca tinha estado.

Quando entro a primeira coisa que faço é perguntar no balcão sobre um Rodrigo Teixeira que acabou de entrar nas urgências, mas não adientou de nada pois a senhora do balcão disse que apenas os familiares é que podiam saber sobre o quarto e sobre o estado de saúde.

Sem saber o que fazer vou até à sala de espera para puder descansar um pouco e esperar até que me possam dar notícias.

Um Amor ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora