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Good leitura aews :)

Nós 8 abrimos os enormes e pesados portões de pedra, logo fomos teletransportados para uma vila do andar. Somos os primeiros a pisar neste solo...

— O que vamos fazer agora? Comemorar? — V perguntou animado.

— Vamos caçar os monstros primeiro, antes que peguem as melhores caças. — Suga diz indo em direção ao portão da cidade.

Nós concordamos e o seguimos.

Quando vimos os bichos, começamos a abater cada um que aparecia em nossa frente, sempre zoando uns com os outros.

[...]

Entro na sala em que todos estavam reunidos, atraindo a atenção de todos. Fico feliz que todos tenham vindo, e não me largado para ficar com aquela bitch.

Eu não aguentava mais fazer tudo para ela, não aguentava mais ter que fingir estar bem na frente de todos, ser tratada como escrava dela.

— E então Lyn...? Por que nos chamou aqui? — RM estava com os olhos cansados, ele não tinha mais seu rosto jovial bonito. Tudo por causa dela.

— Vou sair do grupo. — Digo totalmente decidida.

Todos ali me encaram perplexos. Era covardia da minha parte abandonar meus amigos.

— P-por quê? — RM me pergunta sem entender.

Vejamos, uma outra garota totalmente falsa, interesseira e fresca entrou no nosso grupo, mas ninguém percebe isso. Por quê? Porque ela consegue fingir tão bem, que mesmo eu tendo falado 500 milhões de vezes para vocês, ainda não acreditam em mim.

Além do mais, ela está namorando a pessoa que justamente eu gosto, ou seja, uma filha do criador deste mundo! Não é possível!

— Eu já falei que não fico no mesmo grupo de uma piranha. — Minha cara estava totalmente séria.

— Lyn... já conversamos sobre isso... — Jimin diz me olhando triste.

Eu havia conversado com Jimin no outro dia, eu queria desabafar com ele, e achei que ele também faria a mesma coisa. Mas foi quando eu terminei de contar tudo que ele disse:

"— Lyn, eu estou namorando ela, por favor, não a chame de piranha ou algo do tipo, agora ela será parte da família..."

Lembro-me que nesse mesmo dia, eu voltei para o quarto tão irritada e triste, que quando a garota do inferno apareceu, eu quase a matei. Me arrependi de não ter feito isso, porque ela me ameaçou a nunca mais chegar perto de Jimin, apenas por ciúmes. Até parece que tenho medo dela.

O que mais me doía mesmo, era ele, um garoto tão bom, proteger uma pessoa tão oposta.

— Olha, nenhum de vocês acredita em mim, certo? Mesmo eu tendo entrado no grupo primeiro, mesmo eu ajudando vocês nas caças, mesmo vocês dizendo que eu iria ser apenas uma empregada... vocês ainda acreditam nela, que nunca nem sequer limpou a própria sujeira! — Pronuncio quase perdendo a calma que tanto treinei para ter na hora.

Suspiro passando a mão no meu cabelo após um tempo, vendo que ninguém se pronunciaria.

— Estou indo, mas quando ela acabar com vocês, não venham me procurar.— Olho uma última vez para o rosto de todos, exceto o de Jimin.

Porque ele foi quem mais me magoou. Nós éramos melhores amigos, eu gostava, e ainda gosto, não, amo ele, e ele nem sequer mais passou um tempo comigo depois que a conheceu.

Abro o menu e coloco a opção de deixar o grupo.

Eu queria tanto tirar PvP (player vs player) com ela, mas era impossível, ela nunca iria aceitar.

Guardei dinheiro para esse momento, eu já sabia que isso iria acontecer, mas foi muito cedo, quase não deu para comprar uma casa distante da cidade.

— Teleport: Rabinn Sya. — Digo baixo segurando a pedra de teleporte e me teleporto para o lugar onde estava minha casa.

Sei que não era necessário ter uma casa nesse andar, mas eu não queria encontrar eles todos os dias no hotel — cada cidade tem apenas um hotel — então comprei por comprar mesmo. No futuro, quando eu estiver em um andar mais avançado, irei vender esta e comprar outra.

Senti um vazio ao abrir a porta da residência, me lembrando de todas as vezes em que eu chegava no quarto do hotel, com todos eles ou dormindo ou brincando uns com os outros... A época em que Mary não estava no grupo ainda.

— Perdi pra uma garota ridícula... — Jimin tinha razão de quando me falou que a maioria das meninas por aqui eram frescas, mas nem ele percebeu isso em sua própria namorada.

A tristeza foi tomando o ambiente aos poucos, e quando eu percebo, estou chorando de solidão, mágoa e tristeza.

Eu mesma estava me torturando com as lembranças dos meninos, de como eles eram no início comigo, e como ficamos próximos rapidamente. Como nos divertíamos.

Solto um grito frustrado e jogo um vaso na parede. É lógico que ele quebrou, mas não deu aquela satisfação como na vida real. Logo depois de estilhaçado, o item some como pó.

— O que eu fiz...? — Me jogo no chão e me encolho. — O que eu faço...?

O que vou fazer sozinha nesse mundo?

Se houver algum erro, por favor me avisem no pv e perdoem a criatura aqui
Hoje eu não postei mais cedo porque fiquei o dia inteiro em casa, mas enfim, aqui está o capítulo :)

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