Mil perdões pela demora amores e espero que gostem!!! Jojorodrigues02 para fechar a noite ai está seu neném kkkkkkkkkkkkkk meninas até o próximo!!!
- Eu te amo! - eram palavras que ele sempre dizia para si mesmo porque de fato ela nunca estava ali para ouvi-lo de verdade.
Estevão sabia que seu pior erro era ter ido embora lá trás e agora pagava com as recusas dela mesmo que tivessem passado a noite juntos não era o suficiente para firmar aquele sentimento e o transbordar por seus lábios e ele suspirou ouvindo a voz de Sebastian que o chamava para brincar e ali ele decidiu que era melhor ser somente pai daquele menino e deixar que as coincidências do amor chegassem até os dois...
[...]
DOIS DIAS DEPOIS...
Estevão relutou mais ali estava sentado frente a Geraldo, não tinha paciência para ele, mas não tinha mais como negar o convite e ali ouvia o que ele tinha a dizer.
- Você já esteve em Michigan? É uma das cidades mais lindas! - falava sem parar.
- Eu tive uma reunião em Detroit. - falou sem vontade e bebeu de sua cerveja o que sobrava.
- Eu falo da Península superior. Minha família tem um chalé lá e eu estou pensando em levar Maria lá e eu sei que é cedo, mas quero levá-la até lá o que você acha? - bebeu de seu copo. - Quer outra cerveja?
Estevão engoliu aquelas palavras como pedaços de cacos e respirou fundo e se amaldiçoou por estar ali na frente daquele babaca que só falava besteira e ainda por cima queria levar a sua mulher para o meio do nada e só de pensar o sangue subiu.
- O que você quer de fato comigo? - falou sem paciência. - Na verdade eu agradeço que você tenha me chamado para tomar essa cerveja mais já estou indo. - se levantou e o ouviu falar.
- Sebastian me odeia, Estevão! - os olhos se desesperaram e Estevão queria rir.
Queria rir porque era isso mesmo que ele queria que o filho fizesse que o odiasse com todas as forças ainda mais por estar ao lado de Maria. O olhou.
- Eu, não acho que ele te odeia! - arrumou seu casaco.
- Não, ele odeia sim e inclusive já falou algumas vezes isso! - tinha os olhos vagos.
- Sendo assim... - ficou de pé o olhando.
- É que ele tem umas... - não sabia como falar.
- Umas manias...
- Isso! Umas manias e ele se preocupa com tudo, questiona tudo... Ele é...
- Neurótico! - sabia bem como o filho era porque era exatamente como ele.
- A palavra é essa!
- E qual o problema? - Estevão não tinha um pingo de paciência.
- É que eu não consigo entender isso! - falou sem graça percebendo que Estevão não estava querendo ajudá-lo.
Estevão sentou novamente e sem papas na língua disse:
- Não vai entender porque você não serve para ser o pai dele! Você, não serve porque você não é o pai de Sebastian e desde já aviso a você que não vai levar Maria para lugar nenhum porque ela é minha mulher e Sebastian é o meu filho porque os espermas daquele potinho eram meus e não seus! - despejou aquela verdade na cara dele sem pena estava cansado de ser um banana e era a hora de tomar rédeas da situação.
- O que? - falou sem acreditar no que ouvia.
- É isso que ouviu! E ser neurótico é ser simplesmente introspectivo demais, então você está dizendo que ele é introspectivo e ser introspectivo é bom! - ficou de pé enquanto ele olhava sem entender nada. - Entendeu? Isso significa ter opinião, ter ponto de vista, significa saber que direção tomar! - estava cansado de esconder e aquele babaca não estaria mais entre ele e o filho ou entre ele e Maria nunca mais.
Estevão estava pronto para ir embora.
- Você também tem isso... - falou sem acreditar e sem assimilar direito o que estava acontecendo.
- Como é que é?
- Sim, essas manias...
- Deve ser porque eu sou o pai dele! - falou sem querer continuar aquele assunto. - Não chegue mais perto de meu filho ou de minha mulher porque você já fez suficiente em estragar metade do aniversario do meu garoto! - e sem mais ele saiu dali deixando um Geraldo de boca aberta.
Estevão saiu dali cuspindo fogo queria resolver aquela situação logo estava cansado de esconder seus sentimentos e pegou o celular para Maria, mas não precisou que ele ligasse já que na tela piscou o nome dela que o fez sorrir e logo atendeu.
- Alô?
- Aaaah Estevão que bom que atendeu! - falou um tanto ofegante.
- O que foi? - tirou o sorriso do rosto.
- Estevão, eu estou fora da cidade e queria saber se você pode pegar Sebastian na casa do amiguinho dele.
- Você está fora da cidade? E não me avisou? E ainda por cima deixou Sebastian com estranhos? - atacou ela com perguntas e Maria não entendeu aquelas cobranças.
- Queria que eu o deixasse com quem? Com você?
- Certamente que sim ele é meu... - parou de falar no mesmo momento. - Eu poderia cuidar dele! - suspirou para não falar demais.
- Estevão, você nem gostava do meu filho e agora quer cuidar dele? - estavam começando uma briga sem perceber.
- Não diga uma coisa dessas porque eu não o conhecia e quando não se conhece não se pode gostar, mas agora eu o amo e o quero comigo! - falou logo.
Maria respirou fundo para não mandá-lo para o raio que o parta justamente naquele momento em que mais precisava dele e pensando assim ela contou até dez e disse:
- Eu preciso que pegue Sebastian na casa desse amiguinho será que pode? - bufou.
- O que aconteceu? Ele está bem? - se preocupou.
- Você sabe que ele não tem muitos amigos e me pediu para ficar na casa desse amiguinho enquanto eu saia da cidade, mas a mãe de Alan me ligou e disse que Sebastian está com piolhos!
- Piolho? - deu um berro não podia ser verdade aquilo não com seu menino.
Para Estevão aquilo era muito pior do que parecia.
- Calma, Estevão, que eu não disse lepra é piolho! Por favor, não vai dar uma de Estevão e deixar as coisas piores do que já estão.
- Espera ai... Você é me chamando de atrapalhado?
- É isso mesmo! Às vezes eu faço isso. - ele ficou indignado. - Escuta Estevão, você pode ou não ficar com ele até que eu consiga chegar ai amanhã? Eu vou dizer tudo que tem que fazer e é só seguir que vai dar tudo certo!
Estevão suspirou a ouvindo aquilo parecia o fim do mundo.
- Por favor, Por favor, Estevão, eu confio em você e ele não gosta de ninguém ai e eu já estou me sentindo muito culpada por deixá-lo ai sozinho... Eu vou pegar o primeiro voo amanhã e...
- Ta bom! Ta bom! Eu já entendi e vou buscá-lo é só me passar o endereço!
Maria respirou mais aliviada e passou endereço para ele que saiu dali sem acreditar que teria que ficar com o filho e ainda por cima cheio de piolhos...