Capítulo 17

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Mil perdões pela demora amores e espero que gostem!!! Jojorodrigues02 para fechar a noite ai está seu neném kkkkkkkkkkkkkk meninas até o próximo!!!

- Eu te amo! - eram palavras que ele sempre dizia para si mesmo porque de fato ela nunca estava ali para ouvi-lo de verdade.

Estevão sabia que seu pior erro era ter ido embora lá trás e agora pagava com as recusas dela mesmo que tivessem passado a noite juntos não era o suficiente para firmar aquele sentimento e o transbordar por seus lábios e ele suspirou ouvindo a voz de Sebastian que o chamava para brincar e ali ele decidiu que era melhor ser somente pai daquele menino e deixar que as coincidências do amor chegassem até os dois...

[...]

DOIS DIAS DEPOIS...

Estevão relutou mais ali estava sentado frente a Geraldo, não tinha paciência para ele, mas não tinha mais como negar o convite e ali ouvia o que ele tinha a dizer.

- Você já esteve em Michigan? É uma das cidades mais lindas! - falava sem parar.

- Eu tive uma reunião em Detroit. - falou sem vontade e bebeu de sua cerveja o que sobrava.

- Eu falo da Península superior. Minha família tem um chalé lá e eu estou pensando em levar Maria lá e eu sei que é cedo, mas quero levá-la até lá o que você acha? - bebeu de seu copo. - Quer outra cerveja?

Estevão engoliu aquelas palavras como pedaços de cacos e respirou fundo e se amaldiçoou por estar ali na frente daquele babaca que só falava besteira e ainda por cima queria levar a sua mulher para o meio do nada e só de pensar o sangue subiu.

- O que você quer de fato comigo? - falou sem paciência. - Na verdade eu agradeço que você tenha me chamado para tomar essa cerveja mais já estou indo. - se levantou e o ouviu falar.

- Sebastian me odeia, Estevão! - os olhos se desesperaram e Estevão queria rir.

Queria rir porque era isso mesmo que ele queria que o filho fizesse que o odiasse com todas as forças ainda mais por estar ao lado de Maria. O olhou.

- Eu, não acho que ele te odeia! - arrumou seu casaco.

- Não, ele odeia sim e inclusive já falou algumas vezes isso! - tinha os olhos vagos.

- Sendo assim... - ficou de pé o olhando.

- É que ele tem umas... - não sabia como falar.

- Umas manias...

- Isso! Umas manias e ele se preocupa com tudo, questiona tudo... Ele é...

- Neurótico! - sabia bem como o filho era porque era exatamente como ele.

- A palavra é essa!

- E qual o problema? - Estevão não tinha um pingo de paciência.

- É que eu não consigo entender isso! - falou sem graça percebendo que Estevão não estava querendo ajudá-lo.

Estevão sentou novamente e sem papas na língua disse:

- Não vai entender porque você não serve para ser o pai dele! Você, não serve porque você não é o pai de Sebastian e desde já aviso a você que não vai levar Maria para lugar nenhum porque ela é minha mulher e Sebastian é o meu filho porque os espermas daquele potinho eram meus e não seus! - despejou aquela verdade na cara dele sem pena estava cansado de ser um banana e era a hora de tomar rédeas da situação.

- O que? - falou sem acreditar no que ouvia.

- É isso que ouviu! E ser neurótico é ser simplesmente introspectivo demais, então você está dizendo que ele é introspectivo e ser introspectivo é bom! - ficou de pé enquanto ele olhava sem entender nada. - Entendeu? Isso significa ter opinião, ter ponto de vista, significa saber que direção tomar! - estava cansado de esconder e aquele babaca não estaria mais entre ele e o filho ou entre ele e Maria nunca mais.

Estevão estava pronto para ir embora.

- Você também tem isso... - falou sem acreditar e sem assimilar direito o que estava acontecendo.

- Como é que é?

- Sim, essas manias...

- Deve ser porque eu sou o pai dele! - falou sem querer continuar aquele assunto. - Não chegue mais perto de meu filho ou de minha mulher porque você já fez suficiente em estragar metade do aniversario do meu garoto! - e sem mais ele saiu dali deixando um Geraldo de boca aberta.

Estevão saiu dali cuspindo fogo queria resolver aquela situação logo estava cansado de esconder seus sentimentos e pegou o celular para Maria, mas não precisou que ele ligasse já que na tela piscou o nome dela que o fez sorrir e logo atendeu.

- Alô?

- Aaaah Estevão que bom que atendeu! - falou um tanto ofegante.

- O que foi? - tirou o sorriso do rosto.

- Estevão, eu estou fora da cidade e queria saber se você pode pegar Sebastian na casa do amiguinho dele.

- Você está fora da cidade? E não me avisou? E ainda por cima deixou Sebastian com estranhos? - atacou ela com perguntas e Maria não entendeu aquelas cobranças.

- Queria que eu o deixasse com quem? Com você?

- Certamente que sim ele é meu... - parou de falar no mesmo momento. - Eu poderia cuidar dele! - suspirou para não falar demais.

- Estevão, você nem gostava do meu filho e agora quer cuidar dele? - estavam começando uma briga sem perceber.

- Não diga uma coisa dessas porque eu não o conhecia e quando não se conhece não se pode gostar, mas agora eu o amo e o quero comigo! - falou logo.

Maria respirou fundo para não mandá-lo para o raio que o parta justamente naquele momento em que mais precisava dele e pensando assim ela contou até dez e disse:

- Eu preciso que pegue Sebastian na casa desse amiguinho será que pode? - bufou.

- O que aconteceu? Ele está bem? - se preocupou.

- Você sabe que ele não tem muitos amigos e me pediu para ficar na casa desse amiguinho enquanto eu saia da cidade, mas a mãe de Alan me ligou e disse que Sebastian está com piolhos!

- Piolho? - deu um berro não podia ser verdade aquilo não com seu menino.

Para Estevão aquilo era muito pior do que parecia.

- Calma, Estevão, que eu não disse lepra é piolho! Por favor, não vai dar uma de Estevão e deixar as coisas piores do que já estão.

- Espera ai... Você é me chamando de atrapalhado?

- É isso mesmo! Às vezes eu faço isso. - ele ficou indignado. - Escuta Estevão, você pode ou não ficar com ele até que eu consiga chegar ai amanhã? Eu vou dizer tudo que tem que fazer e é só seguir que vai dar tudo certo!

Estevão suspirou a ouvindo aquilo parecia o fim do mundo.

- Por favor, Por favor, Estevão, eu confio em você e ele não gosta de ninguém ai e eu já estou me sentindo muito culpada por deixá-lo ai sozinho... Eu vou pegar o primeiro voo amanhã e...

- Ta bom! Ta bom! Eu já entendi e vou buscá-lo é só me passar o endereço!

Maria respirou mais aliviada e passou endereço para ele que saiu dali sem acreditar que teria que ficar com o filho e ainda por cima cheio de piolhos...






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