Capítulo 28

615 68 34
                                    

Espero que gostem meninas e se não me digam que eu melhoro no próximo!!! Beijos e uma boa leitura... Estamos próximos do fim!!!

- Por que está brava? Ou melhor, por que está com ciúmes? Eu amo você!!!

- Justamente por te amar que eu estou com ciúmes. - ele a puxou para ele. - Não quero galinha nenhuma perto de você, não agora. - respirou fundo.

Estevão sorriu e a segurou pelo pescoço aproximando mais ainda seus corpos deixando que seus rostos ficassem tão perto que eles sentiam a respiração um do outro.

- Não precisa disso, não precisa!! - falou amoroso. - Eu só quero estar com você e com nosso filho. - a beijou na boca e nada mais precisou ser dito por que ela o agarrou e o beijou com loucura.

- Eu te amo!! - falou respirando forte.

- Quero ver o tamanho do seu amor... - ele disse cheio de intenção e a levou para o quarto batendo a porta, ali não havia problema que não fosse resolvido com amor, apenas amor...

(...)

DIAS DEPOIS...

A paz e o amor entre os dois seguiam perfeitamente, Maria estava tão feliz de ter seu amor junto a ela e Sebastian aos poucos se acostumava ainda mais com a presença de Estevão junto a eles ali na casa, ainda não o chamava de pai e Estevão fica cada dia ainda mais ansioso por esse momento. Maria sempre conversava com ele e ele a enchia de perguntas estranhas e Estevão muitas das vezes a ajudava a responder com aquele jeito doido de ser o que causava muito risada nela por serem tão iguais.

Geraldo parecia ter sido tragado pela terra e Ana Rosa vez ou outra dava as caras para tentar algo com ele, mas o único que conseguia era que ele a mandasse embora porque não queria problemas com Maria. Naquela tarde ele estava em sua sala e trabalhava tranquilamente, Maria tinha saído para resolver algumas coisas fora da empresa e ele ficou ali sozinha trabalhando, mas não por muito tempo.

Ana Rosa que já conhecia a empresa aproveitou que a secretaria não estava em seu posto e entrou na sala dele, ele a encarou sabendo que teria problemas se Maria chegasse e tratou de ficar de pé, ela o olhou e sorriu deixando a bolsa cair no chão e sem demora abaixou as alças de seu vestido e o deixou cair ao chão. Estevão arregalou os olhos se sentindo em uma saia justa.

- Sabe que desde que me falou aquelas coisas eu não consigo te tirar da cabeça? - falou com a voz sedutora. - Eu deveria te esquecer, mas você é tão diferente que me fascina e eu não consegui te tirar da cabeça. - se aproximou dele que se afastou indo para trás da mesa.

- Se recomponha porque eu não gosto de mulheres assim!!! - foi direto.

Ela sorriu.

- Todo homem gosta de mulher!!! - foi a ele abrindo o sutiã.

Estevão a viu apenas de calcinha e sentiu o coração bater mais forte e foi até o outro lado da sala e pegou o vestido para que ela vestisse, não queria problemas, mas ela o agarrou e começou a beijá-lo sem que ele conseguisse se defender e ela o bagunçou todo.

- Pare com isso!!! - a empurrou para longe dele. - Isso é coisa de mulher promiscua e sem dignidade alguma, eu sou casado e não quero problema com minha mulher por causa de uma mulher sem classe como você!!! - começou a se coçar sentindo algo estranho pelo corpo. - Vá embora daqui!!! - jogou o vestido nela.

- Estevão, eu sei que você quer!!! - se aproximou novamente dele que nem pensou duas vezes e saiu da sala batendo a porta.

Estevão respirou fundo e o virar deu de cara com Maria que tinha acabado de sair do elevador e não entendeu aquele jeito dele, ele arregalou os olhos e suou frio sabendo que a confusão estava armada.

- O que aconteceu? - perguntou logo.

Ele se aproximou dela e tocou seus ombros acariciando e disse:

- Essa mulher é louca e veio me atacar. - se coçou novamente e ela percebeu que nascia um monte de bolinhas vermelhas em seu pescoço.

- Que mulher? - o rosto mudou de imediato.

- Eu estava trabalhando e... - nesse momento Ana Rosa abriu a porta.

- Estevão... - a voz era quase um gemido para ele que virou a olhando.

Maria a encarou e sentiu que seu corpo inteiro fervia, aquela maldita estava mesmo procurando por encrenca e ela teria porque não iria permitir que vagabunda nenhuma desse em cima de seu homem. Ana a olhou e sorriu mais ainda passando a mão no pescoço como se algo de fato tivesse acontecido e ele se coçou mais ainda agora na barriga e nos braços.

- O que está fazendo aqui vagabunda? - não se conteve.

- Você me pareceu mais esperta querida!! - piscou com sarcasmo.

- Vá embora daqui!! - tossiu e tirou a gravata sentindo que podia sufocar estava muito nervoso e quando ficava nervoso daquele modo tinha suas reações alérgicas.

- Não era o que queria quase agora quando me viu nua!!! - jogou para ver se Maria caia.

Maria ia avançar nela mais percebeu que ele estava precisando mais dela do que aquela vagabunda que pedia uns tapas se aproximou dele e tocou em seu rosto.

- Respira!! - ela disse se preocupando. - O que está sentindo?

Ele nem se quer conseguia falar e ela o puxou para que fossem para o elevador e nada mais precisou ser dito e eles se foram dali deixando uma Ana Rosa furiosa por não ter conseguido o que queria e ainda pior, não tinha conseguido se quer que Maria perdesse a linha com ela. Maria pediu ajuda a um segurança e eles foram para o carro e dali direto para o hospital, ele reclamou porque odiava hospitais e tinha medo de contrair alguma doença e morrer ali mesmo.

Maria não deu nem bola a ele e seguiu para o hospital, chegando lá ele foi levado e ela foi junto explicando ao medico a situação e para que ele ficasse tranquilo ela ficou o tempo todo a seu lado. Ele foi rapidamente medicado depois de dizer ao medico qual remédio tomava quando tinha aquelas crises nervosas e Maria confirmou porque Sebastian tinha o mesmo problema. Logo o medico se retirou e eles ficaram sozinhos com ele sonolento.

- Me tira daqui que não quero morrer!!!

Ela sorriu do jeito dele e sentou na poltrona segurando sua mão.

- Meu amor, você está bem e daqui a pouco vamos pra casa. - disse com a voz calma.

- A chance de morrer aqui é muito alta com tanta bactéria!! - respirou fundo.

- Pare de falar besteira e trate de ficar calmo ou não vamos sair daqui.

Ele a olhou e a puxou para que ela ficasse sobre seu corpo e ela o olhou nos olhos.

- Você está brava comigo? Eu não tenho culpa, ela chegou e foi entrando e ficou pelada... - falou sabendo que ela ficaria uma fera.

Maria se soltou dele e saiu de perto, foi para o outro lado da cama e disse:

- Essa vagabunda vai me pagar, a sorte dela é que você passou mal!!! - o encarou.

- Amor, me desculpe por isso...

- Descanse e depois vamos conversar!!! - sentou no sofá de canto longe dele, aquela desgraçada iria pagar caro pela afronta.

Estevão ficou olhando para ela e logo o remédio fez efeito e ele caiu nosono, ela ficou ali velando seu sono e pensando em como tiraria aquela mulherde seu caminhos porque de uma coisa ela tinha certeza: Estevão com aquelasmanias todas nunca daria bola pra uma qualquer...

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMOnde histórias criam vida. Descubra agora