Capítulo 37

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Oieeee amores meus, espero que gostem e se não me avisem para que o próximo seja melhor!!!

- Eu só vou ao banheiro e faço o que quer! - sabia que a qualquer momento a policia poderia estar ali e precisava ser cautelosa e por isso se aproximou mais dele e lhe deu um selinho. - Eu já volto.

Geraldo ficou olhando para ela até que a porta se fechou e ele se sentou na cadeira relembrando todos os passos dela até aquele momento e em como ela estava calma e ele ficou de pé novamente, caminhou até a porta do banheiro e a chutou. Maria levou um tremendo susto sem entender o que estava acontecendo e ele a pegou pelo pescoço apontando a arma para sua cabeça.

- Geraldo, por favor... - segurou a mão dele que estava em seu pescoço.

- Vai me dizer agora mesmo o que está planejando ou eu acabo com sua vida agora! - gritou e ela respirou pesado sentindo medo.

Ele tinha os olhos esbugalhados e ela sentiu muito medo não só por ela mais por Sebastian que poderia aparecer ali a qualquer momento e ver aquela cena já que ele tinha chutado a porta daquele modo, tinha medo que ele usasse o filho contra ela e ela não iria permitir que nada acontecesse a ele por sua causa. Ela se perguntou naquele momento o que teria feito de errado para que ele estivesse apontando a arma em sua cabeça já que estava fazendo tudo certo para distraí-lo até que os policiais chegassem.

Geraldo não estava ali para brincadeira e ─ se ela não fosse dele não seria de mais ninguém ─ assim ele pensava enquanto a encarava com os olhos de medo, era assim que ele a queria e se ela não dissesse o que ele queria ouvir iria fazer com que ela se arrependerá mesmo que pra isso tivesse o ódio dela. Maria ali só estava sendo mãe e por Sebastian faria qualquer coisa sempre, não iria permitir que ele machucasse seu filho de nenhuma maneira e por isso respirou fundo quando o sentiu apertar mais a mão em seu pescoço.

- Responde!!!

- Geraldo... Eu só vim ao banheiro! - falou com um pouco de dificuldade. - Você já me tem aqui o que mais quer?

- Mentirosa! - trincou os dentes.

- Você está me sufocando!!! - tentou tirar a mão dele.

Geraldo não queria nem saber se estava machucando ou não apenas seguiu ali com ela presa a parede e por sua mão, mas não ficou muito tempo já que foi atingido em cheio por um cabo de vassoura no meio da cabeça o fazendo se curvar de dor e um pouco tonto. Sebastian não tinha uma cara nada boa e para defender a mãe o acertou por mais cinco vezes é com toda a força que tinha em seu ser até que Maria se aproximou dele o fazendo se afastar.

- Chega meu filho! - tocou o rosto dele sabendo que aquele era o momento de sair dali ou ele iria machucá-los de verdade.

Geraldo estava de joelhos um tanto desnorteado pelas vassourada em sua cabeça e Maria aproveitou para sair correndo com o filho, tentou a porta mais estava trancada a fazendo se desesperar e olhar ao redor até ouvir o grito dele vindo do banheiro e ela correu para janela que para sua sorte estava destrancada. Maria subiu no sofá e basicamente jogou Sebastian para o lado de fora e o mandou correr e olhou para trás ao ouvir o tiro que ele deu para o alto.

- Maldita desgraçada! - rosnou de raiva sentindo sua pele arder.

- Já chega disso Geraldo! - ofegava sobre o sofá.

- Você só sai daqui morta! - apontou a arma pra ela e engatilhou.

O barulho de um único tiro foi ouvido por ela que estava de olhos fechados e pronta para morrer por seu filho...

(...)

Estevão abriu os olhos com um pouco de dificuldade sentindo sua cabeça doer assim como seu corpo pela posição que estava, respirou fundo sentindo aquele cheiro familiar e no mesmo momento em que seu cérebro se ativou ele lembrou-se de Maria e do filho dando um pulo daquele sofá. Ele buscou pelos policias na casa mais não encontrou ninguém e aquele silêncio ensurdecedor o fez se desesperar e pegar o telefone para ligar para Humberto enquanto saia de casa para ir o encontro dele, não iria se perdoar se algo acontecesse com eles e ele não estivesse lá para ao menos tentar salvá-los em segurança.

- Não sai de casa! - foi o primeiro que ouviu assim que foi atendido.

- Você ficou maluco?! - esbravejou.

- Eu estou dizendo para não sair! - e sem mais desligou o telefone o deixando ainda mais nervoso.

Ele não sabia se obedecia a Humberto ou se saia como um louco para o cativeiro, olhou seu telefone e a foto de Maria com Sebastian iluminava sua tela e ele sentiu uma saudade sem igual que o fez repensar toda sua trajetória até ali. Estevão não podia ver mais sua vida sem os dois, não iria viver nunca mais sem eles e se pudesse voltar no tempo teria feito tudo diferente e se declarado para Maria e ficado ao lado dela depois daquela magnífica noite que tiveram juntos, mas também sabia de seus medos naquele tempo e não sabia ao certo se ainda poderiam estar juntos.

Eles eram a sua vida e mesmo que tivessem trilhado caminhos distintos por longos tempos, ali estava ele ao lado de sua família, ou melhor, esperando que eles voltassem para ele e a ligação de Humberto somente o fez ficar ainda mais ansioso. Quando o carro preto parou frente à casa e ele ainda estava ali parado como uma estátua, seus olhos ficaram ansiosos e suas mãos suaram sem que ele tivesse controle de suas próprias emoções e Humberto desceu da porta da frente e ele continuou olhando para o carro para ver se mais alguém iria sair.

A porta de trás logo se abriu e dois pezinhos pequenos saltaram do carro correndo e Sebastian olhou na direção do pai com um grande sorriso e correu até ele de braços aberto. Estevão sentiu todo seu corpo tremer e com lágrimas nos olhos agarrou seu menino que somente sabia chamar papai, mas seus olhos também buscaram por seu amor que não desceu do carro e ele olhou Humberto.

- Cadê Maria? - perguntou agarrado em Sebastian.

Sebastian olhou na direção de Humberto que se aproximava para dar aquela notícia a ele com calma para que não enlouquecesse como sabia que ele o faria se estivesse no momento em que tudo aconteceu. Ele parou em sua frente e com a mão em seu ombro abriu a boca para falar.

- Maria está no hospital!

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