É quase o fim meus amores e espero que tenha feito certo até aqui e agradeço a todas que não me abandonaram nessa lindeza de ficzem!!!
- Amor, me desculpe por isso...
- Descanse e depois vamos conversar!!! - sentou no sofá de canto longe dele, aquela desgraçada iria pagar caro pela afronta.
Estevão ficou olhando para ela e logo o remédio fez efeito e ele caiu no sono, ela ficou ali velando seu sono e pensando em como tiraria aquela mulher de seu caminho porque de uma coisa ela tinha certeza: Estevão com aquelas manias todas nunca daria bola pra uma qualquer...
(...)
LONGE DALI...
Ana Rosa entrou em seu quarto já tirando os sapatos, estava cansada e tinha pegado um trânsito horrível e se perguntava ainda o que fazia naquela cidade pavorosa, foi ao banheiro e encheu a banheira o que precisava mesmo era relaxar depois de ser rejeitada mais uma vez por Estevão. Ela voltou ao quarto e deu de cara com Geraldo sentado em sua cama ela deu um pulo e levou a mão ao peito.
- Como entrou? - estava assustada.
- Isso não é importante!!! - revirou os olhos. - Quero saber como foi. - foi direto.
- Como deveria ser. - sorriu com cinismo. - Ele nunca vai olhar outra mulher que não seja Maria e com todas aquelas manias você já deveria saber que não íamos conseguir nada!!! - tirou o vestido ficando apenas de calcinha. - Eu não irei mais te ajudar.
Ele se levantou no mesmo momento indo a ela.
- Você disse que ia me ajudar. - a segurou pelo braço.
Ana Rosa com muito custo o empurrou soltando seu braço e disse com certeza.
- Eu disse sim que ajudaria, mas de verdade eu não vou me rebaixar para um homem doido e cheio de manias. - caminhou para o banheiro. - Nosso acordo terminou Geraldo.
Ele foi até o banheiro e a olhou.
- Achei que era mais competente, mas vejo que me enganei. - queria que ela seguisse o ajudando.
Ana Rosa sorriu já dentro da banheira coberta por espuma, ela o olhou de cima a baixo e nele não tinha nada que chamasse atenção em uma mulher, tinha um membro grande o qual ela já tinha provado, mas que ele se quer sabia usar e tinha a certeza que Maria era mulher demais para ele. Geraldo não entendeu o olhar dela e apenas esperou para ver o que ela diria.
- Você é que quer se vingar de duas pessoas que nunca somaram em sua vida. - disse com desdém. - O que você deveria fazer era seguir em frente porque aqueles dois não vão se separar.
- Você precisa me ajudar. - foi pra cima dela.
- Eu já disse que não e se ousar me segurar daquela forma outra vez ou me machucar isso não vai ficar barato. - O afrontou não tinha medo de homem.
- Você é uma merda como mulher mesmo. - falou sem argumento e sem se quer saber xingar. - Eu vou me resolver sozinho mesmo. - saiu batendo porta.
Ana Rosa respirou fundo não iria ajudar um cara louco a estragar uma relação, tinha feito a parte dela e nos olhos de Estevão percebeu que não era o certo e também não se diminuiria como mulher correndo atrás de um homem que não era para ela. Ana Rosa sabia que se quisesse poderia atormentar os dois pelo simples prazer de atormentar, mas ela não queria e não o faria apenas iria embora para sua cidade e seguiria sua vida em paz.
(...)
DOIS DIAS DEPOIS...
Maria desceu de seu carro na frente da empresa estava com um pouco de pressa, mas parou assim que viu Ana Rosa parada na frente do prédio a sua espera. Ela se aproximou e parou frente a ela.
- O que faz aqui? - falou já tomada de ciúmes.
- Eu não quero brigar.
Maria riu do cinismo dela.
- O que faz aqui?
- Eu apenas quero conversar dois minutos com você, seria possível? - estava desarmada ali.
Maria respirou fundo e mostrou a entrada da empresa e ela caminhou com aquele rebolado que tirou ainda mais o sossego de Maria. Elas foram até a lanchonete e sentaram uma de frente para outra, Ana respirou fundo e disse:
- Eu quero me desculpar pelo que aconteceu aquele dia. - foi sincera.
Maria a encarava e cruzou os braços se segurando pra não dar o tapa que se segurou para não dar nela dois dias atrás.
- Acha que pode chegar se oferecendo para um homem comprometido e depois vir com essa cara lavada se desculpar? - foi rude. - Acha mesmo que eu vou acreditar em você?
- Maria, eu somente fiz aquilo porque queria ajudar um amigo... - parou por um segundo. - Amigo não, eu o fiz porque Geraldo queria a minha ajuda para separá-los.
Maria arregalou os olhos surpreendida pelas palavras dela e soltou os braços colocando sobre a mesa.
- O que Geraldo tem a ver com isso?
- Tudo!! - respondeu rapidamente. - Ele me abordou depois do parque em que eu os encontrei e me convidou para sair, nos ficamos e na manhã seguinte ele me disse que queria se vingar. - passou a mão nos cabelos. - Eu ainda estava furiosa pelo fora que Estevão tinha me dado e resolvi entrar no jogo dele e por isso vim até aqui e fiquei pelada na frente dele.
Maria semicerrou os olhos morta de ciúmes e apenas esperou que ela continuasse aquela narração que a comia por dentro cheia de vontade de acertar a cara daquela biscate.
- Mas Estevão sempre foi um homem de muitas manias e eu sabia disso, mas mesmo assim estava lá e ele passou mal e eu entendi ali que não podia fazer mal a ele e nem a você que eu se quer conhecia. Se ele tinha escolhido você é porque algo de especial você tem porque Estevão sempre foi... - procurou uma palavra pra não ofender.
- Doido. - falou com calma e por um momento sorriu. - Diferente!!
- Eu não diria doido. - riu por fim. - Diferente sim e por esse motivo sei que se ele está com você é por amor ou porque você não tenha uma bactéria contagiosa. - foi impossível não rir. - Maria, eu quero que me perdoe pelo que fiz e que diga isso a Estevão e que principalmente se cuidem porque Geraldo quer se vingar. - ficou de pé porque não tinha nada mais a dizer.
- Obrigada por me contar isso... - também ficou de pé.
- Não por isso... Eu devia a vocês. - e sem mais saiu dali a deixando com seus pensamentos.
Maria ficou ali por alguns segundos pensando mais logo se lembrou de sua reunião e saiu quase que correndo, entrou no elevador e apertou o botão de seu andar que não demorou nada a chegar. Ela cumprimentou a todos e seguiu para a sala de reuniões, mas ao passar pelo corredor foi puxada e com um grito foi presa na parede.
- O que é isso Estevão? - o encarou com o coração acelerado.
Ele nada disse apenas a beijou na boca com loucura e como poucas vezes tinha feito, Maria se deslanchou em seus braços e o segurou pelo pescoço prendendo seus corpos um no outro se esquecendo até que estava atrasada. Ele a devorou e quando o ar faltou ele se afastou dizendo.
- Isso é por não me deixar dormir na sua casa esses dois dias. - e sem mais saiu a deixando ali de pernas bambas.
Maria o olhou ir e sorriu passando as mãos no cabelo, ele estava deixando algumas manias de lado e ela tinha certeza que era por causa do amor que sentia por ela. Ela arrumou sua roupa e seguiu para a sala de reuniões carregando um lindo sorriso no rosto.
Estevão cantarolou em direção a sua sala e pegou o celular e ligou para seu menino.
- Você quer ajudar o papai em uma surpresa? - falou assim que ouviu a voz dele.
- Astride pode ir com a gente? - falou todo empolgado.
Estevão sorriu de cara.
- Ela pode ser de grande ajuda. - brincou e os dois riram.
- Então podemos sim.
- Eu já passo aí pra te pegar meu filho. - se despediu e desligou o celular com um sorriso enorme no rosto. Ele tinha grandes planos e dali se foi...