(MEREDITH)
Recebi uma proposta muito interessante de Cristina e logo de cara aceitei. Depois de tudo que havia acontecido, a morte de Derek, o melhor para as crianças era mudar de realidade por um tempo... MEU DEUS AS CRIANÇAS!
Não havia tido tempo de contar a elas sobre a morte do pai.
Desci até a creche onde as crianças estavam, Zola e Bailey vieram correndo me abraçar. Depois do abraço, Zola olhou para meus olhos e me perguntou:
- O que aconteceu, mamãe?
- Filha... papai sofreu um acidente - respondi
- Oh! Ele está machucado? - perguntou ela
- Ele estava.
- Os médicos estão consertando ele? - continuava perguntando Zola
- Não mais - respondi, começando a chorar
- Então você deve ir lá e consertar ele! - Disse Zola, desesperada
- Eu não posso filha!
- Por que?
- Porque ninguém pode consertar ele. Papai morreu, Zola.
Na hora que terminei de dizer essas palavras, Zola e Bailey correram para meus braços, chorando. Zola estava desesperada e arrasada, já Bailey como é pequeno ainda não entende muito bem o que está acontecendo.
Após acalmar as crianças, tive de deixá-las com a assistente social pois ainda tinha mais um trabalho a fazer, desligar o suporte de vida do amor da minha vida. Cheguei no quarto onde Derek estava. Estava todo machucado, com uma faixa na cabeça (como a de alguém que passou por uma neurocirurgia), entubado e com uma expressão sem vida.
Amélia, irmã de Derek, estava a seu lado, chorando e me olhou quando entrei no quarto. Logo após a minha chegada, uma enfermeira entrou pela porta e nos perguntou:
- Estão prontas? - perguntou para mim e para Amélia
- Não, mas pode continuar - respondi a enfermeira, em prantos novamente
A enfermeira iniciou o processo, estendeu um papel debaixo do queixo de meu marido, foi atrás de sua cama e desligou um dos aparelhos, voltou para seu lado e começou a tirar o esparadrapo que segurava o tubo que respirava por ele, quando eu gritei:
- ESPERE! Por favor, me de um minuto - disse a enfermeira, fazendo ela se afastar do leito de meu amor.
- Derek, está tudo bem, você vai, nós ficaremos bem. - disse a ele, chorando mais do que nunca e sentindo uma sensação de vazio no peito.
Chamei a enfermeira, que continuou o processo, desligou a máquina que respirava por ele, terminou de tirar o tubo e se afastou. Os batimentos cardíacos dele foram caindo muito rápido, até ele dar seu último e profundo suspiro e o monitor apitar, indicando o fim de sua jornada:
- Hora da morte, 03:45 - anunciou a enfermeira.j(CRISTINA)
Após a proposta feita por mim, Meredith falou que iria desligar o suporte de vida de Derek.
Depois de um tempo, fui atrás dela. Achei ela chorando em uma maca, em um canto do hospital. Fui até ela, que já me falou:
- Não fale nada a respeito de Derek comigo, pelo menos hoje não.
- Ok. Só queria te avisar que consegui passagens para Zurique para hoje a noite, vou até sua casa arrumar tudo seu e das crianças para irmos, ok? - disse a ela
- Ok. Ficarei aqui até o horário de você me buscar.
Sai de lá, dando privacidade a ela e liguei para Owen...
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E se? // Crowen
FanfictionComo seria a vida de Owen se Cristina tivesse ficado em Seattle? O que aconteceria com a Amelia? E com a Teddy?