12. Descobertas

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[...]

Uma semana depois que Dérrick saiu à trabalho, Normani resolveu preparar uma surpresa para volta do seu pai. Dérrick tinha um carro, alfa romeo montreal 1970, que não usava desde que começou a trabalhar em alto mar. 

A negra sabia que o carro provavelmente não estaria andando, ou se estive, não estaria andando bem. Mas conhecia alguém que poderia lhe ajudar, Dinah. E por ter dado uma olhada por cima do automóvel, pensou em lavá-lo e aprender um polimento caseiro, Ally seria a pessoa perfeita para ajudá-la. 

Depois de convicta, a negra telefonou para ambas as menina. Uma hora depois já estavam adentrando a sua casa e observaram que Normani não estava com uma cara animada, como mostrava sua voz pela ligação.

— O que houve? – Ally perguntou ao se aproximar da negra e depositar um beijo terno em sua testa.

— Eu estou preocupada com o meu pai. Olha... – Mostrou a matéria que estava lendo em seu computador. — Estão dizendo que é um furacão grau três.

— E já tentou se conectar com ele pela webcam? – Dinah perguntou se aproximando também e a negra assentiu. — Mani, ele pode ter desligado. 

— Ou a tempestade desligou. 

— As tempestades sempre interrompem as conexões, não é? – Ally se meteu e a negra assentiu mais uma vez. — Mas as dragas não são enormes? 

— Ele não deve está nas dragas. Agora com a tempestade chegando, ele deve está num barco pequeno voltando para o litoral, isso que me preocupa. 

— Pare com isso, eu não que você fique assim, ok? Não conseguir contato não significa que houve alguma coisa. – Dinah disse a abraçando. 

— Nem que não houve nada... 

~~

Quando escureceu, Normani estava trancada dentro do quarto, no computador e grudada ao lado do telefone aguardando qualquer notícias de seu pai. Enquanto Dinah e Ally tentavam com todos recursos possíveis fazer com que o alfa romeo montreal 1970, ao menos, ligasse.

Quando o carro enfim ligou, ambas as meninas gritaram em felicidade.

— Nós temos o poder! – Exclamou Ally e Dinah sorriu. — Mani?! Vem ver. – Gritou e a negra apareceu como uma feição triste e a alegria de Ally logo dissipou-se. — O que foi?!– Perguntou assustado saindo rápido do carro.

— Eu recebi uma ligação... Uma tempestade. O barco do meu pai sumiu. – Informou triste.— Havia três pessoas nele, eles recolheram um corpo.  

— E eles disseram o que? – Dinah perguntou com delicadeza. 

— Para eu ir ver se é o dele. – E sem palavras para dizer a Normani, Ally e Dinah a envolveram num abraço efetuoso, sabiam que palavras não seria o suficiente para demostrar tal apoio à negra. 

Depois que todas se acalmaram, levaram a Normani para dentre de casa, para então resolver como a negra faria para ir ao encontro do corpo achado em meio a tempestade. 

— Você não acha melhor ligar para a sua avó? – Dinah perguntou para Normani enquanto ela andava de um lado para o outro na sala.

— Não, ela vai pirar. E também eu tenho certeza, que não é o do meu pai. E também vamos resolver isso de uma vez, são quatro horas de viagem. 

— Quatro horas enfrentando tempestade? – Ally perguntou receosa. 

— Não, está mais fraca. E quando chegarmos lá já vai ter passado. 

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