O Incêndio-09

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P.O.V. Andy

Rye foi extremamente fofo em ter feito aquilo, ele sempre foi mesmo muito fofo. Depois que passar um tempinho no restaurante, ele pede a conta que eu pedi para pagar e ele insistiu que ia pagar, feito isso, ele pega na minha mão e vamos para o estacionamento, ele abre a porta do carro pra mim e depois vai do outro lado dirigindo

- Obrigado por isso Rye...- senti minhas bochechas queimarem enquanto ele ligava o carro e dava um beijo em minha bochecha

-Tudo bem, se for pra ver esse seu sorriso eu faço o que for preciso, mesmo que eu tenha que passar por cima dos outros- o beijei com delicadeza- Eu te amo-fala quando nós afastamos

-Eu também te amo

- Porque vc ainda fica vermelho quando ta perto de mim?-falou rindo

- Não sei, é meio que eu não controlo, mas vou tentar não ficar mais

- Nem pense em fazer isso! vc fica lindo vermelho- senti minhas bochechas queimarem mais ainda-olha do ele está mais vermelho

- Rye!!- falei rindo dele que voltou sua visão para a estrada. Ele ficava muito sério quando dirigia, encostei minha cabeça no carro, e adormeci completamente. Acordei no meu quarto com Rye na minha cama-  O que houve?

-Vc dormiu no carro, pedi a sua mãe pra te trazer aqui no quarto

- Ata, Vc já vai?

-Sim... te vejo na escola amanhã?

-Sim- ele levanta e dar um beijo na minha testa- sabia que vc fica parecendo meu vó quando eu ia na casa dela? ela ficava apertando minhas bochechas e dando beijinhos kkk principalmente na testa

- kkkkk, gostei dela, quando eu vou conhece-la?

-Quando vc quiser, ela mora aqui na cidade mesmo

-Hm. Eu vou indo amor durma bem meu pequeno- ele agora me dava selinhos, e como eu gostava daqueles selinhos, seu hálito sempre tinha gosto de hortelã

-Okay vai lá, durma bem também meu Grandão- Ele levanta e vai até a porta a abre e desaparece após fechar a mesma. Pude ouvir mamãe conversar com o Rye daqui de cima, e depois o silêncio prevaleceu na casa e adormeci novamente

P.O.V. Rye

Chego em casa e me deparo com a vovó num dos sofás fazendo seu crochê e Brook deitado no outro mexendo no celular

-Oi? o que estão fazendo acordados?- Brooklyn que estava já de pijama, voltara a atenção pra mim

B- Estávamos te esperando ue

V-Eu estava esperando ninguém não, ele que estava, eu só estava aqui fazendo meu crochê

- Já é o terceiro que a senhora está fazendo só essa semana-falei me sentando no sofá que o garoto loiro estava, e ele coloca a cabeça na minha coxa, ficamos ali durante alguns minutos até que ele dorme e vovó toma a iniciativa de falar

- seus pais ligaram hoje

-E o que eles falaram?

- Querem vir aqui  no sábado pra ver se vc está cuidando bem da casa

-Eles não precisão passar aqui a cada três meses e voltar pra cidade deles como se eu fosse um qualquer

-Eu sei que eles foram muito rigoroso com vc, demorou até um tempo para vc ficar na boa com eles longe-Ela disse calma

-Eu passava a semana inteira na sua casa, se pudesse passava até meses com vc-disse mais baixo pra não acordar o loiro que descansava sereno no meu colo o fazendo cafuné no mesmo- Depois eles chegaram pra mim  e falaram "vamos mudar de cidade e vc vai ficar aqui"
na maior naturalidade, eu não era muito próximos deles e ainda não sou, mas eu precisava deles por perto, mas eu poderia fazer nada, então me conformei em ficar sozinho nessa enorme casa com cinco quartos, essa sala enorme, e tudo mais, sem contar o fato que eles querem controlar minha vida, eu sei, eles querem meu bem e blá blá blá, mas poxa, poderia ter um jeito mais certo de proteger, mas eu não posso fazer nada a não ser ter que aguentar ou surtar falar tudo isso pra eles e eles ficaram uma semana sem falar comigo por causa na minha "falta de amor" que fez com que eu ficasse um adolescente que não sabe viver da maneira certa, me desculpa ta falando tudo isso pra vc vovó, é que eu as vezes fico irritado com eles -falei totalmente calmo

-Eu sei... eu entendo vc meu anjo,  por isso eu prometi pra eles que cuidaria de vc mesmo morando em outra cidade, eu prometi

-Vc gostaria de morar aqui perto? ficaria melhor pra senhora me ver e depois desse infarto ficaria mais fácil, eu não quero vc morando em outra cidade sem saber o que está acontecendo com vc lá

-Ta bom, eu venho morar aqui-  ela dar um sorriso e vem até o Brooklyn e coloca o casaquinho de crochê em cima do mesmo- É, fiz o tamanho certo

-Nossa vc fez uma pra ele e não fez uma pra mim? assim eu vou ficar triste!- falei fazendo biquinho

-kkkkkkk o seu está na sua cama- ela era muito fofa comigo, eu era muito grato por tudo que ela fez até agora por mim. A aparência dela não era de uma pessoa velha, ela tinha idade, mas não tinha aparência, o que fazia com que todo mundo olhasse pra ela quando ela andava na rua- Boa noite querido, vai subir agora?- ela me dá um beijo na bochecha

-Não, vou ficar aqui mais um tempo, boa noite, durma bem

- Vc também- Ela sobe as escadas, e eu fico olhando pro nada pensando... em tudo... eu sempre faço isso, penso em tudo que está acontecendo... o Andy... os meninos... a vovó...como que meus pais reagiriam quando ouvirem que eu estou com estou namorando um menino, acho que eles vão reagir bem, vai demorar um pouco pra se acostumarem, mas acho que vão ficar bem... Nos últimos dias eu notei um certo perigo nos olhos do Andy, ele parecia assustado, sempre ficava olhando ao redor, observando as pessoas que estavam no local, qualquer coisa o assusta ou faz com que ele ache que tudo tem perigo,  mas eu acho que é só querendo cuidar dos outros mesmo, eu gosto disso em alguns aspectos mas eu acho que já está saindo do controle. Brooklyn que agora estava namorando com o Jack... tem acontecido bastante coisas nos últimos dias, o Andy e eu, Brooklyn e Jack... a briga com o Mikey, eu pensei mil vezes em pedir desculpa, mas quem tem que pedir desculpa é ele, eu não fiz nada, ele que deveria ter entendido que eu não gosto dela, ele deveria ter escutado os amigos, mas é sempre assim, não só com ele, as pessoas acham que só porque brigaram quer dizer que elas tem que pedir desculpa, e serem amigas pelo resto da vida. Agora eu estava com os meus olhos fixamente no fogo, e foi aí que lembrei se vez o que aconteceu quando eu era criança... o fogo... a casa... minha mãe desesperada procurando meu pai...o telefone que não parava de tocar... os bombeiros que a cada minuto jogava mais e mais água

"Ryan não vá, volte!" - chorando, e trêmula minha mãe mandava para que eu ficasse quieto enquanto meu pai estava no quarto, com o mesmo cheio de fogo

"mas o papai mamãe"

"Ele vai conseguir sair dali" -Pude ver de longe um vulto preto vindo em nossa direção, que pulou pelo fogo e revelou meu pai que estava com um rosto machado de cinza, a nossa casa pegou fogo, os bombeiros falaram que foi tentativa de homicídio, não entendi muito bem o que era isso na época, mas agora entendo perfeitamente. Lembro que foi muito difícil pra mim, ter que abandonar a antiga casa, e depois tivemos que nós mudar para essa casa

-Ta pensando em quê?- um rapaz que acorda no meu colo com o rosto vermelho me encarando com os seus olhinhos esverdeados

- Nada demais, vamos subir?- ele concorda, levantamos e desligamos as maiorias das luzes e somos dormir

[...]

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O menino da cafeteria(RANDY)- Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora