Capítulo 31

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Vicky se arrumou, saiu de casa e foi até o parque... Viu Diego esperando ela num banco.

Vicky: Oi... Já estou aqui...

Diego: Oi, senta aí. Como você tá?

Vicky: Mal... Tudo que está acontecendo, está me deixando, muito mal...

Diego: Eu tô vendo, pelo seu rosto...

Vicky: Não sei por que isso tá acontecendo...

Diego: Eu não tenho culpa se sou filho da Zuria e do Sérgio...

Vicky: Pois é... Você não é igual a eles.

Diego: Não sou, e nunca serei.

Vicky ficou em silêncio, olhando para baixo... Com o olhar triste... Diego segurou seu queixo fazendo ela olhar para ele. Diego deu um beijo nela...

Vicky: Diego... Para.

Diego: Mas, por que?

Vicky: Me beijando, você acaba me iludindo ainda mais...

Diego: Victória, eu, eu também gosto muito de você... Quando você está triste, eu sinto uma vontade imensa de te ajudar, de te dar apoio...

Vicky: Isso é sério?

Diego: Sim. E nem que seja escondido... Namora comigo?

Vicky: O que?

Diego: É isso aí... Me dei conta de que não posso ficar sem você... Namora comigo?

Vicky: Não gosto de fazer as coisas escondidas...

Diego: Mas você não me ama?

Vicky: Claro que amo...

Diego: Por favor, aceita...

Vicky: Tá bem Diego, nem que seja escondido... A partir de agora, somos namorados!

Victória
Ele me pegou pela cintura e girou comigo... Foi um momento lindo, intenso... Me senti muito feliz, embora, no fundo eu sei que, provavelmente que isso não dê certo... Tenho muito medo de descobrirem...

Diego: Eu, eu nunca senti algo por alguém assim... Um sentimento tão bonito...

Ficamos conversando mais um pouco, e Diego já teve que voltar pra casa... E eu estava indo pra minha também.

Diego
Subi as escadas do apartamento, escutei uma gritaria, pela voz, Lucero e meu pai, como sempre. Abri a porta com a minha chave...

Sérgio: E você acha que eu não ia contar?

Lu: Acho que você nunca contaria pra ele!

Sérgio: E você se sentiu no direito de contar?!

Lu: Me senti sim! Ele me considera como uma mãe, por que eu não contaria?!

Sérgio: Por que eu não quero.

Vi que a coisa tava feia, meu pai segurou firme os braços de Lucero, já estava machucando ela.

Diego: Da pra parar com essa merda aqui?! Solta ela pai! Que saco! Não tem nenhum dia que eu chegue em casa sem escutar gritos, e ver brigas de vocês! Eu estou cansado!

Sérgio: Filho, você estava aqui?

Diego: Não, não! Eu tava na esquina!

Sérgio: Cala a boca, você tá falando com o seu pai!

Diego: Me trate com respeito, e eu devolverei minhas palavras ao senhor com respeito.

Sérgio: Olha! Olha esse menino! Eu trabalho o dia inteiro, não tenho tempo pra nada! E olha como você educou ele!

Diego: Se quer que eu seja mais educado, por que não me educa?!

Continua?

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Amor Inesperado [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora