Capítulo 31

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POV Roman

— Calma, ela vai chegar, ainda nem deu a hora e noivas se atrasam — Marc tentava me acalmar enquanto eu andava de um lado a outro do jardim. A Igreja era grande e cercada por muros, o que permitia privacidade ao nosso momento. Eu queria invadir a sala em que Sofia estava se arrumando e levá-la no colo até o altar, mas sabia que não poderia fazer isso.

— Ela está linda — minha mãe chegou beijando minha bochecha e limpando em seguida — Agora se acalme, daqui a pouco vai estar todo suado.

Primeiro eu entrei com minha mãe, depois meu pai com a mãe de Sofia, Lucas com Daniela, uma amiga de Sofia, Marco, meu irmão, com Kate, minha prima, Marc e Meli, Mário e Ann, Marco e Scarlett.

Então chegou a vez dela, mas a porta não se abria, eu sabia que ela estava lá atrás, mas por que a porta não abria? Quando eu pensei em dar um passo a frente Laura segurou meu braço e sussurrou em meu ouvido.

— Esse é um momento da noiva com o pai, relaxa, ela não vai fugir, mas antes de entrar na Igreja toda mulher precisa desse momento. E a tradição diz pra você esperar aqui, e ela odeia que quebrem tradições.

Eu respirei fundo e esperei, foram segundos, mas pareciam horas. Então a música começou, as portas se abriram, minha futura esposa, meu filho e meu sogro entraram. Quando eu bati os olhos em Sofia vestida de noiva, eu agradeci a Deus por ter me dado um dos seus anjos. Ela está divina, nunca vi mulher mais linda. O vestido marcava seu corpo e me fazia querer tira-lo, mas terei que esperar até o fim da noite.

Ela dava passos curtos e decididos em minha direção, não tirava os olhos dos meus por um segundo sequer e eu podia jurar que ela estava com medo de cair.

Nathan, lindamente arrancou risadas de toda a Igreja ao me "ameaçar", espero que ele cuide também da futura irmãzinha, não quero marmanjo babando minha bebê.

— Roman Bürki, você aceita Sofia Fernandes, como sua legitima esposa, para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe?

— Aceito — eu disse em alto e bom tom, para não deixar dúvidas pra ninguém, de que ela era minha, até o último dia de nossas vidas.

— Sofia Fernandes, você aceita Roman Bürki, como seu legitimo esposo, para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe?

— Sim, aceito — ela estava segurando o choro, apesar de todas as mulheres em volta já estarem chorando.

— As alianças — o padre pediu e Nico entrou com Gala, fazendo Nathan fechar a cara imediatamente, mas ele já havia participado de uma entrada, não podia participar de outra.

O padre abençoou as alianças e eu coloquei em Sofia, acertei o dedo, afinal, pesquisei hoje cedo.

— Eu, Roman, prometo te amar e ser fiel, te fazer a mulher mais feliz do mundo, para sempre — disse enquanto colocava a aliança em seu dedo, lágrimas rolaram de seus olhos e eu beijei sua aliança.

— Eu, Sofia, prometo te amar e ser fiel, me dedicar todos os dias a te fazer o homem mais feliz do mundo, porque eu amo você — ela beijou minha aliança e nesse momento eu também deixei algumas lágrimas escaparem.

— Eu vos declaro, marido e mulher, pode beijar — eu a tomei em meus braços e beijei sua boca, fazendo todos rirem, baterem palmas e assobiarem — a noiva — o padre completou rindo.

Depois de receber as felicitações de todos os convidados na porta do salão de festas, eu passei o braço na cintura de Sofia e sussurrei em seu ouvido.

— Como está se sentindo nessa noite, senhora Bürki?

— Nas nuvem, meu marido.

— Credo, vocês estão nojentos — Marco, meu irmão, chegou nos tirando daquele momento tão nosso — está na hora da primeira dança.

Conduzi Sofia até o centro do salão, uma valsa começou a tocar, nos arrancando um sorriso, enquanto eu a conduzia pela pista de dança.

— Minha vez — o pai dela disse ao tocar meu ombro, eu entreguei minha esposa a ele e minha mãe me estendeu a mão.

Depois de dançar com minha mãe, Sofia dançou com meu pai e eu com a mãe dela.

— Eu disse que ela não fugiria.

— Deveria ser proibido zoar um homem apaixonado.

— Obrigada, Roman, por ser o melhor pra minha filha — sua voz estava embargada — confesso que quando ela me disse que estava com você, eu tive medo que ela fosse só mais um brinquedo. Você não sabe como seu grata por ter estado errada.

— Então por que nos apoiou desde o começo?

— Porque eu não via Sofia tão feliz a anos, depois de ela ter sido... — ela travou e eu agradeci por isso — você sabe, ela se fechou pro mundo, vivia em função de Nathan, e vê-la feliz novamente, sorrindo pra algo que não fosse o filho. Sofia sempre teve um brilho no olhar, uma alma de fogo, vontade  de mudar o mundo, mas naquela noite algo morreu dentro dela e você reacendeu essa chama, devolveu a ela a vontade de viver. Obrigada por isso!

O resto da noite foi incrível, Laura levou Nathan pra casa e eu levei Sofia pra um motel.

— Você está maravilhosa, mas vou ter que tirar esse vestido.

Estavamos meio bêbados, o que nos deixava ainda mais entregue ao momento.

Depois tirar nossas roupas eu provei seu gosto, a buceta de Sofia era incrível, depois de senti-la se desfazendo em minha boca, eu a penetrei.

— Eu parei com os anticoncepcionais — ela sussurrou antes que eu a penetrasse.

Empurrei meu pau pra dentro de seu corpo quente, úmido e apertado, é incrível como ela é apertada.

Fizemos amor a noite inteira, de forma calma, selvagem, com carinhos e tapas e eu perdi a conta de quantos orgasmos tivemos, mas em todas as vezes eu fiz questão de gozar dentro dela, pra providenciar logo nosso bebê.

— Chega, eu não aguento mais — Sof se jogou ma cama quando o dia já estava amanhecendo.

— Eu também não — dei uma risadinha e puxei pros meus braços — dorme um pouco, senhora Bürki.

E foi o que ela fez, ter minha esposa dormindo nos meus braços é de longe, uma das melhores sensações, sua respiração tranquila me acalmou e eu logo peguei no sono também.

Por Você - Roman BurkiOnde histórias criam vida. Descubra agora