Eu senti, o meu telemóvel a tocar. Olhei para o visor e vi que era o Niall, atendi:
#Chamada On#
-Sim?- falei.
-Olá meu amor!
-Olá!
-Já podes vir ter comigo, já estou cá fora á tua espera. -disse com aquele sotaque irlandês que me deixava completamente derretida.
-Ok, já vou.
#Chamada OFF#
Desliguei a chamada, peguei na minha mala, desci as escadas e fui ter com o Niall.
-Olá príncipe!- disse beijando-o.
-Olá princesa! Então vamos?- disse apontando para a mota.
-Sim. Espera… Niall. O que é isto?
-É a minha mota.
-Sim, eu sei que é a tua mota, mas o que é que ela faz aqui?
-Então vamos nela até á empresa!
-Tu só podes estar a brincar comigo! Niall, tu não conduzes uma mota desde o nosso primeiro ano de faculdade.
-Isto é como andar de bicicleta, nunca se esquece. Relaxa!- disse tocando no meu nariz.
-Niall, nós os dois sabemos o que aconteceu da última vez que andas-te de mota, e talvez seja a razão de tu nunca mais teres pegado nessa mota.
Pois a ultima vez que o Niall pegou na mota, foi um bocadinho mau. Nós íamos para a faculdade, e como sempre ele vinha-me buscar a casa, para irmos juntos.
Até que um dia…Ele tinha acabado de me deixar na minha faculdade e ele ia para a dele…
#Flashback On#
-Niall, tu por favor tem cuidado.
-Não te preocupes, eu tenho. -disse dando-me um beijo pondo o capacete de seguida.
Ai meu deus aquele rapaz não tem juízo nenhum, quando ele se lembra de aumentar a velocidade, até parece que não tirou a carta.
Estava a dirigir-me para a entrada do enorme edifício que se encontrava á minha frente, quando ouço um enorme estouro, vindo detrás de mim.
Olho aflita para trás e vejo a mota do Niall no chão com uma amassadela, mas não via o Niall olho um pouco mais atrás e vejo-o estendido no chão.
Corri o mais que pude até á beira dele. Tirei-lhe o capacete e comecei a bater-lhe na cara para ver se ele acordava mas sem resultado:
-Niall! Niall! Niall acorda por favor! Niall não me deixes! Por favor…-disse começando a chorar.
#Flashback Off#
Mas o pior foi que o cretino que bateu com o Niall fugiu logo, e nem deu tempo de lhe ver a cara, nem a matricula e foi intencional disso eu tenho a certeza ninguém batia com o carro e depois fugia sem nenhum motivo. Mas agora não posso pensar nisso já foi á tanto tempo.
-Sim, Hannah! Eu sei mas um raio não cai duas vezes no mesmo sítio.
-Sim não cai. Por isso podes não ter a sorte de acordares outra vez. Mas já agora porque é que pegaste na mota, não tinhas o carro?
-Pois em relação ao carro…
-Niall o que é que aconteceu ao carro?- perguntei enfurecida.
-Eu estava a vir ontem da empresa e bati com o carro.
-TU O QUÊ!
-Calma, não foi nada de grave.
-Niall o carro tinha um mês, era um Ferrari, tinha sido o teu pai a darto e tu bates com ele logo no primeiro mês! Tu és louco! Tu não vês o que fazes!
-Tu não vais contar a ninguém pois não.
-Niall eu não sou nenhuma criança para fazer queixinhas. Vamos lá despachar-nos para essa reunião que daqui a pouco passo-me contigo. – disse pondo o capacete.- Só uma observação. O teu pai não vai estranhar estares na mota, onde ganhaste o “trauma” em vês do carro que ele te deu?
-Pois realmente é verdade! Oh eu invento uma desculpa qualquer. Ele acredita em tudo.
-Tu também fazes isso comigo?
-Isso o quê?
-Mentires!
Quando eu acabo de pronunciar a palavra ele fica vermelho como um tomate, e digamos que um bocado atrapalhado.
-Men-men-mentir? Eu? Eu sou a pessoa mais honesta que conheço.
-Niall, quando é que tu já me mentiste?
-Eu não…-interrompi-o.
-NIALL!
-Sabes aquele fim-de-semana que eu disse que não podia ir contigo a França, porque eu ia viajar com o meu pai?
-Lembro-me perfeitamente!-disse completamente enfurecida.
-Bom nesse fim-de-semana eu tinha ido a um festival de Verão em vês de uma viajem…
-Niall, não precisavas de mentir eu tinha compreendido.
-Bom, vamos lá que senão não chegamos a tempo da reunião e já sabes como são os meus irmãos em relação aos horários especialmente o David.
-Pois sei, sei tanto que até chega a ser chato. Sabes uma coisa?
-Ainda não disseste.- riu-se.
-Sabes que vais ser o primeiro futuro empresário que vai a uma reunião, onde vais todo bonitinho de fato e gravata, mas vais chegar de mota. Tens noção disso?
-Eu gosto de ser diferente. -disse pondo o capacete.
O Niall ligou a mota e seguimos caminho. Eu agarrava-me a ele porque não queria cair, ou perde-lo outra vez, quero ficar com ele para sempre e não vai ser por uma estupidez que o vou perder. Eu estou tão apaixonada por ele que nem sei o que era capaz de fazer, para o ter sempre aqui comigo, ou para o ver bem, eu acho que era capaz de cometer loucuras.
Pouco tempo depois chegamos á empresa. O Nial deixou-me na porta de entrada enquanto ia estacionar. Realmente aquele edifício era enorme e mesmo lindo, também não é para menos é uma das maiores do mundo.
-Então vamos?
-Sim, vamos.
Entrámos no edifício e cumprimentei a Stacey a minha melhor amiga, que trabalha lá á quase um ano. Depois de uma breve conversa a Stacey indicou-nos a sala onde o pai do Niall estava reunir. Niall bateu á porta e abriu-a. Quando a abriu só estavam os dois irmãos Niall e o pai dele, o Sr. Harvey:
-Olá pai! Desculpe o atraso!
-Não faz mal filho, sentem-se que só faltavam vocês. E Hannah obrigada por teres vindo porque esta conversa vai-te indicar algumas coisas.
Ok, agora sim estou com medo!
-Bom o motivo porque vos trouxe aqui é que como vocês sabem eu já não vou para novo e eu gostava de tratar da minha sucessão aqui na empresa.
-Pai mas onde é que esta a querer chegar?-perguntou o David.
-David, o que eu estou a tentar dizer é que eu vou escrever o meu testamento e estou a dizer que vos vou dizer o que vou fazer cá na empresa.
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olá então está tudo bem convosco ? Comigo está e espero que voces comentem a dizer o q vai acontecer pk eu não sei (mentira sei sim) eu sou muito má por ter acabado por aqui... Por favor VOTEM E PArTILHEI A FIC se gostram por favor! Adoro-vos
Lara Payne
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Royal or "Dis" Loyal #Wattys2016
Fiksi PenggemarO mundo poderia ser um lugar melhor se o dinheiro e a vingança não existissem nele, as pessoas viveriam calmamente e maioria das guerras acabariam. Talvez tenha sido isso que Hannah pensou quando essas realidades lhe bateram à porta, talvez o amor d...