Belo Desastre

3

Ela não conseguia descrever. Os toques pareciam tangíveis o suficiente, apenas deslizando sobre partes de seu corpo, lentamente, traçando padrões ociosos em sua carne nua. Era tão tentador e, ainda assim, tão frustrante nunca ter nada mais do que algumas carícias aqui e ali.

Ela quase podia sentir os dedos traçando o interior de suas coxas, movendo-se lentamente para o norte antes que se afastassem novamente. Então estava lá novamente, acima do umbigo dela, oh, ela pensou enquanto traçava a parte de baixo de seu seio, quase como um sussurro de ar enquanto se movia sobre sua pele.

Ela estava pegando algo, qualquer coisa, de seu misterioso sedutor, mas não encontrou nada acima dela além de ar. E de repente, ela teve a sensação de estar sendo preenchida, completamente, completamente por algo, ela adivinhou os dedos, enquanto eles se moviam lentamente para dentro e para fora de seu corpo flexível. Ela estava tremendo, precisando de um ritmo mais rápido, mais forte, caminhando em direção a sua liberação, quando finalmente viu algo mais do sedutor.

Um par de olhos escuros, cheios de desejo, necessidade e desejo. As esferas cinzas a encaravam com um desejo descarado quando os dedos a encheram de novo e de novo. Ela estava perto, tão perto. Ela desejou poder agarrar seu pulso e segurá-lo, certificando-se de que ele não pudesse se afastar até que ela estivesse pronta para ele. Mas ela não podia, não havia nada para agarrar quando seu polegar começou a fazer movimentos lentos em torno de seu clitóris. Havia mais toques, acaricias suaves contra sua coxa nua, sobre o joelho e o corpo dela para esfregar sobre seu estômago. Isso a deixava louca.Ela precisava dele para levá-la até lá, e ela precisava disso agora. "Por favor", ela sussurrou.

E ela veio de repente, tremendo de seu toque, percebendo que ele não tinha intenção de parar. Os olhos cinzentos olhavam para ela quando ela fechou a dela, permitindo que sua liberação a lavasse. Sua respiração estava difícil, saindo em calças suaves quando ela abriu os olhos novamente para revelar que ainda estava em seu dormitório, as outras garotas adormecidas em suas próprias camas enquanto se sentava e passava as mãos no rosto.

Ela nunca teve um sonho tão vívido antes e ela sabia que tinha tido um orgasmo. Essa foi a coisa mais estranha de todas. Foi real. Ela podia sentir as mãos dele sobre ela, acariciando seu corpo em um ritmo perito. Ela mordeu o lábio, imaginando o que poderia significar. Ela olhou para o relógio na mesinha de cabeceira, vendo que eram apenas duas da manhã e deitou em sua cama. Ela olhou para o dossel sobre a cabeça, esperando que ela fosse capaz de voltar a dormir. Mas quando ela fechou os olhos, tudo o que ela podia ver eram os olhos cinza claros olhando para ela.

Dois andares abaixo e mais para o meio do castelo, Draco deitou na cama, as mãos cruzadas sob a cabeça enquanto olhava para o teto, um sorriso astuto no rosto. Ele olhou para o livro ao lado dele, seu sorriso se alargando enquanto ele pensava em si mesmo. Ele leu o título na lombada do livro e agradeceu ao pai por colecionar tudo o que podia sobre o poder da veela.

Ele leu no livro, não trinta minutos antes, sobre alguns dos poderes que Veela possui sobre seus companheiros. Lucius estava certo quando disse que uma carícia poderia deixá-los de joelhos, mas isso não era o fim. Veela tinha luxúria incontrolável por seu parceiro depois que a "relação sexual" inicial deveria acontecer. Ele poderia apenas imaginar isso em sua cabeça. Havia também a violenta característica possessiva que os percorria, embora ninguém jamais pudesse tomá-la antes que ele estivesse e ninguém poderia tê-la depois. Ela era dele e dele sozinho. Ele não tinha nada para se preocupar sobre Potter e Weasley, e ainda o pensamento de que eles estavam tão perto dela o deixou louco.

Mas acima de tudo isso, ele encontrou um extraordinário privilégio. Ele poderia invadir seus sonhos. Tudo o que ele tinha que fazer era imaginar em sua cabeça como ela estava enquanto dormia e fechava os olhos, e ele podia enviar visões para ela;visões vívidas e levemente reais. Ela seria capaz de sentir fisicamente tudo o que ele fazia com ela e era o paraíso ouvi-la gemer por seu toque. E quando ela pronunciou a palavra "Por favor", ele sabia que tinha que ceder ao pedido dela. Observá-la estremecer e se debater com o toque dele foi o suficiente para quase fazê-lo gozar, mas ele salvou isso para quando ele terminou com ela. Ele a libertou de seu sonho e fez uma corrida louca para seu próprio banheiro pessoal para se aliviar.