Acordei com os raios de sol que tentavam invadir o quarto pelas frestas da janela, sorri imediatamente ao vê-lo dormindo na cama improvisada no chão. Nossas mãos estavam unidas, Jimin dormiu em uma posição um tanto desconfortável, mas não soltou minha mão.
Com cuidado, o soltei devagar, não queria que o ruivo acordasse. Ele apenas se mexeu trocando de posição, segui para o banheiro onde tomei um longo banho.
O beijo veio a minha mente, toquei meus lábios por uns instantes. Puta merda, foi o melhor momento da minha vida! E não era apenas porque eu beijei Park Jimin, o demônio mais fofo que você pode imaginar, e sim, porque eu realmente senti algo diferente. Senti meu coração bater mais forte, um sentimento quente tomar conta de mim. Eu sabia o que era aquilo, sabia o que era aquela chama se acendendo, só que eu não queria admitir.
Não mesmo!
Sorri ao lembrar de seus lábios sobre os meus, ao lembrar de seus braços me enlaçando, de sua mão apertando minha cintura... Pô amigo, tu se segura ai embaixo. Já tá mais do que na cara que Jimin havia se tornado uma necessidade na minha vida, né? Verdade, eu ando muito bobão ultimamente. Ainda não estou pronto para usar aquela palavra com A, mas tudo bem.
Quando sai do banheiro já de roupa e banho tomado, Jimin estava ajeitando seus lençóis, ele levou as mãos a cintura assim que me viu e em seus lábios um sorriso largo de formou.
— Parece que alguém dormiu muito bem depois de pecar.
Minhas bochechas esquentaram. Qual é! Ele não deveria falar assim, tão descaradamente. É vergonhoso lembrar como fiquei a sua mercê. Minha mente gritava Óbvio que dormi bem, queria era mais um daqueles! Meu corpo inteiro me traía quando o assunto era Park Jimin. Puta merda, eu sou muito fraco mesmo.
— Talvez. — respondi.
— Pra você ver, nem preciso da minha forma infernal para te fazer pecar.
Jimin sorriu vitorioso antes de voltar a ajeitar a cama. Nem fala, eu também pensei nisso no chuveiro. Se o beijo daquela criatura em forma normal já era bom, imagina como um demônio?
Puta merda, eu explodiria.
Na verdade, quando eu era virgem, eu tinha medo de transar porque achava que quando chegasse a hora de gozar, eu poderia explodir. Pois é, cada um tem as suas vergonhas para contar.
Mas, voltando a nossa programação normal.
Ao terminar de arrumar sua cama, ele avisou que desceria para tomar café. O vi fechar a porta após sair e eu segui até a cama onde me sentei. Levei minhas mãos ao rosto, estava me sentindo um pouco nervoso e tentando me controlar para não surtar.
(...)
Sentado na bancada da cozinha, já havia tomado meu café. Jimin havia sumido e os outros eu não havia visto ainda. Namjoon preparava dois ovos com queijo, parecia concentrado no que fazia, vez ou outra derrubando alguns objetos. Era a personificação do desastre, imagina esse loiro como um demônio? Coitado, ninguém o levaria a sério.
— Que saco. — resmungou ao pegar outra colher do chão.
Que ele mesmo havia deixado cair.
Entortei os lábios pensando em lhe fazer uma pergunta, será que o putão havia gostado da presença do Seokjin? Eu percebi Namjoon olhando-o durante o jogo vez ou outra, óbvio que ele jamais admitiria.
Ele nunca admitia quando tava interessado em alguém.
— Então, Nam... — olhei para os lados me certificando de que ninguém estava por perto. — O que você achou desse Seokjin?
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Como Se Livrar De Um Demônio Apaixonado, Volume 1
FanfictionLIVRO FÍSICO NO SITE DA @EuphoriaEditora Jeon Jungkook não era o tipo de pessoa que acreditava em seres sobrenaturais. Até a noite que é desafiado por seus amigos a invocar um demônio e acaba trazendo para terra um ser que irá virar sua vida de cab...