Duas pessoas problemáticas que resolvem se envolver. uma psicopata, e uma depressiva. mentes danificadas e alma vazia. seria possível nascer um amor entre duas pessoas assim? talvez... mas seria um amor perigoso. mas Lauren Jauregui e Camila Cabello...
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Camila despertou e se assustou ao ver a garota dark do banheiro ao seu lado, sentada, olhando para o nada.
— Ei maluca, o que está fazendo aqui? Está me perseguindo?
Ela virou pra ela de repente segurou em seu queixo com um pouco de força.
— nunca... Nunca mais me chame assim
— me larga, está me machucando! Que nome quer que eu dê pra alguém que está fazendo isso? Eu nem te conheço, aparece no meu colégio, não fala seu nome, ai aparece aqui do nada, e quer que eu te chame de quê?
Só então Lauren percebeu a força que estava usando e soltou ela.
— desculpa, mas eu não suporto ouvir essa palavra, me chamaram muito disso.... Eu odeio essa palavra
— eu não tinha como saber, não te conheço, não sei nem o seu nome. agora meu queixo dói
— não queria machucar, você não... eu não quero ser um dano pra ti, foi um momento de descontrole, me perdoa, mas não me chama daquele jeito mais
Analisava o rosto de Camila que olhava com estranheza.
— você me seguiu? porque está aqui?
— me deu vontade de vir ao parque
— está mentindo. me fala, foram os meus pais que te mandaram ficar na minha cola? pra me vigiar?
— que paranoia, não aceitaria um serviço de babá. eu só estou onde você está... coincidências acontecem, porque tantas perguntas?
— você me olha estranho, você é estranha
— então temos algo em comum, talvez a gente tenha várias coisas em comum, somos parecidas
Camila levantou e pegou suas coisas.
— aonde vai?
— pra casa, vai me seguir até lá também?
— seguiria se pudesse, estou sendo descuidada
— como assim?
— nada, esquece
— tenho que ir. me envolvi em briga no Colégio e já devem ter ligado para os meus pais, quero me trancar no quarto assim que chegar em casa, não aguento ouvir sermão, eles só me dão atenção quando algo assim acontece
— eu não gosto de pais
— o que? porque?
— achei que precisasse ir
— e eu vou, não deveria estar conversando com estranhas que machucam o braço dos outros
mas quando ia sair Lauren puxou ela pelo braço.
— eu já pedi desculpas por isso, e eu não sou de pedir. te vejo de novo?
— então é melhor exercer melhor um autocontrole garota sem nome. e eu sou um poço de incertezas, mas quem sabe né? agora solta meu braço que eu, apesar de ter horas que não aturo meus pais, devo satisfação a eles de onde estou, e devem estar preocupados
— tudo bem. e não se esqueça se cobrir bem seus cortes
— eu sou boa nisso
Foi a última coisa que disse antes de ver ela saindo.
— nem me agradeceu pelo que fiz por ela
murmurou e sentou na grama, encostando-se na árvore, pegando o esqueiro e um cigarro no bolso, e o acendendo.
