Peace or Revenge

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Sentada a uma poltrona estava Clarke, a garota dos céus estava desenhando a bela morena deitada a sua frente. A comandante adormecera lendo um livro que Clarke não sabia sobre o que era e não questinou, tudo estava bem, não tão bem depois do que houve em Arkadia, mas ao menos ela e Lexa tinham paz uma na presença da outra.

Passara seu tempo assim  admirando a outra a sua frente, as expressões faciais da morena que a tanto instigava. Clarke não entendia, Lexa tinha um magnetismo que sempre a puxava de volta para ela.

Deitada, assim dormindo, ela nem parece a comandante fria e sem coração que Clarke conhecera, parece um anjo sereno dormindo em paz.

Se falassem a Clarke quando a garota do céu a conhecera que a mesma estaria aqui velando o sono da comandante ela diria que aquela pessoa estava louca.

Clarke não imaginara e, nem imagina no que isso vai dar, mas ela tem uma certeza, se Lexa estiver ao lado dela a loira é capaz de enfrentar o mundo.

Enquanto Clarke desenhara Lexa a mesma se mexeu na poltrona ao seu lado, fazendo assim, a garota dos céus olhar para ela. Lexa se levantou, assustada, acabara de ter um pesadelo,  Clarke prontamente correu para a poltrona para acalmar a morena.

- Está tudo bem, você está bem. - dissera alisando o braço de heda. - Foi só um pesadelo.

- Não, não foi um pesadelo. Os Comandantes antes de mim falam em meus sonhos. Eles acham que traí o seu legado. Jus drein jus daun sempre fora a forma do meu povo viver.

- Lexa, um cessar fogo não é traição. O que você fez naquele campo de batalha trará paz ao seu povo. Seu legado será a paz. - As mesmas se olharam Clarke sorriu para Lexa para lhe passar confiança.

Lexa se levantou, pegando o livro que deixara cair ao chão, caminhou a passos lentos quando avistou o papel na poltrona que Clarke estava, abaixou e o pegou olhando para o desenho tão bem feito de si, ouviu um pigarro a garota dos céus tentando chamar a sua atenção.

- Ainda não está pronto. - Falara Clarke as bochechas coradas por Lexa ter visto seu desenho.

Os olhares se encontraram, Lexa fascinada pelo talento e delicadeza da loira, sorriu de lado sem desviar o olhar dos olhos azuis da loira a sua frente, ouviram batidas na porta, só isso para fazer as duas pararem o momento de cumplicidade.

- Entre.

Logo Titus, o Flaimekeep, entrou com mais dois dos seus guardas, os mesmos com um caixote de madeira bem grande fechado. Titus olhou para as duas mulheres, desconfiado do que acabara de ver.

- Heda.

- Vai me dizer o que é  isso  ou vou ter que adivinhar?

- Desculpe Heda. É um presente do rei Roan de azgeda para Wanheda, uma forma de mostrar que está a favor da coalização do 13° clã e uma resposta para uma pergunta sem. Se me permite.

Ele ficou um pouco a frente das duas mulheres, Clarke deu alguns passos a frente quando ele virou-se para ela, olhava diretamente para o caixote, mandou o abrir, os dois guardas prontamente obedeceram, quando os olhos de Clarke encontrou os olhos do homem armordaçado a sua frente.

- Emerson!?

Em um milésimo de segundos Emerson estava agarrando os tornozelos de Clarke,  enquanto tentava inutilmente gritar com a mordaça que tampava a sua boca. Clarke ainda atônita saiu se arrastando de perto do homem enquanto ouvia os gritos da comandante.

- Tirem ele daqui agora,  coloquem-no numa cela.

A loira estava próxima a Lexa a mesma se abaixou para ficar próxima da garota dos céus, exitante envolveu seus braços entre os braços da mesma fazendo um vai e vem de carinho nos braços de Clarke que fez a garota acordar do transe e se levantar brutalmente.

- Clarke tudo bem? - Perguntou, sua voz saindo mais preocupada do que queria.

- Eu estou bem. - Respondeu rude,  lembranças de Monte Weather voltando com forças a fazendo se esquivar. Encarou a porta,  por breves minutos ouvindos os gritos do homem sendo levado pelos guardas.

☆☆☆

Clarke passara a tarde em sua cama pensando em como tudo tinha acontecido, Emerson matou 49 pessoas do seu povo, mais vidas perdidas. Ela teria que fazer alguma coisa para não mais perder as pessoas,  tudo que ela fazia era tentar deixar seu povo viver,  mesmo com tudo que já aconteceu.

Passou algumas horas,  a loira tinha adormecido por um tempo,  não sabe por quanto mas logo ouviu batidas na porta e mandou entrar, era um dos guardas de Lexa o mesmo disse que a comandante estava a chamando na sala do trono,  assentiu e logo se encaminhou para a mesma abriram as portas e os embaixadores estavam saindo, ela entrou com os olhares de raiva daquelas pessoas. Lexa estava em pé em frente a seu trono, Titus estava ao seu lado a loira parou a frente da morena e se pronunciou .

- Queria me ver Lexa?

- Sim, quero uma palavra sua. - Falou a comandante.

- Lexa ele tem que morrer. - Disse Titus.

- Clarke pode responder por si mesma Titus. - Endureceu a voz o olhando. - Clarke, quero que me diga o que fazer ao último homem da montanha.

- Titus tem razão, ele merece a morte.

- Viu? Até mesmo ela tem sede de vingança. - Falou fazendo Lexa o olhar com ódio. - É assim que fazemos.

- Era assim que fazemos.  - Gritou Lexa cansada de tudo isso. - Clarke, então o sangue não será cobrado quando é o meu povo que sangra?

- Isso foi pra impedir uma guerra e esse é para finalizar. Se quer minha opinião, estou com Titus, ele deve morrer.

- Não quero uma opinião, quero uma decisão.

- Sim, é você que decidi Wanheda, ele foi um presente à você.

- Então Clarke, o que será? Banimento das nossas terras para sempre ou morte por 49 cortes de suas mãos? - Falou olhando nos olhos da loira. - Você tem até o pôr do sol para decidir.

Lexa saiu da sala acompanhada dos seus guardas,  deixando Titus e Clarke olhando para ela, a loira ficou contra parede, como ela poderia fazer isso? Ele deve morrer, mas porém, tem que ser pelas suas mãos.




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