O primeiro encontro

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[Pov’s Natsu]

Hoje é sexta-feira, finalmente! Depois daquela noite com a Luce, começamos a ficar um pouco mais perto, na verdade, eu não a vi muito depois daquilo, só conversei no celular, pois achamos que seria melhor nos concentrarmos nos nossos problemas.

Porém, eu quero vê-la, ou melhor, eu preciso dela, essa semana, sempre que tinha um tempo livre, me pegava pensando nela, algo que não tem agradado a Lis, já que ando me afundando no trabalho esses últimos dias e quando chego em casa, apenas tomo banho e durmo. Sei que não estou cumprindo com meus deveres de marido, contudo, eu não acho certo que eu fique com ela, enquanto penso e desejo a Luce ao meu lado.

E é por causa da Luce, que eu me encontro com esse sorriso enorme no rosto, mas vocês devem estar confusos, então, deixem que eu explico; como eu já não via a Luce desde terça, quando a deixei para ir trabalhar, por isso, decidi chama-la para um encontro de verdade.

Agora eu estou aqui, na frente da porta dela, morrendo de medo de tocar uma mísera campainha! Respiro fundo, tentando me lembrar que sou um adulto, com um emprego e vivido e não um moleque indo ao primeiro encontro da sua vida, com a garota que gosta, pera, no que é que eu tô pensando? Decido então tocar a campainha, antes que eu fique louco com os meus pensamentos.

De repente, mais do que rápido, eu vejo meu anjo aparecer na minha frente, uma camiseta branca com listras pretas, calça jeans escura, casaco estilo jogador de colegial, tênis de cano alto Vans e um boné. Olho ela de cima a baixo, vendo o quão bonita ela estava e tendo certeza da enorme sorte que tive ao conhece-la:

- Você está linda! – digo, o que a faz corar, deixando-a mais fofa ainda.

- Obrigada! - diz, dando um sorriso.

- Então, vamos? – pergunto e ela assente, fechando a porta e andando em direção ao carro.

 

(Quebra de tempo)

- Chegamos! – digo, estacionando o carro em frente a um dos maiores parques de diversões de Fiones.

Como eu queria que o primeiro encontro da Luce comigo fosse inesquecível, decide leva-la ao parque de diversões, mas eu precisava de um lugar longe de Magnólia, para evitar problemas tanto para mim quanto para ela e foi aí que me lembrei daqui. Descemos do carro e compramos os ingressos:

- Então, em qual brinquedo você vai querer ir primeiro? – pergunto.

- Pode escolher primeiro! – ela fala, paro de andar e a olho.

- Vamos fazer assim, cada um escolhe um brinquedo por vez e você começa, fechado? – digo, o que a faz sorrir.

- Tá bem! – fala, sorrindo – então vamos na montanha-russa! – apontando o brinquedo, me fazendo arrepiar – o que foi? Tá com medo? – ela diz, me abaixo até seu ouvido e sussurro.

- Não mesmo! – digo, pegando na mão dela e indo para a fila do brinquedo.

(Quebra de tempo)

- Tempo! – digo, me sentando em um banco.

- Cansou? – a Luce pergunta, dando uma risadinha.

- Sem graça! Sim, eu tô cansado, mas com você também... – suspiro, cansado, me deitando no colo dela, a qual fazia cafuné em mim.

- Que tal então algo mais... suave? – diz, me fazendo olhar para ela – a roda-gigante? – fala, fazendo bico.

- Claro! – falo, me rendendo.

Me levanto e acompanho até a fila, logo entrando no brinquedo, que vai até lá em cima e para:

- A vista é linda! – ela diz, enquanto olho para ela.

- Não tanto quanto você... – sussurro, mas parece que ela ouve, pois virá o rosto na minha direção, deixando nossos rostos perigosamente perto.

-Natsu...

- Luce... – sussurro, lhe dando um selinho.

Era calmo e apaixonante e naquela hora, eu não me importava mais com nenhum brinquedo, paisagem ou se alguém nos visse juntos, tudo que eu queria, era aproveitar o momento com ela, com a minha mulher! Será que pensei isso muito alto?

Passo meu braço nas costas dela e ponho a mão na sua cintura, começando a aprofundar o beijo, para isso, peço passagem com a língua, a qual me é concedida e aos poucos, coloco minha língua na boca dela, explorando sua boca, até que encostamos nossas línguas, algo sutil, mas que transmitiu um choque prazeroso por todo meu corpo, me fazendo suspirar, não apenas eu, mas a Luce também.

Nos separamos, por falta de ar e também por tentarmos nos controlar, já que não podíamos começar a nos agarrar no meio de um parque de diversões cheio de famílias, crianças:

- Acabou! – o garoto do brinquedo avisa, apertando um botão e liberando as catracas, agradecendo por andar no brinquedo, até que chegou a nossa vez – obrigada senhorita, por andar no brinquedo e se quiser dar uma volta qualquer dia desses... – fala, secando a Luce, o que me irrita e a faz abaixar a cabeça, envergonhada.

Ela passa por ele sem dizer nada, me puxando, mas largo sua mão e vou até perto do garoto, dando um sorriso maligno e sussurrando baixo, para que apenas ele possa escutar:

- Se você algum dia, ousar olhar novamente para a minha mulher, ou sequer pensar nela, pode ter certeza que eu acabo com você! Garantindo que nunca venha a ter filhos! – digo, me afastando dele e pegando na mão da Luce – vamos embora, meu amor!

Saio do parque e nós dois entramos no carro, coloco as mãos no volante, respirando fundo, antes de bater a cabeça no volante:

- Natsu... – a Luce diz, colocando a mão no meu ombro, me fazendo olha-la – calma! Tá tudo bem!

Quando ela diz isso, não me aguento e puxo sua cintura, a beijando selvagemente, a qual corresponde. Puxo ela para o meu colo, a qual se senta, colocando as pernas de cada lado do meu corpo, invado sua boca com a minha língua, a trançando com a dela, enquanto as mãos dela puxavam meu cabelo, as minhas percorriam seu corpo, até que as pousei em sua bunda, apertando, o que a fez arfar:

- Não podemos fazer isso... aqui... – ela diz, me fazendo voltar um pouco a razão.

- Está bem! – falo, a colocando de volta no banco do passageiro e respirando fundo, me acalmando.

- Ei! – a Luce segura meu rosto, me fazendo olhar para ela – não é como se eu não estivesse gostando, mas o lugar não é apropriado... – sussurra, abro um sorriso.

- Então se for em outro lugar, você aceitaria? – pergunto, o que a faz virar um pimentão.

- Provavelmente! – fala, me fazendo arregalar os olhos.

- Sério? – pergunto, surpreso.

- Sim! Eu quero ter você apenas para mim... – fala, levantado a cabeça – hoje! – diz, dou um beijo em sua testa – e antes que você pergunte, sim, eu tenho certeza do que quero!

Dito isso, não a questiono e apenas ligo o carro, nos conduzindo a um local precioso para mim, que creio eu, também se tornará especial para ela. 

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