[Pov's Lucy]
- Sting? - digo, enquanto minha boca se abre, espantada.
- Lucy! - ele vem e me abraça, leva um tempo, mas retribuo, até que ele se afasta - por que você sumiu? O que aconteceu? - pergunta, até que abaixa os olhos, vendo minha barriga e arregalando os olhos - vo-você, e-está grá-grávida!? - pergunta, gaguejando, incrédulo e de olhos arregalados.
- Sim… - falo, meio sem graça por causa do seu olhar.
- Lucy! - ele grita - por que você não me contou? - fala, preocupado, parando de gaguejar - eu teria assumido esse filho sabia! - diz e é aí que eu entendo o que ele estava pensando.
- Mas… esse filho não é seu! - digo, tentando não ser grossa e me soltando dele.
- Como? Esse filho, não é meu? - pergunta.
- Não! - falo - e respondendo a sua pergunta do porque de eu ter ido embora, foi porque eu não te via mais como um companheiro pra toda a vida! Eu não queria mais te enganar, por isso decidi ir embora, bom, isso e mais alguns motivos super importantes! Aí te deixei um bilhete, mas ele deve ter caído e imagino que você não viu… - falo, dando um mínimo sorriso.
- Espera, então, na real, você não tava nem aí pra mim esse tempo todo! - não era uma pergunta e sim uma afirmação - e que motivos mais importantes você teve? Hein!? - pergunta, irritado.
- Olha, você tá muito bravo, acho melhor conversarmos amanhã, com calma! - digo, tentando fechar a porta, mas ele a empurra, abrindo com tudo, enquanto eu, vou indo para trás, assustada - Sting…
- Não me chame de Sting! - grita, furioso - você me traiu! Sumiu e ainda não quer que eu fique bravo!? - grita, pegando no meu pulso e apertando, o que faz eu me curvar de dor.
- Sting… tá machucando! - digo, tentando fazê-lo voltar a si, mas não parece que isso vá acontecer.
- Cala a boca! Isso é muito pouco pelo que você me fez passar! - grita, levantando a mão para me bater, enquanto eu apenas fecho os olhos, esperando, mas quando o tapa não vem, sou obrigada a abri-los, arregalando os olhos e começando a chorar, aliviada.
- Natsu?
[Pov's Natsu]
Quando eu fui para a casa da Luce, imaginava que teria de acorda-la, não sei, mas chegar e encontrar o Sting, meu amigo, um cara super calmo, ameaçando bater na mulher que eu amo, era a última coisa que eu pensava que poderia acontecer.
Não sei nem como, mas quando vi, já estava ao lado de Sting, segurando seu punho e lhe dando um soco, que o fez soltar a Luce e cair de bunda no chão. Eu olhei para ela, vendo-a chorar, passei a mão em seu rosto e voltei a olhar para o Sting, que havia se levantado:
- Natsu!? - falou, confuso por eu estar ali - o que você pensa que está fazendo?
- Salvando uma mulher de apanhar de você! - grito.
- Sai da frente! Ela me traiu! Merece muito mais que um tapa! - fala, tentando pegar a Luce de novo, mas o seguro, o levando para fora da casa.
- Chega cara! - grito, o jogando para trás, o qual consegue se equilibrar - a Luce não tem culpa de nada!
- Como não!? Ela me traiu! E você ainda defende essa vadia! - grita.
- Não fala assim da minha mulher! - digo, ameaçador, o que o faz recuar alguns passos.
- O quê? - pergunta, enquanto eu suspiro, já estava mais do que na hora dele saber a verdade.
- A culpa não é da Luce e sim minha! Eu traí a sua confiança quando me apaixonei por ela… - falo, abaixando a cabeça - ela não tem culpa! Por isso, se tiver de bater em alguém, bata em mim! - digo, levantando a cabeça, pronto para encarar qualquer que fosse a punição.
O Sting chegou perto de mim, levantando a mão para me dar um muro, mas ele não completa o ato, apenas dá um tapa no meu ombro. Ele chora, como se não quisesse acreditar e sai, andando tranquilamente pelo rua, como se nada tivesse acontecido.
Olho para trás, vendo a Luce parada na porta da casa, vou até ela e lhe abraço, a qual retribui, ah, como senti falta desse calor, desse abraço… me separo dela, olhando em seus olhos, mas logo vejo sua barriga e é aí que minha ficha. Arregalo os olhos e olho para a Luce, que dá uma leve risada ao ver a minha expressão, pego e coloco minha mão em sua barriga, sentindo algo, ou melhor, alguém, chutar.
Abro o maior sorriso que posso, pois isso sim, era um milagre! Puxo a Luce delicadamente para dentro da casa, ela me guia, levando-me ao seu quarto. Nós nos deitamos e ela se aconchega em mim, enquanto eu, aproveito para abraça-la e uma de minhas mãos, repousa em sua barriga:
- Por que não me contou? - pergunto, a olhando.
- Como assim? Eu te contei! Mas você me falou coisas horríveis e que não queria eu por perto! - fala e eu franzo a testa - é verdade! Eu tenho o áudio e posso te mostrar! - diz, querendo se levantar para pegar o celular na cômoda, mas eu a paro - o que foi?
- Espera! Áudio? Quer dizer que você me mandou mensagem? - pergunto, vendo-a assentir - Luce eu perdi o meu celular tem meses! Nem sei aonde ele foi parar! Por isso eu tive de trocar de número! - falo, a deitando de volta na cama - quem quer que tenha te mandado esse áudio, está com o meu celular, quer dizer… - suspiro, pondo minha mão em sua barriga - até hoje, eu não fazia a menor ideia de que eu iria ganhar um filho! Então… - não aguento terminar de falar, pois começo a chorar, enquanto a Luce me abraça.
Choro por não poder ter acompanhado essa gravidez desde o começo, por tê-la feito chorar e magoa-la, sem dúvida! Eu beijo a barriga dela, fazendo promessas aos dois, mas principalmente a mim mesmo, pois eu não quero magoa-los nunca mais, já que eu, realmente e verdadeiramente, os amo e não quero viver longe deles:
- Luce… - sussurro, levantando a cabeça, vendo ela, chorando também - me perdoa por não estar aqui, quando você mais precisou! - peço, chorando, mas ela, seca minhas lágrimas com seus dedos, delicadamente e segura meu rosto entre suas mãos.
- Tá tudo bem agora! Eu não tenho que te perdoar por nada! Pois a culpa, não foi sua! - diz, beijando minha testa - agora você está aqui e eu sei, que não vai mais sair do meu lado, então não, eu não te perdôo, porque eu não tenho, o que perdoar! - fala e eu a beijo.
Algo delicado e calma, como quando a beijei pela primeira vez, mas naquele dia, não havia emoção realmente, hoje, a história é totalmente diferente e eu quero que continue sendo novo e incrível.
[Pov's Sting]
Eu sabia que a Lucy havia me largado desde que ela sumiu, mas não fui capaz de aceitar, eu queria acreditar que a minha Lucy, não faria isso e não era assim, mas vejo que me enganei, porém, a ficha só caiu quando eu a vi grávida daquela coisa rosa. Natsu não é meu amigo, não depois de ter roubado a minha garota e eu garanto que ele vai pagar por isso!
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Heart Rescue
Fanfiction"Amor. Uma palavra tão pequena, mas com um grande significado, mas que para mim, há muito tempo, não consigo entender seu significado. Meu nome, é Natsu Dragneel e eu sou um policial, casei há quatro anos com Lisanna Strauss, na época, eu podia jura...