13. i always do

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MELISSA


- Maryse! - Lydia falava vendo Maryse indo até ela. - A Clave ordenou que eu tomasse controle temporário desse Instituto. - ela ia até o painel de controle e mudava os códigos para sua estela. 

- Não. Ninguém nos informou. - Maryse franzia o cenho. Olhei para o lado e vi Max com o cenho franzido. Ele nunca tinha visto ninguém falar assim com sua mãe. 

- Max... - o chamei baixinho. - Sabe aqueles joguinhos de lógica mundanos que a gente costumava a jogar? - ele assentiu. - Estão no fundo do meu armário. Você pode escolher algum pra gente brincar? 

Os pequenos olhos do menino brilharam e eu pude ver a criança maravilhosa que Max ainda era, sem ambição por poder ou qualquer responsabilidade inútil. Ele se levantou rapidamente e correu em direção ao meu quarto. Me levantei e ajeitei minha postura para ir falar com Lydia, a dona da minha frustração por alguns dias. Parei ao lado de Izzy, que tinha o corpo tenso.

- Onde está Clary Fairchild? - Branwell perguntou, olhando para Alec. Um olhar que eu sabia muito bem o que significava. 

- Ela está no campo, treinando com Jace. - eu respondia rápido. 

- A filha de Valentim perambulando nas ruas de Nova York, com Jace Wayland? - ela arqueava a sobrancelha e eu dava de ombros. - O mesmo que liderou um ataque contra os vampiros sem autorização? Pois é, eu li os relatórios. - dei uma risadinha.

- E o mesmo que salvou esse Instituto várias vezes. Se você realmente leu os relatórios, então você saberia disso. - eu chegava mais perto dela. - Jace é um dos nossos melhores soldados. Se Clary está com ele, então ela está em boas mãos, Branwell. 

- Espero que sim. E, para o seu bem, toda Nova York. É melhor que toda sua jurisdição esteja protegida. - ela recuava um passo e ia em direção aos outros painéis. Passei por Maryse E Isabelle, que me olhavam sem acreditar, e fui em direção ao meu quarto. 

Quando entrei no meu quarto, esperei ver Max mexendo nos jogos, mas encontrei Alphen colocando um porta retratos em cima da minha penteadeira. 

- Você demorou. - ele falava de costas. 

- O que você está fazendo aqui? - eu perguntava, jogando minhas luvas de boxe na cômoda e parando ao lado da mesma. Quando Alphen se virou, pude ver seus olhos com lágrimas e eu pude ver a foto na moldura. Era uma foto minha e de Raphael, ambos sorrindo para a câmera. - Alphen...

- Eu vou me casar. Não que isso seja uma novidade para você, não é mesmo? - ele falava com um ódio que eu nunca pensei que ele fosse capaz de sentir por alguém. 

- Espera aí, você tá colocando a culpa disso em cima de mim? - eu franzia o cenho e ele dava de ombros. - Eu não vou me desculpar por não ser perfeita o suficiente para os seus pais não me escolherem para ser sua esposa. Afinal, você tinha que avisar a eles que essa coisa não existe mais. Estamos no século XXI e não na Idade Média! - eu descarregava tudo o que eu estava sentindo. 

- Se você fosse, eu não gostaria de você. - ele falava. Ele tinha bebido? - Eu me pergunto se, por via do destino, eu fosse um vampiro canalha, você gostaria de mim. - eu arqueava as sobrancelhas. 

Como se jogar a culpa do noivado dele em cima de mim não fosse o suficiente, ele estava com ciúmes de Raphael. Não era minha culpa se os seus patéticos pais não sabiam que essa coisa não existia mais. Mas, diante aquela situação, eu via uma oportunidade de acabar com quaisquer relações que eu tinha com Alphen. Agora que ele ser a 

Institute | shadowhunters.Onde histórias criam vida. Descubra agora