05 - party party ²

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Maxiney Carew

Já tinha chegado na festa tinha uns dez minutos, e estava sozinha, simplesmente sozinha, ao redor de várias pessoas bêbadas, algumas até drogadas e outras se pegando, eu realmente odeio minhas amigas. Comecei a me espremer entre aqueles corpos suados, na esperança de chegar até um lugar mais vazio daquela festa. Comecei a caminhar até que esbarrei com algo, ou melhor, alguém.


— minha nossa, me desculpe.. — disse ao ver a mancha vermelha que havia se formado na blusa do garoto em minha frente.


— caralho, qual é a porra do seu problema sua vadia? — ele praticamente berrou, o que me fez no mesmo momento apertar meus ombros e recuar, porém, foi em vão, o garoto me puxou pelo braço, me me jogando na parede.


— o que você está fazendo, me solta, você tá e machucando — disse ao sentir o mesmo apertar meu braço. Senti minha garganta dar um nó e uma ardência começar a subir por meu nariz.


— agora você vai ver o o que vai acontecer por ter derrubado essa merda de bebida em mim, sua vadia — ele disse se aproximando de mim enquanto puxava meus fios castanhos, fechei meus olhos e por alguns segundos comecei a escutar uma gritaria, assim que os abri, vi o garoto que tinha me pego no chão com o nariz sangrando.


— você está bem? — olhei para cima e vi um garoto loiro que me olhava com certa preocupação. cheguei para trás recebendo um olhar confuso do loiro — ei, relaxa, não vou te machucar, na verdade, eu que estou machucado — ele disse soltando um riso nasalado, e só assim percebi que ele estava com um pequeno corte na superfície de seu lado superior.


— meu deus, olha o que eu causei, eu sabia que não deveria vir para essa festa, nem vestir essas roupas, que droga — disse já sentindo meu rosto queimar e minhas bochechas ficarem molhadas


— ei, calma — o garoto disse não sabendo muito bem como reagir ao acontecido, e em questão, abraçou a menina de um modo calouros e acolhedor


Fiquei meio receosa ao receber aquele abraço, mas logo procedi  ao mesmo, aquele abraço foi tão bom, foi tão... eu não sei, não foi apenas um abraço, assim que isso passou por minha cabeça, sai daquele abraço.


— eh... eu vou embora, obrigada — disse sentindo minhas bochechas ficarem quentes e coloquei minhas mãos na mesma, porque motivos eu estava assim Deus.


— sozinha? não, eu te levo, ah, você deve ter um namorado né, então tudo bem, tchau — o garoto disse se virando para mim enquanto colocava suas mãos em sua nuca.


— ah... eu não tenho namorado, e... vim com minhas amigas e o namorado de uma delas, Hunter, e nesse momento, eu não faço nem ideia de onde elas estejam, e se você puder me levar, estaria muito grata — disse rápido e respirei fundo vendo um pequeno sorriso brotar nos lábios do garoto enquanto fala e logo uma expressão confusão nascer em seu rosto.


— espera, você conhece o Hunter? ele é meu melhor amigo — ele disse abrindo um sorriso, que meu deus, só agora eu percebi o quão maravilhoso era, meu deus, por que eu estou pensando nisso. balancei minha cabeça afastando meus pensamentos.


— sim, na verdade eu conheci ele hoje, mas parece ser um cara legal — sorri de lado tirando uma mecha de cabelo que tinha caído em meu rosto.


— sim, ele é um cara bem legal. ah vamos logo, eu estou aqui enrolando e você deve estar querendo ir embora, desculpe. — ele falou meio receoso e começou a caminhar até um carro preto fosco com um vidro fumê.


— eu espero que você tenha habilitação, se eu for presa por sua causa, minha mãe vai ficar muito chateada comigo. — disse entrando no carro e colocando o cinto de segurança, o garoto ligou o carro e deu partida, sem ao menos colocar seu cinto, que merda ele estava fazendo.


— você não vai colocar seu cinto não?  meu deus, olha a velocidade que você está, jesus o que eu fiz para merecer isso, nunca nem beijei, ainda sou vir... — tapei minha boca ao perceber o que estava falando e percebi que já havia chegado em minha casa, desci do carro fechando a porta e correndo até o portão, mas antes eu tive que passar um mico, acabei tropeçando e caindo no chão , juntei minhas coisas e entrei no quintal.


— EI, ME DA PELO MENOS SEU NÚMERO, AH, E EU NEM SEI SEU NOME — escutei a voz do garoto e e deixei um sorriso discreto brotar em meus lábios, mas por que eu estava sorrindo por isso Deus?


— OBRIGADA PELA CARONA — disse entrando em casa, joguei minhas coisas no sofá e me joguei no tapete, pensando no que aconteceu.


xoxo; ju


eu tô sem criatividade nenhuma para escrever então me desculpem essa bostinha ♡

innocente girl » blake grayOnde histórias criam vida. Descubra agora