6° Capítulo

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Conhecendo uma parte do Daniel Francisco

E lá foram entrando na casa. Uma das coisas que ela notara, era que a casa era cheia de segurança.

Ela sentiu-se um pouco incomoda. "Porquê a casa está quase cheia de seguranças?".  "Será que ele é tão importante assim para querer tanta proteção destes homens? " -pensou ela. O homem ao seu lado, ao ver o descontentamento estampado no rosto da garota, fez a questão de dispensar alguns seguranças. Não queria que ela se sentisse presa e vigiada. Certo que aquilo só seria naquele momento. Porque ele teria de colocar um na sua cola para segui-la para onde ela for. A intenção dele não era de mantê-la insegura e presa. Ela estará livre para sair e entrar a casa. Mas claro, ela teria que seguir um horário para saídas e entradas. Nada de chegar muito tarde de sei lá onde ela queira ir.

   A casa era fascinante. Pela beleza passava até a casa dos seus sonhos. Aquela casa era deslumbrante e palavras lhe faltavam para completar. A casa era quase toda feita de mármore, os cômodo era maiores numa só cor. Que é branca, foto este que deixou-na mais intrigada.

   - Por quê branco? -indagou ela.

   - Simplesmente porque o branco transmite a paz e a pureza das coisas.

- Hum... -murmurou ela.

    Continuou explorando a casa sendo que a Miranda estava esparramada num daqueles sofás brancos cobertos de couro.

     - Muito confortante. -disse ela. - "Eu tenho que fazer este homem gostar de mim. Quero toda esta fortuna para mim. No final farei a mesma coisa que fizera com o Fernando " pensou ela.

Enquanto a isso, a Micaela encontrava-se ainda explorando o lugar. Era tanto luxo que tinha até medo de tocar em alguns objetos com medo de suja-las ou deixá-la caírem e quebrarem-se.

- Eu adoraria muito continuar contigo te apresentando o resto de cômodos. Mas acredito eu que farás o bem gosto da casa. E não tenha medo. A partir deste momento, a casa é tua. Podes tocar em qualquer coisa ou pegares para ti o que quiserdes. Tive um problema nos negócios e tenho de sair rapidamente. -disse ele deixando a no corredor. - E, um pouco mais afrente, na terceira porta à direito é a biblioteca. Se quiseres, podes ir lá. São vários livros que com certeza gostarás de tê-los como companhia. Eu serei a tua principal, mas nem sempre estarei aqui. -disse ele.

- Muito obrigada por isso. Nem sei como agradecê-lo.

"No dia certo saberás minha bela jovem" -pensou ele.

- Não tem de quê! -disse ele deixando-a mais solta e mais tranquila. Com certeza a seguinte caminhada é para a biblioteca.

- Daqui à... -ele parou de falar reparando as horas no relógio do seu pulso continuou. - Exatamente 15 minutos terás de descer para alimentar-se. É só chamar o Vicente chefe da cozinha que dará a ti e a tua tia algo de comer.

- Está bem! -agradeceu ela tímida.

- Sempre tímida. -afirmou ele depositando um selinho na testa da miúda.

Foi naquele momento que sentiu uns friozinho na espinha. Ela não recebia carinho desde a morte do seu pai Fernando. Isso tocou-a e fez com que ela recordasse daqueles momentos. -uma lágrima rolou pelo seu delicado rosto, percebendo isso o Daniel enxugou a pergunta o que se passava.

- Nada. Apenas uma recordação cafona minha! -disse ela não dando muita importância naquilo.

- Cafona algo que te faz chorar? Lembraste de algo importante? Ou de alguém querido que deixaste na tua antiga cidade?

- Sim e não!

- Explique-se!

- Meu pai. -começou ela e lá estavam as lágrimas de novo.

- Shiiii, não chores. Não fale nada, não lembre destas coisas. -disse ele abraçando-a. -Queres que eu te leve ao teu quarto? -questionou ele.

- Por favor...

Seguindo os corredores, um cômodo depois da biblioteca, ele disse-a.

- Este é o teu novo quarto.

Abrindo a porta, ela deparou-se com um cômodo todo branco. Com todas as coisas em branco. Espaçoso e lindo.

Começou ela a chorar de emoção. Daniel vendo que não podia deixa-la naquele estado sozinha com uma tia louca que certamente não ajudaria em nada, decidiu pedir desculpas ao seu superior avisando que ele tinha que resolver algo muito importante e que ele mandaria o seu fiel e chefe dos seguranças Carlos resolver o problema.

Deixou o interfone no bolso da calça e aproximou-se dela.

- Isto é demasiadamente demais para mim. Eu quero um quarto mais simples. Isto é um sonho. - disse ela.

- Este é o único quarto que mandei arrumarem para ti. Os outros não! Podes alternar a decoração. Coloque ou mude o que quiseres. -disse ele

- Um quarto dos empregados. Seria mais razoável que toda está luxúria.

- Isso não acontecerá. Não és minha empregada portanto, este é o único quarto que podes ficar.

- Posso abraçar-te?

- Por favor...

- Por quê estás a fazer isso?

- Faço isso porque quero e posso! Amanhã legalizarei a papelada para voltares  à escola. -disse ele sussurrando no seu ouvido.

- Minha tia pediu que fizesse isso? -indagou ela separando se dele.

- Não.

- Por quê fazes isso? Eu nem sei como farei para agradecer ou pagar pela vida que estás a dar-me.

VENDIDA A UM ESTRANHO (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora