Capítulo narrado pela Micaela
Depois de termos presenciado a encantadora dupla "melodia da alma" continuamos com o nosso caminho até a lanchonete onde lá adquirimos o nosso lanche.
Estávamos sentadas em uma daquelas mesas quando uma figura atrás da Skévia chamou minha atenção. Ele não estava olhando para mim. Mas o seu sorriso chamou a minha atenção, a forma como falava e a forma como comia. Eram fascinantes. Com certeza terei uma paixonique por ele...- Melhor desviar o olhar antes que uma certa piranha descubra... -disse Angelina.
- Hã?! Eu? Porquê? Quem?-atrapalhar-me-ei toda! - O nome dele é Yuol. Ele é comprometido e a namorada é ciumenta e muito controladora. -disse Laura.
- Alguém disse Yuol? -perguntou Mary.
- Sim... Não... Dissemos Angel e eu em uníssono. - E a namorada dele é ela... -Disse Angelina ao meu ouvido!
- Vocês são minhas amigas e sabem o quanto eu amo o meu namorado e o quão eu sou
ciumenta. - deixou claro a Mary sem querer que alguém se intrometa no relacionamento dela.- Desculpa! Eu não sabia... -ponderei.
- Sem problemas amiga, és nova aqui e não tens culpa de ter reparado naquela escultura bem feita! -disse Mary com os olhos nas feições do namorado.
Quase tive inveja dela, mas não. Eu não posso sentir inveja de ninguém.
- que bom Mary. Parabéns. -felicitei. -A quantos anos estão juntos?
Ela exitou- A duas semanas.
- Hãmmm. Pensei que tivessem anos.
- Ele não me notava. Só me notou no dia do meu aniversário em que dei-lhe um beijo forçado na frente de muitas pessoas. Tipo primeiramente tive de ganhar muita coragem de gritar pra todos o quão apaixonada eu estava por ele. Depois disso, em passos lentos fui chegando mais perto dele e dei-lhe um beijo na boca. -Narrou ela parecendo perdida em suas memórias.
E eu claro, fiquei incrédula com aquela atitude! É muita coragem.
"Menina maluca esta!Muita coragem da parte dela". -pensei.- Que bom. -finalizei o assunto. O sinal tocou e tivemos que terminar o nosso lanche nas pressas e voltamos para a turma.
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O sinal tinha tocado a 10minutos atrás e eu estava ali parada, a espera que alguém viesse buscar-me. Certo que eu não sabia quem seria a tal pessoa. Mas mesmo assim, fiquei na frente da escola a espera que alguém viesse buscar-me.
O pior de tudo é que não tenho nenhum celular para avisar ao Daniel que já sai. Se eu recordasse perfeitamente do caminho, estaria voltando!
- Oi... Tu és a Micaela? Se sim desculpe-me pelo atraso. Tinha me esquecido de levar-te à casa.
Era o Yuol. Eu sei porque ao aproximar-se de mim senti o meu coração batendo forte como se já tivesse sentimentos por aquele mocinho lindo.
Não precisei virar, pois ele mesmo apareceu na minha frente. Quase congelei. "Ele é alto"! -Pensei. Mas eu não posso reparar nele. Ou posso? Estaria eu a atrair minha amiga se repará-lo? Acho que não...
- És sim ou não? -perguntou ele impaciente.
Mantei-me quieta.
Por quê ele estaria estressado? Qual mal eu fiz a ele? Por quê as pessoas não podem simplesmente serem simpáticos?
E tão difícil assim ser gentil com pessoas?
- Vais ficar calada só pensando e fazendo essas carretas ou vais responder-me?
- Sim. -afirmei.
-Então vamos e pare de encarar-me desta forma.
Estive encarando ele? Mas como? Por quê? Quando? Eu só pensei em repará-lo e não olhei.
- Vens ou ficas?
Ok. Ele é... Simplesmente não é gentil.
Segui-o. Caminhamos um bocado e chegamos a um carro. Carro? Ele pode conduzir?
"Qual é a idade dele"?
- Qual é? Tu és tão lerda assim? Como é que ele foi capaz de escolher alguém tão assim?- indagou ele com uma certa ignorância na sua voz.
- Assim como?
- Simples, ingênua e boazinha.
- O que isso tem de errado?
-Nisso nada! Eu que estou mal por ter que ser o seu segurança pessoal.
- O quê? Mas porque? -questionei indignada.
- Faça essa pergunta a ele e não a mim. Agora entre logo no carro porque ele está com saudades suas. Disse ele com um sorriso debochado nos lábios.
" Besta ".
Entrei no carro sem nenhuma questão por fazê-lo.
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- Como foi o teu primeiro dia de aulas? -indagou o Daniel. - Para quê reclamar se na verdade fora muito bom?
- Bom. Fiz amizades. -soltei sem delongas.
- Que bom. -disse ele levando o copo de vinho a boca.
- Hummm. -pensei em questionar! Da mesmo para reclamar ou ficar na minha?- O Yuol... Ele é...
- Yuol... A partir de hoje ele deve ser teu melhor amigo. Isto é, ele sempre deve estar notificado das tuas ações.
Amigo? Será mesmo possível fazer amizade com aquele ser?.
- Ele não vai querer ser meu amigo!
- Ele vai sim. -afirmou Daniel.
- Ele não foi com a minha cara! Ele não gostou de mim.
- Ele é assim. Simplesmente achou essa tarefa muito irritante. Mas ele se acostuma.
Eu tinha mais perguntas por fazer tipo, por quê eu preciso de um segurança. É por temer que eu fuja ou simplesmente para vigiar-me sem nenhuma necessidade?!
- Tu pensas demais! -exclamou ele. -o que te deixa tão pensativa? Não estas satisfeita com a escola? -perguntou ele preocupado.
Como não estar satisfeita com a escola? Eu conheci pessoas legais lá, receberam-me de mãos abertas. Sinceramente sobre a escola estou mais que satisfeita.
- Não é isso! Eu adorei aquela escola. Conheci pessoas novas ganhando amigas e os professores também são muito gentis.
- Então o que te preocupa?
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VENDIDA A UM ESTRANHO (Em Andamento)
RomanceAs vezes, a inocência pode levar-nos ao abismo, como pode também levar-nos ao além. É depois de sofrer, de ser boa demais, de ser inocente com um "sim" sempre na ponta da língua, que depois de uma decepção maior toda a inocência parte. As coisas com...