Irineu

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Agatha

Acordei e vi que estava caída no meio da metrópole em ruínas. O que aconteceu? Só lembro de estar correndo junto com a Isa e a Ângela, ai eu tropecei em algo e cai. Devo ter desmaiado já que quando eu estava correndo era dia, agora já está anoitecendo.

Olho para trás para ver no que eu havia tropeçando e vejo o corpo da Gabi jogado no chão, seu pescoço estava roxo, acho que ela foi enforcada até a morte. Já é o quarto corpo que vejo hoje.

Me levanto e volto para o vilarejo e vejo que as luzes do salão estavam acesas, talvez as meninas tenham ido pra lá.

Entro no salão e encontro Isabella e Ângela conversando.

- E ai galera! - Falo chamando a atenção delas.

- Como você está viva?- Perguntou Isa olhando para mim.

- Como assim?- Questiono, era para eu estar morta?

- Você não se lembra? Estavamos fuvindo de um demonio.- Falou Ângela me encarando.

Me aproximo e puxo uma cadeira para me sentar.

- Eu vi o corpo da Gabi na floresta.- Falo para elas.

- Eu falei pra puta não sair, ela não me escutou, deu nisso!- Diz Isa se alterando.

- Tá todo mundo morrendo...- Falou Ângela.

Logo escutamos um barulho na porta, ficamos alertas e esperamos a " pessoa " abri-la. A mesma é aberta com tudo revelando uma Aline de top branco, mini saia preta e descalça.

- Cheguei nessa porra.... Ué, cadê a festa?- Perguntou Aline vindo em nossa direção.

- Onde é que você estava? -Perguntei  Puta da vida com ela.

- Sei lá, antes eu estava com um garoto, ai eu apaguei e acordei em um putero...- Ela fala mas é interrompida.

- Ou seja, sua terra natal.- Fala Ângela.

- Também, ai eu fui embora!- Completou Aline

- Como que isso aconteceu? Perguntou Isa.

- Irineu... vamos falar sobre o trabalho? Agatha, consegue chamar a Carol e a Gabi? - Aline pergunta se jogando em outra cadeira.

- Se você tiver um tabuleiro ouija eu até tento. - Falo pra ela.

- Oche... como assim?- Pergunta para nós.

- Resumindo? Thalia, Daniel, Carol e Gabi foram mortos!- Falou Ângela diretamente.

- Delicada...- Resmungo.

- Atá foda-se.- Falou Aline dandos de ombros.

De repente escutamos outro beck na porta, resolvi me aproximar para ver melhor o aue estava acontecendo e vejo que antes havia uma barreitá de sal na porta, agora ela estava espalhada...FUDEU!

Do nada,  a porta se quebrou em pedaços revelando o homem da festa.

- FUDEU!- Falo andando para trás.

Ângela se vira para a parede discretamente e começou a desenhar algo.

- Sabe..... vocês humanos são muito ingênuos, bobos, ignorantes, não sabem nada sobre o que acontece ao seu redor, vocês quatro foram as únicas que conseguiram me retardar, vocês são mais intereçantes...- Fala o cara,ou demonio, se aproximando.

- O que você quer dizer com Isso? Quem é você? - Pergunto tirando coragem do cu.

- Onde estão meus modos? Eu sou Astarot  ... reconhecem o nome?- Perguntou se aproximando a passos lentos.

- Você é um demonio...- Falo em voz baixa, porém, ele conseguiu escutar.

- Isso mesmo criança... sabe, eu até mataria vocês... mas meu mestre irá adorar conhece-las.- Fala se aproximando mais.

- Hoje não senhor demonio!- Falou Ângela chamando a atenção dele e consequentemente a minha.

Olhei o que ela havia desenhado e vi que o símbolo foi feito com algo vermelho. Ela colocou a palma da mão no meio do símbolo e logo o demonio desapareceu.

- O que foi Isso? - Pergunto para ela. Percebi que seu braço estava sangrando, agora entendo da onde veio a " tinta vermelha".

- Sigilo de banimento, temos meia hora até ele voltar. Vamos embora!- Falou e saímos de lá.

Fomos cada um para sua casa, imaginado como seria o dia seguinte.

As Desventuras de um quarteto não tão fantástico: 1°ATOOnde histórias criam vida. Descubra agora