Aline
Já estava anoitecendo e logo não conseguiríamos enxergar o caminho. Eu estava cansada e com fome e pude reparar que uma tempestade se aproximava. Mas não reclamei.
Ainda estavamos na floresta o que me deixava ainda mais tensa pois a floresta é muito fechada e logo não conseguiremos enxergar um palmo a frente.
- Não é melhor pararmos para descansar?
Perguntei parando em um espaço pequeno entre as árvores onde seria o lugar excelente para montar um acampamento.
- Ela tem razão, precisamos descançar e amanhã teremos que atravessar um rio se quisermos tentar chegar ao destino.- Falou Ângela parando junto comigo.
- Está no mapa esse rio? - Perguntou Isa parando junto com Agatha.
- Não, mas notem como o ar aqui é mais umido e olha como a mata esta ficando mais fechada para frente, isso é sinal de solo fértil. Geralmente as beiras de rios e corredeiras são assim. - Completou Ângela encarando elas. Caralho, acho que ela é navegadora e rastreadora também
- Então vamos acampar aqui, mas temos um problema, alguém trouxe barraca? Pois parece que vai chover e está ficando muito frio.- Perguntou Isa largando a bolsa.
Todas nos entre olhamos de boca aberta, nenhuma de nós havia pensado nisso. Na verdade, achávamos que não passaríamos nem da primeira floresta.
- Eu trouxe, ela cabe quatro pessoas. Apertadas mas cabe.- Falou Ângela largando a bolsa no chão.
De lá ela tira uma embalagem em forma de paralelepípedo do e abre o zíper revelando o que parecia ser uma lona grande com várias varetas.
- Tá legal, é o seguinte; Angela monta a barraca enquanto eu e a Aline vamos pegar madeira para uma fogueira e Agatha, você vai com Ártemis caçar algo pra ela comer. - Falou Isabella me arrastando pra dentro da floresta.
Nos afastamos um pouco e pude ouvir alguns trovões indicando a tempestade que se aproximava.
- Acha que a chuva vai ser muito forte? - Perguntei inocentemente para Isa que estava de costas para mim.
- sinceramente? Espero que não, ou morreremos congeladas.- Disse se virando para mim e voltamos para o acampamento com varios galhos secos e alguns pedaços de madeira.
A barraca estava montada e Agatha já havia voltado com Ártemis e.... um coelho morto? Bom, pelo visto Artemis irá comer melhor que nós está noite.
- O que iremos jantar essa noite? - Perguntou Agatha enquanto montavamos a fogueira.
- O Rio é próximo e tem um coqueiro aqui perto, já volto.- Falou Ângela sumindo na mata.
Se passou alguns segundos e a fogueira já estava pronta com uma pedra por cima parecendo uma chapa, Ângela voltou com quatro metades de um coco cheios de agua. E os colocou em cima da chapa com a intenção de fervela.
- O que você tá fazendo? - Perguntou Agatha vendo Ângela fuçando a própria mochila.
Ela retira quatro embalagens em forma de copó de macarrão instantâneo e os deixa do lado da fogueira.
- Bom, com esse frio nada melhor que um miojo pra esquentar.- Falou olhando para a fogueira.
Por estar começando a esfriar mais ainda pegamos outro casaco. Para colocar por cima de nossas blusas. Ou jaquetas, no caso da Ângela.
Assim que a água ferveu ela a colocou dentro dos copos e esperamos mais um minutinhos até começarmos a consumir a sopa. Enquanto Ártemis se deliciava com seu Coelho.
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As Desventuras de um quarteto não tão fantástico: 1°ATO
Aventuraquatro garotas com uma vida normal se metem em uma encrenca que envolve não só elas como também pode envolver o mundo todo, que por acaso não é o mesmo de séculos atrás.